SÓ QUERIA SER AMADA "Livro 2"

CAPÍTULO 3

NOAH SANTINY

Porra, não via a hora de chegar no meu lar e me sentir um pouco mas leve. Desde a última briga que tive com Sônia até que ela anda calada, mesmo que as coisas não tenham saído como planejado, tenho certeza que de que ela vai fazer de tudo para me infernizar ainda mais do que já infernizar.

Voltei para meu antigo apartamento, Sônia simplesmente se trancou no quarto desde que voltamos. Agora estou aqui no meu escritório resolvendo as coisas que deixei pendente, no caso um colega de alguns tempos atrás. Dante Xenakis estava interessado em ser meu sócio, mas como meu mundo virou derepente, apenas joguei tudo para o alto.

Marquei uma nova reunião com ele, Gael mesmo tendo suas ideias malucas, devo admitir que essa foi uma das melhores. Mark sempre posta seus novos investimentos, sem falar que cada dia as boates estão ficando famosas e o filho da puta é sortudo, sempre sai nas fotos com uma mulher diferente.

Acabo lembrando da minha vida, sempre com uma mulher diferente, e olha que eu nunca prometia nada. Logo percebo que aquilo não era a vida que eu queria para mim, perdi à única mulher que realmente me interessava. Fecho os olhos lembrando da vez que Susan estava bêbada, foi tão diferente ter ela comigo. Vê-la dormir tão tranquila foi ainda melhor.

Só de saber que não provarei de seus lábios, Thor fica até doente. Deixo as lembras de lado, olho assustado para minha querida esposa que estava com algo em mãos me olhando com ódio, já que desde que ela perdeu o bebê, só tem essa expressão.

- O que você quer agora Sônia, não percebe que estou ocupado. - Volto para as papeladas sobre minha mesa, essa porra tá uma bagunça, preciso urgentemente de uma secretária para me ajudar a si organizar.

- Você é um cretino Noah. - Lá vem, tava demorando. Só pode mesmo ser um grande castigo, é a única explicação que tenho para isso. - Você só voltou para New York por causa dela.

- Dela. - Repito sem entender o que essa louca tá falando. Me levanto cruzando a porra dos braços olhando cansado para Sônia que não cansa de me importunar. - De quem você está falando Sônia?

- Disto seu miserável. - Sônia joga a foto de Susan sobre minha mesa, olho bem a foto, nem me lembrava mas dela, achei que tinha destruído todas. Essa foi tirada no casamento do meu irmão, a filha da mãe se recusava à sair na foto comigo. Foi até que foi engraçado obriga-lá se juntar a mim nesse dia, mas também foi no mesmo dia que fiz burrada. - Ainda tem coragem de ficar olhando essa palhaçada seu imbecil.

- Aonde você encontrou essa foto Sônia? - Pergunto sem paciência com sua histeria do cão.

- Não importa Noah, o que realmente importa aqui é a sua cara de pau de nem si quer negar o óbvio. Você voltou por ela.

Deixo meu estresse de lado, Sônia tem razão quando diz que voltei por ela. Mas Susan não está aqui, essa hora deve está com algum namoradinho correndo pela praia, deixando com que outro filho da puta a toque do jeito mas íntimo. Meu sangue ferve só de pensar ou imaginar tal cena.

- Sônia, não vou brigar ou gritar, você sabia o motivo por mim ter casado com você. Agora se tem alguma dignidade, me dê o divórcio. - Pego a foto, seu olhar chocado lançado para mim era de fazer um se sentir mal, mas foi ela quem provocou. - Espero não vê-la mas no meu quarto, está proibida sua entrada.

Deixo sozinha e sigo para o meu santuário querendo silêncio, pego a foto olhando pela última vez, jogo na gaveta sabendo que preciso sair um pouco. Mando uma mensagem para meu amigo que com certeza vai me xingar até não querer mas. Henrico é o único que me escuta quando quero desabafar, até onde sei, pago muito bem para ele me ouvir mesmo sendo só besteira.