CAPÍTULO 29

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NOAH SANTINY

Fico encostado no carro observando Susan sumir do meu campo de visão, me segurei bastante para não sair do carro e bater no Dante, ele não sabe perder e muito menos a hora de parar. Coloco os óculos escuros no rosto, sigo para o carro, dirijo sem pressa, no caminho mando várias mensagens para Susan mostrando o quanto já estava sentindo sua falta.

Tudo bem que pareço um desesperado, mas não consigo mas ficar longe do seu cheiro, me viciei sem perceber e agora não vivo sem aquela mulher. No caminho para casa dos meus pais, paro numa joalheria perto do centro Park, no shopping tinha várias lojas, deixo o carro estacionado e sigo com um dos meus seguranças para a tal loja.

Dentro do local, veio várias mulheres que supostamente trabalha aqui, cada a tinha um sorriso de fazer um sair correndo.

- Em que podemos ajudar senhor Santiny? - Uma delas pergunta se aproximando demais, aquela porra estava me incomodando. 

- Aceita uma taça de champagne senhor Santiny, temos vinho se preferir. - Diz a loira dos peitos enormes, não compreendo porque as mulheres gostam tanto de mudar o físico do corpo, ignoro seguindo para o sofá, se eu contasse uma coisas dessas para o pessoal, era capaz de me zoarem para o resto da vida.

- Quero o gerente aqui imediatamente, e aceito um copo de água com gelo. - Pego meu celular vendo uma só mensagem da minha encrenqueira.  As meninas logo saírem me deixando mas a vontade.

Nem demorou muito e logo Fabri veio todo nervoso parando na minha frente com cara de quem estava comendo sua secretária num momento nada oportuno.

- Bom dia senhor Santiny, quando as meninas me disseram que o senhor estava aqui, vim o mas rápido possível. - Pego meu copo de água colocando numa mesinha do lado, olho para o mesmo com cara de quem não quer saber de ladainha, Fabri olha nervoso para os lados como se estivesse com medo de encontrar alguma coisa fora do lugar.

- Obrigado pela cooperação Fabri, mas não tenho tempo para pessoas superficiais, se é que me entende. - Falo com toda minha boa vontade e sorrio para ele.

- Compreendo sim, sabe que somos uma empresa muito digna senhor, estamos sempre disposto para fazer o nosso melhor para pessoas como o senhor. - Fico surpreso, faço sinal para que pare de me bajular.

- Fabri, só vim aqui porque preciso de um anel, mas quero que seja o anel onde uma mulher fique sem palavras. - Tento fazer com que ele me compreenda, Susan merece o melhor, sei que faz pouco tempo que estamos juntos, mas parece uma eternidade e não vejo a hora de tornar minha mulher.

- Acho que sei mas ou menos, basta o senhor me passar as medidas do dedo dela, se o senhor aprovar, pode levar ainda hoje senhor Santiny. - Deixo Fabri fazer seu trabalho e presto atenção em outra coisa que não seja o celular.

Saio da loja agradecendo o mesmo que me da boa sorte, sorrio para o belo anel, espero que eu tenha feito a escolha certa, Susan será a mulher mas feliz do mundo assim como estou sendo ao seu lado.

Dirijo com calma observando melhor a cidade, observo os carros  passar  voando sem destino, crianças correndo, vários ciclistas  passando por mim com pressa e por último de todos olho para o céu nublado.

Paro no condomínio da casa dos meus pais, entro no local vendo várias malas espalhadas pela sala, tiro o óculos observando meu velho fazer força com a mala da minha mãe, pôs só ela que tem mania de levar muita coisas quando eles decidem viajar.

- Pai. - Chamo ajudando com a última bagagem que de fato estava pesada.

- Graças a Deus Noah, sua mãe ainda vai me enlouquecer, está tudo uma bagunça desde a hora que você levou Susan no aeroporto.

SÓ QUERIA SER AMADA  "Livro 2"Onde histórias criam vida. Descubra agora