Atônito,paralisado,fora de si. Era assim que Tony se sentia.
Talvez dirigir nesse estado não fosse bom,mas Pepper estava viajando, Happy estava com ela e ele estava muitíssimo preocupado,então descer o elevador,entrar num dos seus carros e dirigir automaticamente até um bairro do Queens era o que ele estava fazendo.
Suspirando Tony finalmente disse algo. - Qual o estado médico do Peter Sexta? - Ele perguntou,duvidando se queria mesmo saber a resposta.
- Peter Parker não deu entrada no hospital chefe. - A IA negou,fazendo Tony franzir o cenho.
- Espera,o que? - Ele perguntou confuso.
- May Parker quem o fez chefe. - Ela diz e Tony agradeceu por estar com o pé no freio e não no acelerador. Ele inclinou o corpo para frente,respirando com certa dificuldade ao ouvir o som dos pneus contra o asfalto molhado.
- Qual o estado dela? Podemos tranferir ela? Chama o Stephen,chama o Bruce... - Tony pediu. - Chama a Cho,chama a Cho. - Ele pediu por fim. - Podemos transferir ela para a baia médica do complexo...
- Não poderemos transferi-la chefe. - Sexta interrompeu seus planejamentos.
Tony pôs o cotovelo na janela,levando o rosto a mão. - Por que...? - Perguntou baixo,temeroso pela resposta ser muito ruim. Ele pensava se May estava sofrendo tanto e se Peter estava como ela,se não até pior,esperando o seu atendimento.
- May Parker está morta senhor. - Sexta informou e sentindo seus lábios se entreabirem e o ar lhe faltar,Tony puxou a trava do carro,abrindo a porta e saindo do mesmo.
Ele segurou os joelhos e puxou o ar. Era pior. Bem pior do que ele era realmente capaz de imaginar.
Não.
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Deixar o carro no meio de uma rua deserta não era bom,muito menos certo. Andar um quilômetro e meio, cambaleando e sofrendo uma provável crise de ansiedade também não. Mas quem disse que Peter perder a sua pessoa preferida no mundo era?
'Se ela souber vai pirar,e quando ela pira eu piro também. - O adolescente se desesperou e Tony ergueu as sobrancelhas,segurando um sorriso ao ver que ela era importante para ele.'
' - Ôh garoto. - Tony estalou os dedos. - Eu tô tentando revisar um artigo sobre luminosidade se não estiver interessante avisa. - Pediu irônico e Peter rolou os olhos,tirando a atenção do celular.
- É que hoje é o aniversário da May e eu tô tentando me lembrar quantos anos ela faz para comemorar alguns a menos. Já fazem alguns anos que a tia May faz trinta e quatro... Acho que vai acontecer outra vez - O adolescente sorri divertido.'
'Ele entrou no laboratório,e Tony pôde ouvir a porta automática se fechando,o que o fez subir os olhos. - É May... - Ele murmurou,e Tony percebeu que ele segurava o celular com o queixo e o ombro. - Sim tia. - Ele sorri leve,jogando a mochila na mesa e segurando o celular,agora com a mão. - É eu sei,pois é. - Pareceu concordar com algo dito do outro lado da linha. - É. Tá bem. Então tá bom. - Ele debochou e Tony sorriu, focando a sua atenção na conversa. - Eu também te amo. - Ele garantiu,com a voz suave. - Tipo muito? - Peter fez uma careta,para logo depois sorrir. - Quantas vezes o Peralta disse show. - Sorriu abertamente,e ampliou ainda mais o seu sorriso ao ouvir uma provável resposta. - Tipo todas as falas em terceira pessoa do Terry também. - Peter sorriu nasalmente. - Eu vou sim. - Ele garantiu leve. - Também larbo você. - Sorriu, tirando o celular da orelha para finalizar a chamada,e antes que Tony pudesse dizer algo ele ergueu uma mão. - Nem comece. - Ele pediu,se referindo as brincadeirinhas.
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Complicadamente Pai
FanfictionInstinto,senso de proteção ou só o bom e velho choque de volta a realidade. Quando você vê fumaça,logo imagina o incêndio,assim como quando ouve as sirenes imagina os acidentes e entra nos hospitais esperando as tragédias. Alguns chamam de pessimi...