- Eu não sou não. Ele vive no mundo da lua.
- Por que te irritas tanto?
- Porque ele nunca me viu como uma governanta. Éramos rei e sacerdotisa. Sempre foi uma obra de arte mal desenhada. Sempre.
- E onde estava o seu poder que se perdeu, a ponto de caírem em tamanho mar de fel?
- Não é esse o ponto. Não somos uma guerra de poderes. Não deveríamos ser. Deveria ser um lar, não um rival.
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A língua das estrelas
PoesíaSomos profundos como poços sem fim, onde existem milhares de universos exploráveis e o seu mergulho é infinito e insaciável. "A Língua das Estrelas" traz pequenos diálogos entre uma menina e uma estrela, que a faz companhia e fala o que sabe sobre...