1. A casa Black

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Dalia Black era filha de Sirius, e nasceu no mesmo ano em que Harry Potter, mas ainda pequena foi arrancada de seu pai, que foi acusado do falso assassinato de Peter Pettigrew. Ela foi muito bem criada até seus 10 anos de idade por Lupin, que como todos acreditava que ele tinha merecido ir para Azkaban e Dalia acreditava nisso também.
Porém Dolores Umbridge fez a cabeça do tribunal convencendo que Dalia não poderia ficar com Lupin e sim numa prisão juvenil de proteção máxima. Só que todos lá já a conheciam pelo crime de seu pai, a tratando horrivelmente, e toda vez que ela falava para um psicólogo de lá que sentia a falta de seu pai e de Lupin a trancavam sozinha, realçando que ela em nenhuma hipótese poderia rever seu pai.

Quando ela finalmente saiu da prisão, algum tempo depois, assim como Tom Riddle ela tinha seus seguidores, quando Regulus seu tio veio buscá-la e contou que ele havia sido morto por um dementador. Mas entregou cartas que Sirius escreveu enquanto estava em Azkaban, um guia de vingança, com nomes, datas e fotos de todas as pessoas envolvidas com o crime que ele não cometeu. E falou que vingança não era o que Sirius iria querer para ela, mas que se ela quisesse seguir esse caminho que ele a ajudaria então começaram a treinar em segredo, pois uma vez que entendeu toda a situação, ela trocou de nome com uma sangue ruim que ela conheceu durante a prisão juvenil, e começou a armar sua arapuca.

Ela amava passar um tempo com Regulus, ele parecia muito com Sirius, tanto fisicamente quanto em algumas atitudes e modos de pensar, mesmo que ela não se lembre tão bem dele. Mas Dalia ainda sentia falta de Remus, da Tonks e de Ted que era bem pequeno, e que em meio a tudo isso a abrigaram como se fosse da família. Regulus era um grande bruxo, mas evitava falar os motivos do porque ele e Sirius brigavam e ficaram tanto tempo sem se falar. Mas Dalia não queria o forçar a falar afinal tudo e qualquer coisa era melhor do que ela passava na prisão juvenil.

Os meses estavam se passando, e Dalia e Regulus estavam morando na antiga casa dos Black e atual sede da ordem da fênix, com um feitiço de extensão no quarto de Regulus, que para o resto da ordem parecia estar sempre trancado, mas o único que sabia que eles estavam ali era o monstro, o elfo doméstico da mansão Black, que por ser uma sangue pura lá no fundo ele não detestava. Enquanto não estava aprendendo feitiços com Regulus, ela checava a árvore biológica de sua família mesmo que ela não apareça direito por não ser filha de um casamento. E as vezes quando ouvia que a ordem estava se unindo, ela (sendo animaga como o pai), se transformava em uma coruja, e ia do lado de fora espionar Lupin e os outros membros.

Com o tempo Dalia se aproximou de monstro, pedindo mais sobre o passado dos marotos. Sabendo levemente sobre a história de Harry Potter e como ele sobreviveu, e que era dindinho de Sirius. Monstro relembrava com desprezo da bagunça que Sirius, Lupin, Potter e Peter faziam anos atrás. Todas as travessuras, as paixões, as pegadinhas, e todas as maldades que fizeram com Snape (mesmo monstro achando que ele merecia por ser mestiço).

Ela era muito nova para a maioria dos feitiços que precisaria aprender, por isso Regulus decidiu fazer uma poção para que pelo menos na lei, ela seria maior de idade, podendo testar as maldições imperdoáveis mesmo sabendo que não deveria, ele a ensinava ou tentava vários feitiços de defesa pessoal, e devido à morte de seu pai um dos primeiros que ela quis saber foi o patrono. Mas ela não estava satisfeita, ela queria tentar e queria conseguir realizar as maldições imperdoáveis, não só se defender, ela queria o sangue, os gritos e a dor. Dalia era insaciável, ela pegou o gosto para malandragens de seu pai mas com todo o ódio, a raiva, e a falta que habitavam nela, ela transformou isso para o mau. Uma parte de Dalia queria conhecer Harry, ir para Hogwarts como seu pai, descobrir mais sobre seu legado do que só as memórias machucadas de seu tio, mas ela tinha uma missão, se ela chegasse a ir para hogwarts seria por os planos se cruzarem, pois ela não poderia apenas deixar de lado toda essa traição, achar e matar o culpado, e depois descobrir como matar dementadores, se preciso até deixá-los em extinção.

Cada diário que ela lia, se sentia mais próxima de seu falecido pai, mesmo que não fosse do jeito que ela se lembrava dele, que era amoroso, bondoso, nos diários mostrava uma outra parte dele, mais sombria que lembrava ela e Regulus, que pelo que Lupin contara estavam tão separados nos últimos anos, mas Regulus jamais pararia de lutar pela justiça por seu irmão que mesmo que as vezes não tivesse demonstrado, o amava mais que tudo. Em Azkaban ele estava ficando mais paranoico e desesperado, (devido às circunstâncias quem julgaria né) e num dos diários ele contou sobre como ele achava que conseguiria fugir usando seus poderes de animago, que até onde ela sabia não deu certo já que seu pai estava morto. Mas o que Regulus não contava era que o dementador que o matou não era um dementador qualquer, era um dos aliados a Voldemort. Por isso Regulus abandonou os comensais da morte, e estava treinando Dalia para conseguir justiça e possivelmente se juntar a ordem da fênix, mas uma coisa triste era que Sirius morreu sem saber que seu irmão era do bem e um herói, e que quando o dia chegasse ele que estaria cuidando de Dalia mesmo depois de todas as torturas psicológicas que ela já sofreu.

Spilled blood - Dalia BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora