A casa Black era poderosa, e mesmo com o rosto de Sirius arrancado da árvore genealógica e ter sido deserdado após sua fuga quando adolescente. Uma gigantesca quantia de dinheiro ainda ficou para Dalia, já que seu tio avô Alphard simpatizava com Sirius e o deixou uma grande herança, que o deixou independente financeiramente desde aquela época. Mas que acabou ficando para Dalia e que acabaria financiando sua vingança.
Dalia e Regulus saíram para o beco diagonal comprar os matérias, era real, depois de todo esse tempo ela veria Rony e Lupin novamente, mesmo que eles não devessem se lembrar dela. Ela iria estudar na mesma escola que seus pais e tio, q além de seu desejo de vingança era também uma vontade muito antiga.
- Bom, aqui diz que pode levar um bichinho de estimação, qual você vai querer? Vai ser bom ter alguém para te fazer companhia
- Eu quero um cachorro preto
Dalia pegou um cachorrinho bebe todo preto, parecia um lobinho, que chamou de almofadinhas, para que uma parte de seu pai sempre estivesse com ela.Após comprar tudo que iria precisar, tanto para os estudos quanto para sua vingança, Dalia estava pronta para embarcar. Regulus estava usando uma poção polissuco para a acompanhar no embarque. Era o início do ano letivo, ela estava com almofadinhas no colo, andando procurando um vagão vazio, até que ouviu uma voz familiar no corredor.
- O que você espera Harry? Vai ser apenas nós, eu, você, e Hermione como sempre foi.
- Sei lá Rony, eu tô com um pressentimento diferente.Dalia percebeu que o vagão era de Rony, Harry e mais alguém, passando devagarinho olhando pela fresta. Ela sabia que ela e Rony eram parentes distantes, mas com o jeito que ele fazia ela se sentir quando o via, isso era o que menos importava. Rony a viu também, mas não a reconheceu afinal fazia anos que ele não a via, então ele foi perguntar a Hermione quem era ela.
- Quem era aquela menina que acabou de passar?
- Não sei, provavelmente uma aluna novaAté que almofadinhas pulou do colo de Dalia, passou entre a porta meio aberta e foi até Rony, lambendo ele. Dalia voltou correndo e tirou almofadinhas de seu colo, com um sorriso envergonhado.
- Me desculpa pelo transtorno, não sei o que deu nele.
Dalia se virou para ir embora quando Rony segurou seu braço, dando um sorriso embaraçado
- N-não tem problema, aliás eu sou Rony Weasley.
- Bom, é um prazer te conhecer Rony Weasley.
Dalia se virou totalmente dessa vez e fechou com cuidado a porta do vagão, enquanto Rony estava sorrindo para o nada um pouco cotado e respirando com dificuldade de um lado, e Dalia encostando as costas ao lado da porta do vagão deles olhando para o nada e pensando naquele ruivo.Ela continuou procurando um vagão, até avistar nos vagões de trás onde estava Draco Malfoy, seu primo. Ele era a chave para se chegar ao lado dos comensais da morte de sua família, incluindo Bellatrix que havia matado o noivo e causado a expulsão de Andrômeda, sua tia preferida.
Ela comprou um suco de abóbora e fingiu derramar sem querer em Draco, que estava surtando até que subiu os olhos e a viu, ela tinha os olhos como o dele, e conseguia ver que ela se sentia tão desesperada quanto ele. Então tentou se controlar e se acalmar. Enquanto ela murmurava um feitiço para limpar a roupa dele.
- Aí me desculpa, tô tentando limpar a bagunça que eu fiz, aliás eu sou Ashley Mann, você é o Draco não é?
- Malfoy, Draco Malfoy. Eu te conheço?
- Na verdade não, sou nova aqui, mas já ouvi sobre como você e sua família são de uma das linhagens mais puras e são apenas dos melhores bruxos.
Draco puxou o colarinho blazer que estava usando e deu um sorriso de lado orgulhoso.
- Todos os vagões estão cheios, você se importa se eu me sentar com você?
Ele aceitou e ela ficou o bajulando durante o resto da viagem de trem, tentando criar um pouco de intimidade enquanto almofadinhas estava com língua de fora, e a cabeça para fora do trem.Hogwarts era ainda mais lindo do que ela se lembrava, todos estavam se preparando para desembarcar, até que separam os alunos novos dos que já eram de Hogwarts, Dalia lançou um sorriso malicioso para Draco e foi lhe dar um beijo na bochecha, mas sussurrou em seu ouvido para eles se encontrarem mais tarde, e ele a lançou um olhar profundo e levantou um pouco uma das sobrancelhas, quando uma menina usando um uniforme sem nenhuma casa veio chamar Dalia.
Ela estava sentada num barquinho apreciando a vista, com almofadinhas numa gaiola, e ao desembarcar McGonagall e Lupin estavam os esperando, Remus a reconheceu e pediu para falar em particular com ela.
- O que aconteceu? O que você está fazendo aqui?
Dalia estava tentando achar uma desculpa, mas ela não trabalhava bem na pressão, até que McGonagall apareceu.
- Professor Lupin, vejo que já conheceu a senhorita Mann.
Enquanto Dalia se retirava de fininho.Tentando escapar de lá, subiu algumas escadas aleatórias, mesmo sem conhecer o lugar , entrou em uma porta qualquer, e acabou parando em frente da passagem para sonserina. Quando encontrou Draco com mais alguns sonserinos, ele os empurrou para o lado e chegou mais perto de Dalia.
- Ashley, o que você tá fazendo aqui?
Draco olhou para os lados e seus amigos foram embora, quando ela foi responder ele colocou seu dedo nos lábios dela, e ele chegou ainda mais perto, com sua boca quase grudada na dela.
- Achei que demoraria mais para você vir me ver, não conseguiu resistir né?
- Só nos teus sonhos Malfoy, mas e aí o que vocês fazem pra se divertir aqui?
Draco deu um sorrisinho de lado
- Me siga e descubra.Draco pegou no braço de Dalia e a levou para o salão comunal da sonserina, eles estavam dando uma festa escondido sem medo de serem pegos pois fizeram um feitiço que proibia a saída do som para o resto do castelo. O volume da musica estava muito alto então Dalia tinha que chegar bem perto e quase gritar para que Draco a entendesse.
- Ei eu vou pegar umas bebidas pra gente, ok?
- Ok.
Dalia puxou seu colar, que tinha um mini vidrinho pendurado e colocou algumas gotas de uma poção da verdade no copo de Draco.
Ele já estava bebendo enquanto ela estava buscando, quando ela se aproximou ele largou o copo que estava segurando, ela entregou as bebidas, e com a mão livre que Malfoy tinha ele a puxou pela cintura, fazendo uma onda de calor passar pelo corpo de Dalia. Ele chegou com a cabeça no ouvido dela e deu uma mordidinha e depois sussurrou no ouvido dela.
- Eu acho que seria melhor, sabe, a gente ir para um lugar mais calmo.
- Também acho.Ela tava apenas observando ele tomando a bebida que ela tinha dado a ele, enquanto iam para o dormitório, até que ele acabou a bebida, e parou na frente de uma cama, que Dalia achava que era a dele. Draco virou e colocou uma mão na cintura de Dalia a puxando pra mais perto dele, e a outra mão ele colocou em seu pescoço enforcando-a e a beijando profundamente, o beijo estava ótimo mas Dalia sabia que eles eram primos, mas obviamente não poderia dizer isso a ele. Então ela pegou e o empurrou para a cama, ela pegou sua varinha e fez um feitiço que amarrou suas mãos, quando ele tentou levantar ela o empurrou novamente, e chegou ainda mais perto da cama. Draco achava que algo mais ia rolar ali e estava certo, apenas não o que ele esperava, ela levantou o queixo dele com dois dedos.
Ela se sentou do lado dele deitado e começou a passar mão no seu peitoral.
- O que você tá fazendo comigo?
- Agora é minha vez, eu peço e você responde, e eu saberei se você estiver mentindo.
Ela começou a fazer carinho no seu rosto e pediu gentilmente
- O que você sabe sobre Bellatrix Lestrange? Peter Pettigrew e Sirius Black?
Draco começou a se remexer tentando omitir a verdade, mas Dalia sabia que isso não era possível, e logo ele começou a falar. Após ele acabar de contar tudo que ele sabia sobre, ela deu um selinho, mas alterou a memória dele para que ele esquecesse e lembrasse apenas das "melhores partes" enquanto o desamarrava e ia para o dormitório da Grifinória.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Spilled blood - Dalia Black
FanfictionSirius Black morreu em Azkaban, sem poder ver sua filha desde sua prisão, mas deixou diários contando sua história, com nomes, fotos e detalhes para que um dia sua filha, o vingasse por todo seu tempo preso por um crime que não cometeu que levou a s...