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Já era 23:30 da noite. Quase dia 25 ou seja, meu aniversário de 18 anos.

Eu estava pra completar 18 anos queridos, aproveitei a contagem regressiva do meu aniversário pra curtir tudo aquilo que não havia curtido antes.

Eu e Charlie dançávamos agarrados e rindo quando Sav e Owen veio até nós.
Já tínhamos bebido bastante.

- Sejam responsáveis hoje eim. - Sav disse e olhou pra barriga - Charlie por favor não faça nada que vocês vão se arrepender amanhã

- Sav já te agradeci? Foi a melhor festa da minha vida! E ainda nem acabou! Eu vou fazer 18 anos e não poderia pedir de melhor: Hawai, sem meus pais e com pessoas que amo. - falei sorrindo sentindo que o álcool já falava mais alto

Rimos juntos e continuamos a dançar.

- Que tal sairmos daqui? - Charlie disse em meu ouvido e me beijou o pescoço, eu estava muito fora de mim, mas concordei com ele rindo.

Fui seguindo ele até o quarto onde ele stava ficando. Entramos devagar e ele acendeu a luz.

- Ual! Não sabia que tinha tratamento vip! Falei rindo olhando a banheira de hidromassagem que havia bem no meio do quarto de frente pra uma vista maravilhosa da praia, a lua era bem cheia e as estrelas brilhavam no céu.

- Vem pra cá! - ele disse me puxando quando eu tentei ir pra perto da banheira, e riu.

- Eu te amo. - falei sorrindo e o abraçando.

Não vi mais nada, só acordei durante a noite com um peso horrível em cima de mim. Tentei empurrar ele, mas ele resmungou.

- Charlie, tá me deixando sem ar. - falei e ele se mexeu levantando e olhando assustado em volta

Olhei pro relógio e era já 4 da manhã.

Poxa, perdi a virada do meu aniversário, o que a bebida não faz.
18 anos, os tão esperado 18 anos. Não estava acreditando.

Ainda bem que me sentia melhor, em relação à bebida. Não sentia mais nada no corpo, dormir sempre faz bem.

- Parabéns meu amor. - ele disse sorrindo e me puxando pra ficar em pé

- Obrigada! Nossa, 18 anos. - falei sorrindo - E o meu presente? - o provoquei

Ele ficou me observando, foi até a banheira de hidromassagem e a ligou. Já havia água ali.

- Quer tomar um banho? - ele perguntou sorrindo de um jeito safado, veio até mim e se colocou atrás do meu corpo.
Eu não respondi nada só me apoiei mais nele e concordei com a cabeça.
Seu toque me fez arrepiar toda, ele levantou meu vestido passando as mãos em minha barriga e chegou até os seios.

- Você está lindo com esse vestido. - ele disse me beijando o ombro e continuou a tocar minha pele com os dedos.

Nunca ele me havia tocado assim desse jeito, meus peitos ficaram super rígidos com seu toque, e eu mordi minha boca pra não gritar o quanto era bom.
Ele os tocou devagar, beijando em contemporaneamente meu pescoço.

- Charl... - eu falei quando ele tirou as mãos dali e me ajudou a levantar o vestido.
Eu agradeci por ter colocado o vestido sem o sutiã.
Na hora que ele tirou eu fiquei com vergonha e quis me cobrir. Mas ele segurou minhas mãos.

- Não precisa, eu te amo. Amo tudo de você. - ele disse me virando pra ele.

Em seu olhar havia segurança, e eu me relaxei mais.
Ele tirou sua roupa também e ficou só de cueca e eu só de calcinha.
Como seria? Não sabia.
Foram meses sem se ver, ele em total distância e eu em total confusão.
Mas nossas confusões pareciam desaparecer quando nossos corpos se encontravam.

Não existia um manual perfeito de como fazer amor com a pessoa que você ama, ou se existisse eu não tinha lido e nem queria ler. Eu queria somente me entregar a ele, e ser feliz.

Logo depois de ajudar ele a tirar a calça dele, me pegou no colo e me levou até a banheira me colocando no chão antes de ele entrar pra ver a temperatura da água.

Depois se sentou devagar e ficou me olhando.

Por incrível que pareça isso estava me deixando confortável, ele me deixava confortável.
Me aproximei mais da banheira, e entrei devagar também, ele ficou me olhando, como se eu fosse a cena mais linda que ele já viu.

A água estava quente e logo senti todo meu corpo relaxar. Ele se inclinou pra mim e me puxou pra perto dele, me sentando em seu colo.
A água nos cobria, e quando ele me beijou, foi como uma decisão tomada por ambos.
Por isso que quando ele desceu a mão pra tirar minha calcinha meu coração disparou, e nós olhamos nos olhos.

- Você tem certeza? - ele perguntou

- Sim. - falei engolindo a ansiedade, ele sorriu e voltou a me beijar, eu também ajudei ele a tirar a sua cueca.

- Eu te disse que não queria isso pra você, um quarto de um hotel. - ele disse me posicionando na banheira deitada com a cabeça encostada na beira da banheira.

- Não estamos em um hotel qualquer, estamos no Hawai - falei sorrindo pra ele e ele me sorriu de volta me beijando de novo.

- Vai doer um pouco, mas a água ajuda a melhorar... se você repensar me avisa. - ele me olhava nos olhos profundamente - Fique nessa posição que é melhor pra você, abre um pouco as pernas - ele disse encaixando minhas pernas ao redor dele.

Eu estava com medo da dor, mas não com medo dele.
E depois de ele me beijar, ele desceu com uma mão e começou a me tocar. Era uma sensação boa.

Nada do que senti antes era comparado ao que sentia agora.
E depois de chegar ao ápice com sua mão, ele devagar foi se posicionando dentro de mim. Foi muito devagar, e a dor era muito grande. Mas logo quando ele entrou todo, e me abraçou me posicionando em seus braços a dor sumiu.

Eu o amava, eu amava ele com tudo que havia em mim.
Estávamos nos entregando um ao outro, e mesmo que era um pouco doloroso, o amor vencia tudo.
E foi assim o tempo todo, até que chegamos ao nosso ápice, e foi a coisa mais incrível.

Ele me olhava intensamente, ainda comigo em seus braços. A água ainda estava quente e eu respirava ofegante.

- Casa comigo. - ele disse e eu quase morri de novo perdendo o ar - Casa comigo Madison Reyes.

Por trás das câmeras Onde histórias criam vida. Descubra agora