Epifania, a viagem fantástica.

A viagem fantástica

No meio do caos que me envolve, Há uma mistura de raiva e euforia, E isso dói, desperta uma vergonha, Não entendo a frustração da minha incapacidade.

A única coisa que me acalma é a água que cai sobre mim, Massageando minhas costas e ombros, Morna e suave, como um abraço reconfortante de mãe.

Então, lembrei-me daquela vez, Lendo aquele velho conto, Foi difícil de entender, Mas lembrei-me do humano arrogante, Que vendeu seu nome para o ego.

Olhei para cima e vi a luz brilhante, Parecia reveladora, invadiu minha mente através dos meus olhos, E, num instante, senti como se estivesse conectado ao cosmo.

Meu corpo parecia não existir, Eu estava paralisado, apenas usando meus pensamentos, Enxergava o quarto à minha frente, Mas tinha uma outra visão dentro da minha própria mente, E assim absorvia o conhecimento.

Aquele momento era único, E eu agarrei com determinação para não esquecer, Mente em colapso, dispersando-se como poeira estelar, No tornado da compreensão.

Sim, isso é o poder da iluminação, A luz, fonte do conhecimento infinito, Agirei em favor da compreensão trazida pela exploração mental.

Nasce agora um subconsciente em evolução, Fome ilimitada pelo conhecimento, Curiosidade como sua força motriz, E eu sou apenas uma montanha de carne, agindo por sua vontade.