Epílogo

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7/03/19 (aniversário da Júlia)

Depois do ano novo, eu fiquei alguns dias afastada do Pedro, mas nos falamos todos os dias sem falta, eu fiquei pensando em qual seria a próxima vez que eu veria ele, já que ele mora um pouco longe, mas ele contou que o pai dele tem uma chácara aqui na minha cidade, depois ele contou que ele fez o pai comprar a chácara por minha conta, foi tudo um grande plano para aproximar-se.

Minhas aulas voltaram, e o Pedro ficou com ciúmes de alguns garotos que ficavam dando em cima de mim. Eu comecei a fingir que não vejo.

Hoje é meu aniversário e eu não estou muito animada, porém sei que Pedro vai vir me ver.

Estou na chácara do meu pai, mamãe e as meninas também estão aqui. Eu estou passando protetor solar para entrar na piscina.

Quando Pedro chegou eu já estava toda molhada, então fiz questão de abraçar ele.

— Olha, eu acho que você vai gostar —Estendeu a mão com uma sacola super envergonhado

— Meu deus —Gritei animada abraçando ele

É uma pulseira de prata, eu vi na loja quando estava no shopping com ele, mas estava sem dinheiro no dia, ele é perfeito.

— Eu te amo tanto, quer dizer, amo tanto vocês —Minha irmã me olhou confusa e eu sorri beijando ele novamente

— Nojentinha, amo você também

[...]

Me joguei na cama cansada, amanhã vou amanhecer com a minha intimidade toda assada, tenho certeza.

— Acho que vou tomar banho —Disse após alguns minutos

— Vou com você —Deu um sorrisinho malicioso

E lá vamos nós de novo.

Ok, mas eu nunca pensei ser masturbada com mangueirinha de chuveiro.

Me deitei na cama, realmente cansada. Augusto pegou pesado comigo, mas quem disse que eu não gostei?

Augusto tirou meu peito para fora e começou a mamar, assim, dormimos abraçados.

No outro dia eu acordei sozinha na cama, virei para o outro lado e dormi novamente, quando acordei de novo, ainda estava sozinha.

Com dor levantei choramingando, tomei outro banho e sai lá para fora, Pedro estava conversando com meu pai, ok, muito estranho.

— Bom dia amor —Me deu um selinho e eu sentei em seu colo

— Bom dia pai —Sorri para ele que revirou os olhos

Eles continuaram a conversam, não estava entendo nada, como meu pai não estava querendo matar ele? Ainda mais que eu estava sentada no colo dele.

— Vem me ajudar Júlia —Minha mãe pediu e eu levantei rápido e fui até ela

— Devo questionar o fato do pai 'tá falando com o Pedro normal? —Dei risada colocando água no arroz

— As vezes ele só aceitou —Concordei— Ou Pedro mostrou que é de uma facção criminosa apontando uma arma para o seu pai

— Sério mãe? Que merda, vocês são ridículos —Sai da cozinha

Ela sempre solta essas piadinhas, sempre, ela sempre 'tá do lado do meu pai.

Coloquei um biquíni e um short, fiquei me olhando no espelho um pouco, não sei se sou bonita, acho que sim.

Voltei para a cozinha, nem olhei para a minha mãe, poxa é meu namorado, quando eles vão parar de falar como se ele fosse um criminoso? Ata, ele é, mas não do jeito que eles pensam. Eles acham que o Pedro vai roubar eles, ou me bater, algo do tipo.

O Garoto da praiaOnde histórias criam vida. Descubra agora