Eu hei-de olhar para o céu
E hei-de me perguntar
O que fiz de certo
E o que fiz de erradoEntretanto, já o fiz
E vejo algo borrado com um giz
São as falhas e os acertos
Mas, confesso, muitos foram os percalçosOlhei as ruas umas tantas vezes
Perdi-me na imensidão da noite vezes sem conta
Na calada da madrugada
No sussurar das altas noitesEm todos estes cenários
Meu coração soprava de emoções
Corria-me a intensidade em caminhos escorregadios
Outrora, foi-me o meu coração uma caderneta de cançõesEntre elas, aqueles que compus
Aquelas que gentilmente cantei
Entre outras, aquelas que antes te mostrei
E aquelas que me vinham, mas nem mesmo no papel as pusOlhando para o céu, lamento a tua partida
As mesmas ruas percorro, um pouco perdida
Como é que te direi?
Ei... era uma vez, os sentimentos que nunca te apresentei!
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O Poema Que Não Escrevi
PoetryEste... bem, é um novo livro de poemas velhos. Lembranças, desejos e sonhos então empoeirados. Do primeiro poema que já escrevi ao último que provavelmente não é o fim. Devaneios de uma mente cheia de memórias de sonhos que não chegaram a se concret...