Falando em vislumbres, eu tive uma visão
A imediação do futuro que se perdia ao mar do irracional
Porquanto parecesse ruim o destino, o desfecho se mostrava opcional
E lá, no final das contas, a opção era imerecida de razãoEm minha visão, tudo era muito simples
Era um mundo onde arredores jazia a paz
Era um mundo que permitia a entrada de quem somente era capaz
Em minha visão, era capaz aquele que era espontâneo, cujas acções eram livres de apliquesAquele mundo era a pureza perdida
Aquele mundo era a esperança esfomeada
Aquele mundo era a beleza divina ignoradaQuando me apercebi, aquele mundo era eu
Tão desleixada e esgotada, com o coração que fazia jus ao ateu
Quando percebi, eu era quem o brilho perdeu
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O Poema Que Não Escrevi
PoetryEste... bem, é um novo livro de poemas velhos. Lembranças, desejos e sonhos então empoeirados. Do primeiro poema que já escrevi ao último que provavelmente não é o fim. Devaneios de uma mente cheia de memórias de sonhos que não chegaram a se concret...