Meu não sabido amor;

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Meu não sabido amor
Cá estou, mais uma vez, a olhar para a lua
Esperando, como nos filmes, ver-te a passar pela rua
Embora saiba que provavelmente estás a dormir
E tudo o que queria, agora, era ver-te a sorrir

Beberias as inúmeras palavras que perante o luar
Digo sobre ti
A paixão que do meu coração deixaria flutuar
Para ti
Mas eis que as digo pelos cantos

Meu não sabido amor
Esta é a carta que nunca irás receber
E se eu falasse em alto e bom som, não me havias-de perceber
Pois sou tua amada desconhecida
Aquela que por ti passa despercebida

Enquanto dormes
Deixo escapar as palavras
Que em toda as noites
Tornam-se tão fáceis de dizer

Meu não sabido amor
Desejaria-te aquilo que são bons sonhos
Com beijos
E, talvez abraços
Mas deixo vagar pelas ruas o sopro do meu amor
Por ti

O Poema Que Não EscreviOnde histórias criam vida. Descubra agora