Meu não sabido amor
Cá estou, mais uma vez, a olhar para a lua
Esperando, como nos filmes, ver-te a passar pela rua
Embora saiba que provavelmente estás a dormir
E tudo o que queria, agora, era ver-te a sorrirBeberias as inúmeras palavras que perante o luar
Digo sobre ti
A paixão que do meu coração deixaria flutuar
Para ti
Mas eis que as digo pelos cantosMeu não sabido amor
Esta é a carta que nunca irás receber
E se eu falasse em alto e bom som, não me havias-de perceber
Pois sou tua amada desconhecida
Aquela que por ti passa despercebidaEnquanto dormes
Deixo escapar as palavras
Que em toda as noites
Tornam-se tão fáceis de dizerMeu não sabido amor
Desejaria-te aquilo que são bons sonhos
Com beijos
E, talvez abraços
Mas deixo vagar pelas ruas o sopro do meu amor
Por ti
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O Poema Que Não Escrevi
PoesíaEste... bem, é um novo livro de poemas velhos. Lembranças, desejos e sonhos então empoeirados. Do primeiro poema que já escrevi ao último que provavelmente não é o fim. Devaneios de uma mente cheia de memórias de sonhos que não chegaram a se concret...