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Henrique:eu sei disso. Tira os sapatos, a camiseta e a calça que vestia. — vou tomar banho pra gente descer e comer, tá bom?

— tá bom. Sorrio boba olhando pra ele. Ele foi tomar banho e eu desci pra cozinha, aaaa, que cheiro maravilhoso. Depois de uns quinze minutos ou mais, ele desceu as escadas com uma calça de moletom.

Pelo jeito Goiânia vai esfriar mais. Nos sentamos pra comer e ele nos serviu. Como eu estava suspeitando que eu poderia estar grávida, havia parado de beber. Depois de comermos, nos sentamos no sofá da sala e fomos assistir, acabei dormindo no sofá mesmo. Acordei no outro dia e já era onze horas da manhã com a Maiara batendo na porta, levantei correndo pra abrir. Havíamos dormido no sofá mesmo, pelo jeito nem ele tava com vontade de subir. Havia contado a ela sobre minha suspeita e a chamei para ir fazer o exame comigo.

Maiara:já era pra você ter se arrumado pra ir fazer o exame.

— entra, vou tomar um banho rápido pra gente ir. Dou espaço pra ela entrar e fecho a porta. Ela taca uma almofada em Ricelly que acorda assustado enquanto nós riamos dele.

Henrique:isso não é jeito de acordar seu melhor amigo.

Maiara:é sim, uai, sofá não é cama não, hein.

— fui. Subo para o quarto, escolho uma roupa e entro no banheiro. Depois de vestida, desço para a sala e vejo os dois conversando de boa. — vamos Mai?

Maiara:vamos, Lila.

— tchau amor. Dou um selinho nele e depois Maiara dá um beijo na bochecha dele, assim fomos fazer o exame.

Quando terminei de fazer o exame, fomos a um restaurante almoçar, se é que era almoço, pela hora, eu diria lanche. Fomos para a casa de Maiara, matei a saudade do meu pequeno. Henrique a noite foi para a casa de Maiara, jantamos por ali mesmo e depois voltamos para casa.

Amanhã depois do almoço eu iria viajar e ele também. Chegamos em casa e arrumamos nossas malas. Depois que arrumamos nossas malas, fomos tomar banho, acabamos transando como sempre. Já vestidos, deitamos para dormi. Acordei primeiro que ele. Tomei banho, me vesti e lhe depositei um selinho, ele nem se mexeu. Deixei um bilhete pra ele.

Peguei meus exames e fui direto pro aeroporto encontrar a Maiara e Maraisa, as duas iriam viajar no mesmo horário que eu. Quando abri o envelope e vi um positivo super grande no final da folha, eu quase tive um infarto ali. Maiara chorou mais que eu, enquanto eu apenas olhava aquele papel. Maraisa ficou calada, ela sabia o que se passava na minha cabeça.

Fui pra outra cidade e eu já estava planejando um jeito de dizer a ele que estou grávida. Os dias se passaram, já estava tudo pronto em meu apartamento, já que era nosso último dia de namoro. Minhas coisas estava tudo em meu apartamento.

Arrumei tudo e fiquei a espera dele. Assim que ele entrou no apartamento e viu aquela decoração de "Papai eu já estou a caminho", ele veio até mim de um jeito estranho.

Henrique:isso não estava nos meus planos Marilia, a gente tem muito o que curtir ainda, eu não quero filho e responsabilidade agora. Naquela hora eu fiquei sem reação. — olha me desculpa tá? eu só achei que hoje ia ser nosso último dia como namorados e iriamos fazer algo especial. Agora eu consigo falar.

— o seu algo especial é sexo? então se é pra isso que veio, pode ir embora, meu filho não precisa de você Henrique. Eu gritei. Ele tenta falar algo, mais nada sai, então vou até a porta e a abro, assim ele vem até mim, me olha e sai, eu fecho a porta e subo pro meu quarto, choro muito.

{...}

Os meses foram se passando, eu estava namorando meu ex namorado, ele achando que o filho era dele e minha barriga só crescia, meu bebê era um menino. Já estava pra completar nove meses, Lucas me mimava tanto que as vezes eu até enjoava da cara dele.

Já havia encontrado ele várias vezes, nos festejas, mais eu não trocava uma palavra com ele, até porque meu namorado não gostava dele. Como eu estava morando com Lucas, ele mal se desgrudava de mim, mais hoje ele decidiu sair e me deixar sozinha o dia todo. Estava quase anoitecendo e nada dele chegar, de repente a campainha toca e quando vou abrir vejo Henrique.

Ficamos se encarando por um longo tempo, até eu lembrar de que tinha um namorado, praticamente marido, muito ciumento e comecei a falar. — o que faz aqui? Ele tenta dizer algo, mais acaba não falando. — se não tem nada pra falar, vai embora.
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boa tardeeeeeee, tudo bom gente?
vou tentar postar muito hoje.

meu melhor amigo é o meu amor. (marique)Onde histórias criam vida. Descubra agora