|06|

1K 63 5
                                    

Henrique:um beijo não vai matar você, Marilia.

— sério que você quer me beijar?

Henrique:vamos agir como namorados, por favor.

— agora não, vou tomar banho e esperar as nanicas. Digo e dou um leve sorriso.

Henrique:vou com você.

— fique e coma seu pudim. Saio dali com alguns pensamentos nada legais.

Depois de tomar um banho maravilhoso, visto uma roupa confortável e desço para a varanda e logo vejo o carro de Maiara e Maraisa chegar junto com os demais. Henrique segura minha mão e me faz caminhar junto a ele até Maiara.

Henrique:oi cunhadinha.

Maiara:cunhadinha não. Diz num tom sério.

— Maiara. Advirto.

Henrique:deixa ela Marilia.

— deixar ela? desde a primeira vez que eu vi o marido dela nunca falei nada sempre a apoiei, já ela reclama de você desde a primeira vez que você dormiu na minha casa. Fiquei chateada com Maiara, ela quase nunca me apoiava, achava que eu estava desperdiçando minha vida em baladas enquanto eu poderia estar num relacionamento sério.

Soltei a mão de Henrique e fui até Maraisa que já estava de braços abertos para me abraçar, só ela me entendia, todas as vezes que Maiara não me apoiava eu tinha Maraisa pra me apoiar. Elas são como minhas irmãs. Ajudei ela a pegar sua bolsa e subimos para o seu quarto que seria ao lado do meu, Oliver logo adentrou o quarto com Henrique.

Maraisa:você vai ficar aqui até pelo menos no dia da festa né?

— caso não haja nenhuma reclamação da Maiara, eu fico.

Oliver:loira esquece isso, vocês dois podem dar certo e a Maiara irá te apoiar. Me abraça e beija minha testa.

— assim espero. Saio do seu abraço.

Henrique:eu farei o possível e o impossível pra você não precisar se queixar de nada contra mim.

Maraisa:não a faça sofrer, estarei sempre ao lado dela para defendê-la.

Henrique:calma ai, nunca a farei sofrer.

Oliver:não mexa com essa nanica hein, ela é brava.

Maraisa:Ollie tu quer apanhar também?

Oliver:se for me bater na cama, eu quero.

— eu não sou obrigada a ficar escutando essas coisas.

Oliver:até parece que vocês não transam, né?

— mais não fico por ai falando disso.

Henrique:vamos deixar eles descansarem, Lila.

Maraisa:não façam nenhum barulho por favor.

— Maraisa. Advirto ela que sorri.

Fomos para a varanda, Cristiano estava acordado, logo ele veio me abraçar, Maiara nos olhou.

Cristiano:titia vamos pintar?

Maiara:a sua tia está ocupada filho.

— se quiser podemos ir para a nossa árvore favorita e pintar lá, o que acha? Ignoro o que Maiara diz.

Cristiano:mais a mamãe disse que você está ocupada.

— nunca estarei ocupada pra pintar com você, agora vai lá buscar os livrinhos e os lápis.

Cristiano:eba. Sorri e beija minha bochecha, depois corre para buscar as coisas. Espero ele retornar e chamo Henrique para ir com a gente.

Maiara:não demore muito filho.

— Maiara por favor, né.

Maiara:voltem antes de anoitecer.

Cristiano:tá bom mamãe.

Fomos para a árvore e pintamos bastante desenhos, quando anoiteceu fomos para a casa e coloquei Cris para ir tomar banho, Maiara logo me chamou para conversar.

Maiara:você promete que não vai deixar ele te fazer sofrer.

— não posso te prometer isso Maiara, eu posso muito bem me apaixonar por ele e não dá certo, mais farei o possível pra que isso não aconteça.

Maiara:me desculpa por tudo e pode contar sempre comigo, eu te amo. Me abraça.

— você também pode contar sempre comigo, você é minha bebêzinha. Saio do abraço e a olho, ela estava chorando. — não chora meu amor. Sorrio e limpo seu rosto.

Cristiano:mamãe porque você está chorando? Diz enrolado na toalha.

— você sabe que sua mãe é uma chorona né Cris? Beijo a bochecha de Maiara e vou até ele. — leva a mamãe pra ver aquele desenho que você não mostrou a ela ainda. Sussurro em seu ouvido e depois saio dali indo pro meu quarto.

Henrique:vamos tomar um banho também mocinha?

— ui mocinho.

Henrique:vamos logo.

— eu vou sozinha.

Henrique:eu já te vi sem roupa.

— com toda certeza eu estava bêbada.

Henrique:infelizmente. Chega perto de mim.

— o que você tá querendo?

Henrique:não seja grossa. Me puxa pela cintura colando nossos corpos e junta nossos lábios pedindo passagem com a língua. Estávamos assim por algum tempo, até Maiara entrar de vez no nosso quarto e nos assustar.

Maiara:desculpa.

— tudo bem. Sorrio me afastando dele.
___________________

vou postar mais dois capítulos pra compensar os dias que não postei. 🥰

meu melhor amigo é o meu amor. (marique)Onde histórias criam vida. Descubra agora