Eai Keráidas a tel ata uma loucura nessa madrugada e consiguimos atingir a nossa meta 2 milhões ein,que boicote foi aquele do twitter? Enfim deu tudo certo forma horas cansativas mas que valeram a pena e tá ai o resultado,eu mesma que fiz !
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O mundo parecia ter dado uma volta de trezentos e sessenta graus, a felicidade se transformado em preocupação e aflição. O que antes aconteceu em um piscar de olhos agora parecia fluir em câmera lenta; cada milésimo de segundo vivido era uma verdadeira tortura. Por mais que não parecesse, era verdade; Mirella tinha sido baleada e agora lutava pela vida.
Na ampla sala de espera do hospital, extremos eram vividos pelas mulheres ali presentes. Lidi era o choque, a perplexidade; o barulho do disparo não parava de ecoar em seus ouvidos e ainda conseguia sentir a sensação do sangue de Mirella em suas mãos; nunca em sua vida tinha presenciado algo tão doloroso e talvez nunca se esquecesse. Luiza era o desespero, a própria personificação da aflição; não conseguia ficar parada e o fato de não saber ao certo o que aconteceu só reforçava isso; ela queria justiça e, acima de tudo, que sua amiga ficasse bem. Já Carol e Vic, em um conjunto, eram a calmaria; estavam preocupadas, é claro, porém passaram por cima de seus próprios sentimentos para servirem de porto-seguro para as outras. Pelo menos alguém ali deveria ser forte e transmitir tranquilidade, dar harmonia aos extremos. Precisavam transmitir força, ser referência.
E por último, tinha Stefani. Desde o momento em que recebeu a notícia, não conseguiu esbanjar reação sequer. Não tinha conseguido surtar ainda; a ficha não tinha caído. Estava anestesiada, quieta, ainda tentando absorver o que tinha acontecido. Nada fazia sentido em sua cabeça. Em um segundo estava falando com a namorada, fazendo planos para a noite que teriam, e no outro estava recebendo a ligação de Vic com a notícia. Parecia irreal o quanto tudo poderia mudar em tão pouco tempo. Tentava ao máximo afastar todos os pensamentos negativos e focava na pontada de otimismo que sentida. Não poderia existir outra possibilidade que a de Mirella ficar bem.
- Não dá pra ficar sentada aqui, eu preciso fazer alguma coisa. - Luiza quebrou o silêncio de minutos e se levantou em seguida.
Todos os olhos se moveram para ela.
- Lu, calma. Por favor. - Vic, que estava encostada na parede, falou de maneira terna. - Eles estão cuidando dela.
- É, amiga. - Carol concordou. - A Mi vai ficar bem.
- Não consigo. - nervosa, começou a andar de um lado para o outro. - Eu não vou sossegar enquanto eu ver a praga que fez isso com ela na cadeia! Isso é inacreditável!
- Nós pensamos assim como você. - Vic falou. - Mas agora precisamos deixar eles fazerem o trabalho deles enquanto fazemos o nosso, que é dar suporte pra nossa amiga.
- Lidi, você precisa me contar o que aconteceu de verdade. - a morena virou-se para a amiga. - Você é testemunha, tem que ajudar.
- Eu já disse que não sei, Luiza. - Lidi respondeu sem ânimo. - Foi tudo rápido demais, só deu pra perceber o que estava acontecendo quando a Mi caiu no chão. Não é igual filme que dá pra ver todos os ângulos.
- E você não reparou nenhuma câmera, nenhum dispositivo de segurança? Tem que ter alguma coisa! - Luiza insistiu.
- Luiza... - Vic tentou alerta-la, mas em vão.
