Exuberance | Draco e Mattheo (concluída)

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me retirei de perto deles e fui até o dormitório, percebi que já tinham acabado com a social. abri a porta do quarto silenciosamente, pensei que draco estaria dormindo, tenho respeito pelo próximo claro.

- onde estava? draco disse se aproximando de mim. - está machucada, foi a pansy?

- eu to bem, não quero falar sobre sua namorada maluca agora.

- ela não é minha namorada, não gosto dela para namorar.

- escuta malfoy, não to afim de saber sobre sua vida amorosa. disse entrando no banheiro e tirando minha roupa. sai de pijama e fui em direção a minha cama.

- não é sobre isso s/n, ela te machucou, isso é sério.

- eu posso me virar sozinha com esse ralado, obrigada, algo mais pra me atormentar ainda hoje?

- posso te ajudar com poções se quiser... falou meio sem jeito e me olhando. - não preciso da sua ajuda. falei firme.

- s/n, nós já temos quase dezoito anos, está na hora de pararmos com isso.

- parar com o que, cada um fica na sua e pronto, não tem o que achar ruim.

- nos conhecemos desde que nos entendemos por gente, não pode me odiar atoa. draco se deitou em sua cama bufando.

- atoa? me levantei e fui em sua direção. - ta brincando comigo? meu pai sempre te preferiu, você sempre foi ótimo em tudo, até da sua família e de voldemort minha mãe preferiu estar, ao invés de mim. é sempre você e sobre você malfoy, desde que tínhamos apenas dias de vida.

- s/n... draco me abraçou forte e apertado, passando seus dedos delicadamente em meu cabelo. - era para sermos melhores amigos s/n, eu não sabia que se sentia assim, me desculpa, me perdoa por isso. draco colocou as duas mãos sobre meu rosto me fazendo olhar para ele. - olha, tá tudo bem ok, não esperava que você fosse dizer algo, eu posso lidar com isso, posso remoer sozinha meus sentimentos.

- a questão não é essa, MEU MERLIN, você é muito teimosa, eu sempre quis me aproximar de você, te ajudar nas coisas, mas você não entende, se é sobre pai preferir filho, você é bem tola, meus pais também sempre te preferiram ao invés de mim, se quer saber, todos os feriados, festas, sempre que você não vinha, minha mãe e meu pai nunca deixaram de perguntar de você e dizer o quão melhor seria se você tivesse lá, é sempre sobre você também.

fiquei olhando sério para ele, não podia imaginar, nós dois sentíamos a mesma coisa em relação um ao outro, inveja, e não era e nunca foi por nossa culpa.

comecei a gargalhar e olhar para a cara dele, ele ficou sem entender mas logo começou a rir muito também, e ficamos ali rindo, acho que achávamos graça e estávamos rindo de nervoso também.

- me da um abraço, malfoy, acho que nunca fizemos isso. abri meus braços em direção a ele, que logo se aproximou de mim e me retribuiu o abraço. ficamos ali por uns bons minutos sentindo e apreciando a presença um do outro.

draco se afastou e sorriu para mim. - podemos ser amigos?

- podemos. sorri de lado. ele tirou uma mecha do meu cabelo que estava sobre meu machucado. - posso cuidar disso agora? disse olhando para o ralado que ainda sangrava um pouco.

- eu cuido disso, não se preocupe. falei olhando para baixo. - eu vou falar com pansy amanhã, ela não deveria ter feito isso, estragou totalmente o clima.

- não deveria mas fez, eu nunca iria te beijar, fica tranquilo.

- nunca? malfoy mordeu os lábios e voltou a se deitar. - não mesmo. gargalhei. - vamos dormir agora, boa noite. sorri para ele. - boa noite s/n.

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