Exuberance | Draco e Mattheo (concluída)

« vinte »

draco me retribuiu o abraço. - eu sinto muito, deveria ter feito algo quando ainda tinha tempo.

- não havia nada que você pudesse fazer, malfoy, vou ficar bem, sempre fico.

-

voltamos para a mansão malfoy, estava deitada na cama, sozinha, pensando em tudo que aconteceu, as coisas boas e infelizmente as ruins.

valentin me ensinou a não depender de ninguém para absolutamente nada, me ajudou e ensinou a ser uma mulher forte e indepente, me incentivou a ter coragem e lutar pelos meus sonhos, me levou conhecer lugares novos, me ensinou muito sobre herbologia, eu também lhe ensinei sobre poções, me ensinou uma dança nova, com certeza o melhor momento que tivemos foi a noite que ele disse que me amava.

único momento que realmente quebrou meu coração foi quando ele me deixou. não sei se será duradouro, mas enquanto for eu tenho que me acostumar com a dor.

me tornar uma comensal me fez mais forte, sei que passaria por isso, fiz por ele, ele me deu coragem, ele cuidou de mim e sei de uma forma ou de outra, ele continuará me cuidando.

adormeci.

-

draco bateu à porta e entrou.
- precisa sair do quarto um pouco, já é de manhã, você nem apareceu para o almoço e a janta de ontem. draco exclamou e se sentou na ponta da cama. - tem algo que eu possa fazer por você?

- estou bem, prometo, só pensei muito, não vale a pena eu ficar assim. dei um sorriso de lado. com certeza eu não estava bem e não ficaria tão cedo.
- você acha que ele voltará a escola? perguntei.

- não faço a mínima ideia, de qualquer forma, isso não importa mais. draco falou quase bufando. - odeio que ele tenha te deixado assim, eu queria matar ele.

- não tem com o que você se preocupar, draco. disse franzindo as sobrancelhas.

- s/n, você sabe muito bem mais do que ninguém que eu amo infinitamente você, sempre amei você e sinto muito por nós, então sim, eu me preocupo, e odeio que ele te ame, mas não posso infelizmente fazer nada. draco se levantou da cama e foi em direção a porta.

- ele não me ama. me levantei também, iria sair do quarto.

- s/n, ele te ama, porra, só não pode te fazer feliz, é complicado, apenas deixe como está, ser um comensal não é fácil, ainda mais sendo filho do lord, entendo o lado dele, ele só quer te proteger.

o ignorei totalmente e passei pela porta lhe esbarrando.

- segunda vez que faz isso hoje, s/n, não se acostume. draco gargalhou.

- me desculpe, força do hábito... me expliquei pra ele.

- gostaria de ir a hogsmeade comigo? draco perguntou estendendo a mão para mim.

não disse nada a ele, apenas estendi a mão e fui com ele.

-

estávamos no dedosdemel tomando cerveja amanteigada e comendo alguns petiscos.

até tinha me esquecido que valen e eu... não existiamos mais.

- gostaria de ir ao baile comigo? draco perguntou com um sorriso de lado. - só irei para te fazer companhia, malfoy. respondi.

- se fosse eu no seu lugar estaria quase desidratando de tanto chorar. draco gargalhou. - obrigada pela parte que me toca. gargalhei junto.

- por isso te admiro... draco sorriu de lado. - eu tô acostumada, se falei pra você que está tudo bem, então está tudo bem. sorri gentilmente. - poderíamos voltar para hogwarts ao invés da tua mansão? questionei. - claro, tudo por você.

-

em hogwarts cada um foi para um lado, peguei alguns livros em meu dormitório e fiquei na comunal da sonserina, lendo, peguei uma garrafa de whisky também e comecei a tomar.
pela primeira vez me senti em paz, nada com o que se preocupar ou me importante, só estava com meu coração quase explodindo de dor mas faz parte do processo.

passaram algumas horas e eu estava quase adormecendo sobre a mesa, quando alguém arredou uma cadeira e se sentou ao meu lado. era pansy.

- como você se sente, s/n? pansy perguntou arqueando as sobrancelhas. - em relação ao que? questionei. estava bem tonta por conta do whisky. - e o que faz aqui fim de semana? não tem mais nada de importante para fazer com sua família? disse a ela.

- em relação a ter dois homens, primos, ao seus pés e não, não tenho mais nada pra fazer, vim atrás de draco, recuperar o tempo perdido, preciso do sobrenome dele e não vai ser você que vai ter mas qualquer coisa vou atrás do riddle, você quem sabe. gargalhou.

- pena pra você pois o MALFOY acabou de ouvir tudo. gargalhei.

draco se aproximou enojado com as palavras de pansy.

- você é ridícula, por um segundo pensei que gostasse de mim mas era tudo por conta do meu sobrenome...

- ah, malfoy, por favor, sem cena se não terei que ir atrás do riddle... posso s/n?

- se fizer isso se considere uma garota morta, deixe draco em paz também. disse me levantando da cadeira meio cambaleando.

pansy começou gargalhar e tirar sarro de mim naquela situação. me aproximei dela e agarrei seu pescoço bem forte.

- eu irei te matar, pode escrever no seu diário, com certeza está tentando parecer ser melhor que eu... mas, querida, nenhuma é melhor que eu.

larguei seu pescoço e ela caiu ao chão.

- nunca mais fale o nome de valentin ou draco perto de mim.

-

fui até o dormitório de draco e o esperei sair do banho, iria passar um tempo com ele para espairecer a cabeça.

quando draco saiu do banho lhe fiz uma pergunta, com a cabeça ainda na lua e o coração partido.

- será que valen irá voltar? abaixei a cabeça.

- ele irá, prometo. draco colocou a mão no meu queixo levantando minha cabeça e deu um beijo em minha bochecha.

nos deitamos na cama e dormimos, sem nenhuma má intenção, apenas descansar.

por mais que eu tivesse draco só para mim, eu ainda precisava de valentin também, como se fôssemos uma composição química, nós três juntos.

eu sentia sua falta a todo instante. prometo a mim mesma quando ele voltar, se ele voltar, não irei sair correndo, não irei desistir.

ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO. QUALQUER IDEIA, DÚVIDA... PODEM ME CHAMAR. OBRIGADA POR TODOS!!! BEIJOS E LUZ.