« vinte e três »

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a verdade.

três semanas depois .

draco e narcisa estavam conversando em seu quarto, enquanto eu passava pelo corredor, decidi ouvir pela porta.

- torça para essa criança nascer pelo menos um pouco parecido com você, e que também não é um menino, teu tão sonhado scorpius, não sabe quanto dinheiro tive que dar ao curandeiro para que ele mentisse, você sabe que não é seu, e pansy também, tomara que venha igual a valentin, se não tudo isso vai por água abaixo. narcisa disse.

- fala baixo, mamãe, por favor, eu não irei assumir o filho de pansy, valentin irá, achando ser dele. draco exclamou.

- coragem a sua de criar filha de outro, valentin não pode nem sonhar com isso, se ele souber que a filha de s/n é dele... draco, meu filho, nem sei o que pode acontecer, deveria ficar com pansy, pansy sim está esperando um homem para continuar a linhagem.

- tudo vai se resolver quando os bebês forem trocados, ninguém vai desconfiar, mamãe, eu mesmo farei. draco disse.

-

após eu ouvir tudo que precisava ouvir, fui até o quarto do bebê que já estava pronto, tranquei a porta e comecei a arrumar as malas, com as roupinhas dele.

peguei um papel e uma caneta da gaveta e resolvi escrever uma carta para valentin.

"Valentin,
descobri algumas coisa e sinto muito por onde nós estamos, espero que em um futuro próximo fiquemos juntos e possamos reconstruir tudo de onde paramos, se puder me encontrar em hogsmeade, no hotel, como fazíamos, ficarei grata, por favor e não deixe Pansy descobrir."

chamei minha coruja e coloquei a carta em sua boca.

- entregue para valentin riddle, em sua mansão, somente para ele Hope, por favor, ninguém mais. fiz carinho em sua cabeça e ela se foi.

escutei barulhos na porta, batendo e me chamando, era draco.

- s/n, meu amor, está ai? ele perguntou.

eu me sentia tão mal e enganada mas precisava enganar também um pouco se eu quissesse que tudo desse certo, estava esperançosa mesmo sem ouvir o lado de valentin.

- sim, estou aqui, logo desço. respondi.

- a porta está trancada, está tudo bem? perguntou draco.

- sim, já vou. lhe respondi de volta.

-

era de tarde ainda, e eu terminava de arrumar as malas, arrumei elas e coloquei dentro do guarda-roupinha, abri a porta e desci até a cozinha onde estava narcisa, lucius, draco e... meu pai.

- papai, bom vê-lo. o abracei.

- s/n. severo sorriu gentilmente.

draco se aproximou de mim e me abraçou, meu merlin, como era difícil sentir seu toque agora, que nojo e agonia que eu sentia, mas tinha que manter a postura.

meu pai e os pais de draco continuavam a conversar sobre coisas aleatórias e beber whisky, puxei draco para um canto.

- meu amor, vou sair um pouco, comprar algumas coisas para o bebê. coloquei a mão em sua bochecha e acariciei, como de costume.

Exuberance | Draco e Mattheo (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora