Green Grove é uma pequena cidade que habitava os seus 230 habitantes. Mas mesmo pequena os seus podres não tinham fim. Chan depois de muito tempo percebeu que não seria ali que ele e os namorados iriam descobrir a felicidade e em um ato ele resolve...
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Eram por volta das duas da tarde quando Chung Pan, o chefe do Changbin e dono da biblioteca, permitiu que o Seo fosse almoçar. A movimentação na biblioteca naquele dia estava intensa e foi uma verdadeira batalha para o moreno conseguir ir para o interior do estabelecimento comer o seu sanduíche que havia comprado pela manhã em paz.
Sua mente trabalhava a milhões, o seu pensamento não pensava em nada mais ao mesmo tempo pensava em tudo, enquanto trabalhava Changbin não se permitiu pensar nas palavras das freiras mas agora que ele estava ali sozinho apenas com o som abafado de vozes vindo da biblioteca, ele chorou.
Ele se lembrou de tudo que havia passado, das mentiras que havia enfrentado, das dificuldades que passou achando que tinha que tentar cada vez mais pelos seus pais mortos. De quem haviam sido aqueles corpos que ele foi visitar todos os dias nos últimos três anos? Talvez realmente o corpo do seu pai estivesse lá no cemitério, mas era muito provável que ele tivesse sido morto por um traficante, então a polícia apenas deixou o seu corpo apodrecer num beco qualquer. A dor da verdade pesava em seu coração e ele já não conseguia mais respirar, e a sua cabeça lateja. Ele queria que a dor parasse, ele queria deixar de existir, talvez assim ele pudesse ser ele mesmo, e talvez reencarnar como uma pedra, sem precisar se preocupar com traições, mentiras ou inimigos, dinheiro e muito menos drogas como aquela que ele estava passando.
Engolindo o choro, e deixando um último soluço escapar de sua boca, Changbin termina o seu sanduíche e o seu café com gosto de grama e vai em direção ao estabelecimento, limpando a roupa amassada e tirando os farelos de pão nela.
E para a sua surpresa não havia ninguém na biblioteca, nenhum cliente, nenhum funcionário, ninguém. Primeiro Changbin estranha, o que de fato era uma coisa normal a se fazer; depois ele fica confuso. Para onde havia ido todo mundo? Ao tentar voltar para o lugar onde estava, porque apenas naquele momento o Seo percebeu que havia esquecido o celular lá, ele bateu de frente com um brutamonte, ao perceber quem e ele arregala os olhos e engole em seco. Com certeza ele estava fudido.
Bem na sua frente havia um homem enorme, com tatuagem por todo o corpo e rosto, inclusive na garganta. Em sua mão havia uma pistola calibre 45, e na outra uma faca, o corpo robusto estava coberto por um terno caríssimo e no bolso da frente uma rosa branca envolta de um pano azul. A máfia estava ali. E isso só podia significar uma coisa. O pai do Chan estava por perto.
Ao tentar se virar para sair dali, logo outro homem surge em sua frente, grande e musculoso igual ao primeiro, só que de pele escura e dreadlock azul, ele tinha apenas uma faca na mão e a mesma flor rosa branca envolta num pano azul no bolso.
