CAPÍTULO TRÊS

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- VOCÊ AO MENOS SABE O NOME DELE – Weasley gritava 

Estávamos novamente no escritório do Dumbledore, Potter contou o que eu lhe tinha dito mais cedo no banheiro, Weasley parecia me odiar mesmo sem saber quem eu era, Granger me olhava as vezes e depois para mesa do diretor como se já soubesse de tudo, e até agora não chegamos em um consenso.

- Ele sabe onde estão as outras horcrux e como acabar com elas, ele irá com a gente sim Rony! – Potter diz como quem encerra o assunto, porem o cabelo de fogo se levantou para gritar mais eu presumo.

- Ele pode entregar a gente, ele não é de confiança, vocês não pensam?! – Weasley parecia querer falar mais, porem Granger se levanta como quem já sabia o que fazer.

- Ele ajudara a gente a pegar o medalhão verdadeiro, se ele fizer isso merecer pelo menos seguir com a gente. – Ela diz olhando para mim – mas antes terá de contar quem é você.

Eu estava entretido demais vendo eles se matarem por mim para pensar que essa pergunta seria inevitável, não tinha tempo de inventar muita coisa, teria que improvisar.

- Eu sou Draco – assim que falei meu primeiro nome todos na sala pareceram ficar momentaneamente desconfortáveis, isso me fez lembrar que não era mais draco Malfoy, eles não podem nem se quer desconfiar de nada senão isso iria acabar com tudo e eu estaria morto logo mais.

- Draco Pollux, sou mestiço e fui instruído por Dumbledore em pessoa. – Ninguém respirava, meu medo era latente, sentia a morte cada vez mais perto, porem ninguém pareceu desconfortável ao ouvir meu primeiro nome novamente.

- Draco... – disse Granger – já estudou um draco nessa escola, porem... ele... bem ninguém sabe ao certo o que aconteceu com ele depois do segundo ano. Era bom saber que o feitiço não só separava lembranças como também seguia a linha do feitiço que o originalizou, ele apagou boa parte da memória, porém não toda.

- Ele era um arrogante – Weasley fala como se tivesse algo ruim em sua boca.

- Imagino que todos tenham perguntas, mas eu não tenho tempo, quero acabar com essas horcruxs logo e me livrar de vocês

- Você o lembra bastante, digo, ao outro draco... vocês têm os mesmos olhos – diz Potter

Isso me fez gelar e rapidamente me levantei nervoso como de costume nessa sala.

- Enfim, vamos para a casa dos Black – digo me dirigindo a porta

- Você está maluco?! Temos um casamento para ir – diz o cabeça de fosforo – Harry e eu te buscaremos amanhã em sua casa. Onde mesmo que você disse que mora?

- Eu não disse – isso vai ser muito humilhante, me viro e fico de costas para porta – eu não tenho casa, aquele que não deve ser nomeado matou minha família quando eu tinha 11 anos, desde então Dumbledore cuidava de mim.  Não tenho para onde ir...

- E onde você ficava quando Dumbledore estava vivo? – questionou Granger.

- Ele pagava hospedagem para mim no caldeirão furado, hoje é meu último dia.

- Então você só veio procurar um teto – disse aquela merdinha sardento

- RONY! –Granger bateu em seu ombro.

- Você pode ficar com a gente na toca, se você quiser, claro. – disse Potter que até então parecia mais um dos quadros da sala de tão imóvel que estava.

-Claro, a senhora weasley sempre diz que cabe mais um. – Granger fala enquanto se levanta vindo em minha direção – não é Rony?

- CLAAAROo... porque não... – weasley revira os olhos enquanto fala, isso sim é uma coisa assustadora de se ver.

- Deveríamos sair antes dos demais, tenho quase certeza que o professor snap irá assumir assim que o caixão for fechado, e, é melhor não estarmos aqui quando isso acontecer. – disse Granger ainda olhando para mim enquanto abre a porta em minhas costas.

"Porque ela sempre parece saber de tudo, isso irrita."  Eu mal terminei meu pensamento quando ouvimos os degraus anunciando que havia gente chegando. Granger fechou rapidamente a porta, e acho que a selou com um feitiço rápido.

- Rápido para a lareira! precisamos ir a algum lugar que consigamos aparatar na toca – diz Potter já ao lado da lareira com o recipiente do pó de flu na mão. – Depressa!

- Iremos para dedos de mel e de lá para toca – fui a vez de Granger ir até a ladeira – DEDOS DE MEL – o fogo consumiu Granger.

- Dedos de mel – disse Weasley sem muita animação, como se tivesse todo tempo do mundo.

A porta do escritório é jogada ao chão por snap e outros dois comensais.

-Senhor Potter e... menino, é de bom tom se apresentar ao seu novo diretor antes de sair da escola, não? – snap diz enquanto levanta sua mão para que os comensais não se aproximem.

Snap está olhando diretamente para mim, ele parece nervoso e receoso, talvez até preocupado. Entretanto Potter não parece querer conversar, ele entra na lareira e segura meu pulso me forçando a entrar com ele.

- Você jamais será o diretor desta escola, seu covarde. "DED... – Quando Potter termina sua frase e antes de começar outra snap lança um feitiço que explode uma parte próxima da lareira e depois disso tudo é um borrão e chamas verdes.

    Estamos agora na loja dedos de mel que parece abandonada, toda vida e doces parecem não ter sobrevivido as ameaças e ataques dos comensais.

- Temos que ir rápido, a explosão pode ou não ter impedido eles de ouvirem aonde estávamos indo. - diz Potter ainda com a mão segurando meu pulso.

    Granger parecia estar discutindo com o pobre cabeça de fósforo, e me arrisco a pensar que deve ser ainda sobre mim, eles não falaram nada apenas concordam e se juntam para podermos aparatar.

Um estalo e não havia mais ninguém na loja.

F I R I C E - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora