Capítulo VII

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Uma narração diferente...

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Roxie Lowell

Três meses antes

O som de meus saltos era a única coisa que ecoava nas salas que cruzava, além da finalização da ligação apressada de Antony. Não era uma tarde comum, os passos apressados e determinados evidenciavam isso, minhas pernas rumavam a sala de estar e meus olhos por debaixo das lentes escuras procuravam o sinal de algum Vasiliev atrasado, afinal poderia tirar proveito.

E para minha sorte, ou não, Lev estava adentrando a última sala que antecedia meu destino, contudo ele detinha uma mistura de pressa e indiferença. Quem iria contestar o atraso do Chefe da máfia?

— Algumas coisas nunca mudam — Vasiliev pontuou com cinismo direto a mim, mas logo se voltou ao meu companheiro. — Sinto que alguém faliu, Kozlov. — Apontou aos seguranças que seguiam a outro andar com sacolas.

— Não chegou nem perto, até porque quem pagou fui eu, porém mais uma provocação e eu faço com prazer — acentuei ao recordar do drama nas lojas.

— Quando eu aceitei casar mesmo? — Antony questionou em um longo suspiro.

Ignorei as brincadeiras que começaram entre os dois russos, não estava a fim de forçar meu cérebro nessa língua, e segui ao espelho mais próximo. Toda a pressa correu como água, agora minha preocupação era meu estado.

Prendi os óculos escuros na gola da camisa, então chequei e alinhei a roupa que abraçava meu corpo e o longo casaco que me adornava. Era o que menos me importava.

Curvei-me ao espelho procurando alguma mínima diferença ou erro em meu rosto, até em simples traços. Quase um ato de nervosismo, quando na verdade não passava de estresse e uma mania adquirida. Deixei as vírgulas de lado antes que se prostassem onde não deviam no momento, por fim alinhei os fios escuros e claros por meus ombros.

Muitas mudanças em pouco tempo, conferiu minha mente.

— Espero que esteja pronta — Antony constatou com os olhos âmbar brilhantes grudados ao meu reflexo.

— Não acredito que esteja duvidando de mim, Antony Kozlov.

— Não podemos colocar nada a perder aqui, Kozlova — Lev reafirmou enfatizando o chamado de meu sobrenome.

— Melhor se acostumarem a me chamar de Lowell, não trabalho por detrás de nome de cônjuge — declarei assertiva me voltando aos dois. — Minha vida foi um jogo e os últimos tempos uma bagunça que fiz ao meu favor, me preparei por meses colocando tudo em risco e estou aqui, não é? Façam o trabalho de vocês e não arruínem o meu — repliquei fitando os olhos de cada um.

Ardente Perdição - Duologia Volúpia - Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora