Parte 1

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Essa é minha primeira vez escrevendo fanfic sobrenatural e eu espero que vocês gostem. Sendo também minha primeira fanfic no projeto

 Sendo também minha primeira fanfic no projeto

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POV TAEHYUNG.

Parecia que a boate estava mais cheia que todos os dias em que eu trabalhei aqui nesses sete anos inteiros. Chegava a se tornar, de certa forma, sufocante para mim. Mesmo que tenha me acostumado com toda correria e aroma de todos aqueles humanos misturados, ainda era um pouco difícil. Principalmente nessa época do ano, o fatídico feriado natalino.

Eu não sei se tem uma época que eu odeie tanto quanto essa. Veja bem, tudo na minha vida deu errado no dia 25 de dezembro, e quando eu digo tudo, não é exagero. Mas o pior de tudo aconteceu nessa data há exatos cinquenta e oito anos. Quando eu me tornei o que eu mais odeio em todo o universo, um vampiro.

Pode-se dizer que esse feriado é um gatilho enorme na minha vida, é literalmente aquele botão vermelho redondo que instiga perigo. Meu auto-controle simplesmente não funciona, mesmo com tudo que eu tente, mesmo eu me trancando sozinho longe de qualquer sinal de vida humana, ainda assim, não é suficiente. E eu vivi todos esses anos sozinho e sem ajuda de ninguém para me manter no controle, tive que aprender com a vida, e eu te digo que ela nunca foi fácil para mim. Creio que tive apenas um amigo em toda minha vida, e este morreu na mesma noite em que eu também morri.

O nome dele era Park Jimin. Nós éramos vizinhos e também colegas de classe, acho que não consigo ver um dia na minha vida até os dezoito anos em que ele não esteja em cada momento. O Park era minha âncora. Em todos os momentos ele esteve comigo, mesmo que seja apenas para dizer "Vá e faça", como ele sempre fazia. Quando eu me assumi, ele fez questão de estar sentado ao meu lado segurando minha mão, e mesmo morrendo de medo do meu pai ele ainda o olhava com aquele semblante superior e protetor.

E eu me odeio, me odeio tanto por simplesmente não conseguir esquecer aquela noite de jeito nenhum. É como se fosse um lembrete para nunca esquecer do dia em que eu perdi a minha humanidade. O que dói mais, perder meus pais e a única pessoa que esteve comigo ou perder a capacidade de estar vivo?

58 anos atrás...

Jimin e eu estávamos arrumando nossa mala para a viagem de natal até o Japão que nossos pais haviam planejado. Estávamos tão animados que fizemos uma lista com tudo que iríamos fazer quando chegássemos lá.

Essa lista incluía fazer compras, ir à Disney de Tóquio, visitar museus, comprar moletons de natal combinando, tirar fotos, entre diversas outras coisas. Seria nossa primeira viagem para fora da nossa cidade, juntos. Nossos pais nos fizeram essa surpresa em um jantar aqui em casa, não fazíamos a mínima ideia, e quando eles contaram nós simplesmente pulamos em cima do sofá como dois adolescentes de quinze anos até minha mãe gritar para sairmos.

Eu estava feliz.

Meu pai estava um pouco aflito por conta da neve que caía, ele havia dito que não era uma boa pegarmos a estrada perto da noite, mas ainda assim minha mãe insistiu para ver as luzes da cidade se acenderem pela janela. Jimin iria no nosso carro e os pais dele no carro de trás com seu irmão mais novo, Park Woojin, de dez anos.

Ring The Bell - kth+jhsOnde histórias criam vida. Descubra agora