Heloooo.
Olha quem teve surto criativo em plena madrugada e voltou com um capito curtinho de "apenas" 4.500 palavras.
Pois é o foguito no rabito ainda não apagou então vocês que lutem.
Ja adianto que estou completamente apaixonada por esse capítulo e por esses dois. Fazer o que? Sou cadelinha dos meus próprios personagens. No final eu apareço de novo, então boa leitura!ATLANTA, 7 ANOS ANTES.
Se havia algo do qual Alexia não gostava, era a sensação de sangue sobre sua pele. Na verdade, odiava a sensação o bastante para que houvesse considerado em vários momentos desistir do FBI.
Infelizmente fazia parte do trabalho. Via corpos, muitas vezes antes de sequer tomar café da manhã. Já havia tido a desagradável sensação de ver alguém morrer em seus braços. E claro, já havia matado pessoas antes.
Mesmo assim, a sensação do liquido rubro em sua pele,roupas e cabelo sempre a deixava enjoada. E dessa vez havia sangue demais para que seus olhos focassem em outra coisa. Para que pudesse se distrair de qualquer forma.
Carol e T-dog estavam mortos. Lori estava morta. A bebê estava viva e parecia saudável graças à agente. E Alexia não sabia sequer se algum dia deixaria de ouvir os gritos desesperados da mulher toda vez que fechava seus olhos. E claro havia um Rick completamente fora de si para lidar.
Alexia se obrigou a respirar fundo. Sentindo lágrimas de pura culpa nublarem sua visão. Sabia que precisava ser forte. Até porque corria o grande risco de em breve voltar à estrada. Onde estaria por conta própria novamente. Sem grades e muros de concreto que a protegessem dos mortos do lado de fora. Sozinha. Por algum motivo aquela possibilidade a assustava.
Mas naquele momento Alexia mantinha os olhos no cobertor de estrelas sobre si. Estava no gramado do lado de fora da prisão ao lado de Carl. Sabia que o grupo estava ocupado no interior da prisão com os cuidados que a recém nascida exigiam.
Mas em noites como aquelas não podia evitar que a mente vagasse até as memórias da mãe amorosa que havia tido.
Enquanto mostrava as constelações que conhecia de cor ao mais novo. Da mesma forma que havia feito tantas vezes ao lado da mãe.
- Minha mãe costumava me contar uma história sobre como as estrelas surgiram.- Alexia comentou. Sentindo os olhos de Carl sobre si. Mesmo que tivesse tomado a arma do garotinho, o chocolate havia sido o bastante para que ele ao menos simpatizasse com Alexia, que realmente gostava da criança.
Daryl parou a poucos passos de distância dos dois. Estava preocupado com Alexia. Ela não parecia nada bem desde que havia voltado dos corredores da prisão com a bebê nos braços.
O caçador não podia evitar entender a mais nova. Afinal se ele houvesse arrancado um bebê da mãe ainda viva também se culparia.- Quer ouvir? - Alexia perguntou suavemente. Os dedos envolvendo a correntinha dourada com pingente de estrela que não tirava nunca do pescoço. Tinha plena noção de que o caçador escutava cada palavra. Apesar de ser silencioso, Alexia sabia exatamente quando ele estava por perto.
O garotinho assentiu. Então a agente obrigou as palavras a sairem.
" Era uma vez um príncipe. Ele havia crescido sozinho sob o olhar autoritário de um pai rígido, que odiava tudo e todos. Inclusive o próprio filho. Por sorte o príncipe também era filho de uma rainha doce e amorosa, que havia lhe ensinado a olhar com gentileza ao redor e a nunca julgar uma alma sequer.
Ele possuia a mesma doçura da mãe . E isso apenas irritava o rei ainda mais. Como se não houvesse espaço para gentileza em seu reino. Mas o príncipe tambem acreditava em algo mais. Ele acreditava no amor e no poder dele. Até sua mãe ficar doente.
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Lost Star's |Twd| Daryl Dixon |
FanfictionAlexia Parker, uma das melhores agentes do FBI nos estados unidos, nunca havia imaginado que o mundo pudesse acabar com os mortos se erguendo. Muito menos que uma simples caçada na floresta pudesse a levar tão longe. E menos ainda que encontraria o...