Capitulo 28

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Marina..

Caminho a passos largos o mais longe possível da chacará, sentindo meus olhos embaçarem na medida que as lagrimas se alastravam, Samuel vai viajar com a Fernanda? Isso significa que eles reataram, mesmo depois de tudo que aconteceu ontem, de repente tudo era um sonho e cai de paraquedas na realidade. Retirei meu celular do bolso com as mãos tremulas, para poder chamar um taxi, então uma buzina me fez saltar, joguei o celular para cima que caiu no chão com a tela para baixo. Era a única coisa que me faltava! Fiquei olhando para o aparelho em transe.

__ Desculpa, te assustei? - Uma voz masculina surgiu e lentamente desviei os olhos do aparelho para verificar o rosto do sujeito. Quando suas safiras azuis me fitaram com um sorrisinho no canto dos lábios, entendi imediatamente que estava perdida. A mesma sensação de calafrio anterior passou pelo meu corpo deixando meus pelos eriçados.

__ Pode seguir seu caminho, estou bem. - Falei ríspida e me agachei pegando o celular. __ Que não esteja trincado. - Orei mentalmente o segurando nas mãos, virei o aparelho e soltei um grunhido.

__ é uma pena, está mesmo quebrado. - Levei um susto e cai sentada no chão notando que ele estava agachado perto de mim me observando.

__ Eu mandei seguir seu caminho. - Falei com a voz oscilante.

__ Marina, por que estava chorando? O que Samuel fez para arrancar lagrimas de um rostinho tão lindo. - Estendeu a mão para me ajudar a levantar, olhei sua mão estendida e a ignorei me levantando sozinha limpando minhas roupas. - O escutei bufar.

__ Se me der licença, tenho que ir. - Sorri falso e dei um passo, mas, como esperado, Dylan entrou na minha frente invasivo me obrigando a recuar. Seus olhos azuis cintilantes me fitaram intensamente com as mesma postura confiante da festa.

__ Qual é? Vai me dizer que está com medo de mim? - Comentou dissimulado.

__ Por que eu teria? O fitei nervosa.

__ é o que estou dizendo Marina. Não tem o que temer. - Cruzou os braços estufando o peito. __ Estava indo para empresa? te dou uma carona, também vou para lá.

__ Não obrigado, chamo um taxi. - Tentei passar por ele que me cercou novamente, desviei o olhar impaciente.

__ com qual celular? Esse na sua mão, tem certeza?

__ Eu pego um ônibus, o ponto de ônibus não fica longe daqui. - O olhei irritada.

__ ótimo! Então te darei uma carona até lá. - Insistiu com seu sorriso Colgate.

__ Obrigada,  posso caminhar com minhas próprias pernas. Agora vai me deixar ir? ou vai ficar me cercando senhor Dylan? Vejo um vestígio de raiva em seu olhar, que logo deu lugar a um sorriso.

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