Capitulo 36

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Marina.

Fechei a porta do escritório satisfeita, como pode isso? Eu acabei de conseguir um varão depois de anos de encalhamento, e vem uma mulher de potifar querendo roubar ele de mim, percebi que estou em uma competição e tenho que levar o troféu. Vamos Marina, você não pode ceder, aquela mulher está claramente tentando roubar seu Sam.

__Até que fim te achei! Aqui está você, preciso que imprima alguns papeis para mim. - Alex veio até mim me direcionando para seu escritório, fico olhando para trás, Sam vai ficar sozinho com aquela sangue suga profissional.

A porta se fechou atrás de mim. Arrumo minha postura.

__Pois não chefe? Fico ereta.

__Aqui está, tire essas copias para mim. - Me entrega a pilha de papeis.

__Eu farei, mas com uma condição. - Digo firme e suspira.

__O que há de errado com vocês? É um compro contra mim, é isso? Samuel exigindo uma cesta de basquete, Dylan brincando de aviãozinho dentro da empresa, agora você? Até você Marina? Será que ainda sou o chefe dessa empresa?! - Ergueu as mãos exasperado.

__Meu relacionamento está preste a acabar. - Soltei cabisbaixa.

__Por quê? O que foi que aconteceu? - Se aproximou segurando meus ombros.

__A culpa é sua! como manda o Samuel sair sozinho com aquela sangue suga? Pensei que fosse meu amigo. - Falei brava e revirou os olhos.

__é só isso, São apenas trabalho Marina, eu avisei para não misturar trabalho com o pessoal.

__Mas aquela mulher não está sendo profissional. A forma como ela atacou o Samuel na minha frente, tadinho, parecia o José do Egito sem saber o que fazer. Eu preciso salvá-lo. - Ergui o queixo confiante.

Alex olhou para mim e começou rir se apoiando na mesa.

__Você vai salvar o Samuel? Apontou para mim debochando. __ Eu queria ser uma mosquinha para ver isso. - Ele deu a volta na mesa e abriu uma gaveta pegando algo. __Toma, é a outra chave do carro da empresa, entra lá e aguarde os dois. Obviamente não ficará sem trabalhar, sua missão será convencer o empresarío a fechar conosco.

__Deixe comigo chefe! Já se considerem sócios. - Sorrio brilhantemente e me viro de costas.

__Marina! Alex me chamou e giro meus calcanhares.

__As copias primeiro. - Mostrou a pilha de papeis e soltei um suspiro dramático.

Entro no carro os aguardando chegar, enquanto saboreio uma pedra de gelo, esse é meu armamento, em uma guerra não podemos ir de mãos vazias. Ambos entram juntos, Samuel abriu a porta para leila entrar, olha que legal para ela ele abre a porta. Você está morto. O fuzilei com olhar fazendo sinal no pescoço. Fico escondida ouvindo a conversa deles.

__Sabe Sam, Faz tanto tempo que não nos vemos, e vamos exatamente Naquele restaurante que oferece as melhores carnes assadas. Eu sei que você ama churrasco. A cobra ataca novamente. Essa é a hora Marina! não a deixe avançar, me curvo no meio dos dois.

__Sério?! também Amo churrascos. Ambos me olham surpresos __quer? Se por acaso ainda estiver com calor. Ofereço uma pedra de gelo e me olha furiosa.

__Não, obrigado querida. - Cruza os braços e Sam abaixa os óculos me olhando pelo retrovisor.

___Marina o que faz aqui? Se vira no banco me encarando e fico perdida em seu olhar.

__Quer? Ofereço o gelo para ele e acena sorrindo.

__Um, apenas um. - Pediu sorridente. Tirei uma pedra de gelo e coloco na sua boca. Nos olhamos apaixonadamente, Até que escutamos uma tosse e me lembrei que não estavamos sozinhos. Samuel se afastou tomando a posição sería e olhei feio para minha oponente.

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