Capítulo Três

76 30 40
                                    

Quando Luna voltou para o quarto deve um surto de lucidez. O que acabou de acontecer tinha sido, sem dúvida, estranho e louco. O que aquele niño acharia dela depois daquilo? Com certeza que ela era uma desvariada com surtos de humor. Pelo menos, ela não o veria mais... Mas ele disse que o quintal era seu! Ou seja, ele deveria ser um novo morador da hogar ao lado. E a primeira inpresión que ela passou para o novo vizinho foi a pior de todas.

Ela tinha que fazer a segunda impresión ser melhor, para ele esquecer a pior versão dela mesma... Na verdade, ela não deveria se preocupar com isso. Seu mundo estava ruindo e ela se preocupando com o que o vizinho achou dela, suas preocupações eram maiores, sem dúvidas, para ela continuar se preocupando com o que os outros acham dela. Velhos hábitos são difíceis de remover, mas ela pararia de tentar agradar todos.

Pois no final, aqueles que pareciam sem amigos a abandonaram, com exceção de uma, Meggie, mas que logo ela também se cansaria e a abandonaria tambem.Luna não a culparia, ela mesmo seria a culpable por afasta todos. Nem ela aguentava sua própria companhia ultimamente. Bem, o vizinho tinha ganhado pontos com ela a abraça-lá e sem pergunta nada enquanto ela se debulhava em lágrimas.

Sentiu pálpebras pesarem, e apenas se jogou na cama, caindo no sono e, incrivelmente sem pesadelos. Apenas a escuridão.

Quando Luna acordou, os primeiros raios do Sol já se infiltravam pela cortina entreaberta. Ela esquecerá que na noite anterior tinha deixado assim. Se levantou, sentido que não tinha dormindo nada, mas se conseguir voltar ao sono. Foi atrás das suas pantufas de coelho rosas, mas estranhou ao encontrar apenas um lado. Talvez tenha esquecido o outro lado em algum lugar.

Ela se encarou no espelho novamente, e de dia a cena parecia mais real. E assustadora. Ela realmente estava horrible. Foi ao banheiro e decidiu que hoje ainda não era o dia de lavar os cabelos,o passo que ela deu ontem foi grande o suficiente para ela continuar um pouco da sua rotina de zumbi se se sentir que culpable por fazer aquilo que seu papá desaprovaria. E abuela Teresa provalvemente morreria de desgosto ao ve-lá se recusando a lavar os cabelos. Mas, por hora, eles continuariam sem vida e contidos com um elástico ou gorro.

Ela realmente fez um pouco de esforço para fica "apresentável" para ir visitar seu papá, e o máximo que conseguiu fazer foi vestir uma calça jeans puída, que deveria ser da prima Tessa pois Luna tinha certeza que não tinha essa calça antes, e uma camisa branca de mangas comprida e estampa de zebra de algum pijama. E como não sabia do paradeiro do outro lado da pantufa, decidiu que iria com as meias grossas e verdes de estampa de dinossauro e o sapato azul de quando tinha uns quinze anos seria uma boa escolha.

Mesmo já estando no verão, o dia estava mais frio comparado como era no México então Luna decidiu colocar um moletom rosa de unicórnio, que quando tinha treze anos ficava enorme, mas hoje lhe servia bem. Ela tinha várias coisas de quando era mais nova, ela guardava a maioria por não conseguir desfazer facilmente, e só jogava ou doava suas coisas quando não servia mais nela ou não tinha mais utilidade para a niña.

Como ficou com preguiça de lidar com o cabelo, colocou apenas um touca de corujinha.

Desceu as escadas,sabendo que naquele horário apenas a Tia Sofi estava acordada, pois vinha evitando a mamá a todo custo, algo difícil de fazer pois as duas moravam na mesma hogar, mas não impossível.

Quando apareceu na cozinha, Tia Sofi, que tomava café e parecia está quase dormido ali mesmo, deu um enorme sorriso ao ver que a sobrina tinha saindo do quarto e não iria ao Hospital apenas com um pijama velho e sujo, como ela tinha ido nas outras vezes. Não que ela estava arrumada como sempre estava antes do acidente, e ela tinha quase certeza que a blusa que Luna vestia era de um pijama, mas pelo menos era alguma coisa.

Todos Os Universos PossíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora