Fuja Comigo! •Baekhyun Fic• |Pausada|

Capítulo Nove

BRINCADEIRAS COM FUNDOS DE VERDADES E AS REVELAÇÕES ESPERADAS.

– Nora? – me ouço balbuciar novamente, após receber o abraço apertado da senhorita Byun.

– Meu filho disse que quando passasse por essa porta estaria acompanhado de sua noiva. – responde a mãe de Baekhyun, toda sorridente e vejo de relance o mesmo sorriso refletir no filho – Então você deve ser a noiva dele e a minha futura nora.

– Noiva? – repito, com um fio de voz, esbugalhando os meus olhos para Baekhyun, que se diverte com tudo e se sentia realizado com esse momento.

Nossa, eu estou parecendo um papagaio assim, céus....

Será que Baekhyun também disse para a mãe dele que essa certa noiva iria estrangula-lo assim que eles chegassem na casa dos pais?  Porque será exatamente isso que eu vou fazer, eu vou estrangular esse engraçadinho.

– Estamos no caminho, mãe. – graceja, botando mais pilha nas convicções da sua genitora e me deixando totalmente ruborizada – Mas já devo informar que ela tem o seu gene. – comenta, passando pela mãe e deixando um rápido beijinho em uma das suas bochechas – Vou ver o papai.

– Vai lá, mas tarde nós precisamos conversar. – avisa a mãe, antes de libera-lo e desviar toda a sua atenção para mim.

Observo-o assentir e deixar evidente o seu olhar preocupado com as palavras proferidas pela sua mãe, de forma suave e não deixando nenhum indicio do que seria discutido nessa conversa mais tarde. Vejo-o adentrar a casa e caminhar em direção de onde seria o quarto dos seus pais, nos deixando as sós.

– Me desculpe por ter participado da brincadeira do meu filho. – profere a mãe de Baekhyun, instantes após ficarmos sozinhas, com um sorriso de desculpas e olhar solidário sendo estampando em seu semblante sereno – Vamos fingir que ele não me implorou para participar e vê-la ter quase um mini infarto.

– Então era tudo uma brincadeira dele? – certifico, soltando uma risada leve e passando as mãos pelos cabelos enquanto me sentia leve e aliviada.

Ah.... Ele vai ser estrangulado.

– Com os seus fundos de verdade e a minha aprovação. – responde sagaz, me deixando encabulada e ruborizada, lançando uma piscadela para mim e começando a adentrar a casa, me chama com um leve aceno de mão para que eu a acompanhe, ao seu encalço ouço-a comentar – Fico feliz de revê-la.

– Rever? – questiono-a, com o cenho franzindo e em total confusão, caminhando mais rápido para ficar ao seu lado e a encara-la melhor.

É sério, eu tenho que parar de repetir tudo o que ela diz, senhor amado.

– Sei que a nossa interação no casamento do meu filho mais velho, – conta, com certa tristeza e pesar na voz, ao se recordar do dia que deveria ser um dia maravilhoso, mas quase foi um desastre por conta de pessoas inconvenientes – foi rápido e um pouco preocupante, mas tinha a fé que um dia poderíamos nos reencontrar.

Com as suas palavras, me recordo de uma citação sobre o mundo ser mesmo um lugar pequeno e do acontecimento que ela deveria estar contando, porém, ainda me sentia confusa com muitas coisas ao mesmo tempo que tudo estava finalmente começando a se clarear com as palavras da anfitriã da casa.

– Mas nunca tive a oportunidade de agradecer pelo que fez por nós contra aquelas garotas inconvenientes. – ouço-a atentamente enquanto minha memória era refrescada – quando meu filho disse que traria você aqui em casa, eu fiquei muito feliz e na esperança de termos mais tempo para conversamos.