Capítulo Bônus

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Olá! Cheguei com o último capítulo de Shanghai (com o coração apertadinho porque amei demais escrever essa história) e deixo aqui o meu mais sincero muito obrigada a todos que leram e comentaram, significa muitíssimo para mim💛

Postei também uma nova história recentemente, se chama Only The Brave e ficaria muito feliz se pudessem dar uma olhadinha!

Boa leitura❤️

💸

Harry respirou fundo ao ver a mala de Louis no centro da cama do casal, a bolsa executiva estava aberta e já tinha algumas cuecas enroladas para otimizar espaço, duas calças jeans de lavagem escura e duas de alfaiataria. Uma lágrima gorda e quente escorreu por sua bochecha e ele a enxugou antes que Tomlinson visse, não queria que Louis ficasse preocupado com ele, não naquele momento. Caminhou para o closet espaçoso que dividiam e aproveitou que o outro estava no banheiro para pegar duas camisas brancas e bem passadas no cabide, sorriu com carinho e as dobrou com cuidado antes de voltar para o quarto e guardá-las na mala pequena de Louis.

Fungou ao olhar seus pertences ali e seu coração se apertou, Harry estava emotivo e carente e saber que Louis ficaria o fim de semana fora o fazia transbordar em lágrimas. Estavam juntos há três anos, namoraram ardentemente por dois, conheceram-se melhor e se amaram infinitamente, quase acabaram morando juntos porque foi muito difícil se afastar depois de passarem as férias grudadinhos, mas Harry colocara um limite e, por maior que fosse a saudade, cada um foi para o seu canto.

Até que Louis tomou a iniciativa e fez o tão esperado pedido de casamento, que foi aceito com prontidão e não demoraram muito para assinar as papeladas e finalmente unirem as escovas de dente. Estavam casados há um ano e um mês, as bodas de papel haviam sido comemoradas recentemente e moravam juntos no apartamento que antes era apenas de Louis. O lugar era grande e espaçoso, muito bem localizado e era ideal para aquela primeira fase da vida de ambos, confortável e muito aconchegante.

Pouco antes de se casarem, Harry conversara com ele sobre a ideia de deixar de tomar as pílulas para conceberem um bebê em sua noite de núpcias ou no comecinho da vida matrimonial, Louis concordou e ambos não tardaram a conceber seu primogênito, ainda na lua de mel em Xangai. Alguns meses depois, veio a confirmação: Harry estava grávido.

Foi um período de alegria, apesar das mudanças corporais e hormonais que sofrera, ambos ficaram radiantes com a notícia de que teriam um filhinho e Louis era um marido maravilhoso. Apoiou Harry em qualquer decisão, estava sempre ao seu lado, fazia massagem em seus pés inchados todos os dias quando chegavam do trabalho e, depois que o bebê nasceu, era o melhor pai que Styles poderia ter escolhido para dar ao seu filhotinho. Atencioso, preocupado, presente.

O neném já estava com quatro meses e era um menininho com cabelos castanhos e acobreados ralos, quase carequinha, havia herdado os olhinhos pequenos e azuis de Louis, assim como o narizinho de botão, e a boca e sorriso eram contribuição de Harry, com suas covinhas adoráveis. Tinham o batizado de Christopher - chamavam de Chris - e era o xodó da casa e da família.

Harry viu Louis voltar do banheiro com sua necessaire preta com seus produtos de higiene e a colocou na mala antes de escolher seu melhor paletó e o ajeitar ali dentro. Era a primeira vez que Louis viajaria a trabalho depois do nascimento do bebê e Harry estava com medo daquele afastamento porque seu marido era o seu pilar e suas inseguranças o deixavam de cabelo em pé achando que não conseguiria cuidar do pequeno por três dias, o que era um completo absurdo, porque ficava com Christopher o dia inteiro enquanto Louis estava no trabalho, não havia motivos para suas paranóias ganharem espaço.

Devido à pouca idade do seu neném, Harry não estava trabalhando. Gostaria de dizer que estava de licença, mas não conseguiu aturar os desaforos do seu chefe idiota quando foi levar os documentos na empresa, sua licença acabava aos quatro meses de vida de Chris e o bebê já teria que ir para a creche, coisa com a qual Harry não concordava. Achava que seu filho ainda era pequeno demais para ficar na escolinha, ele ainda nem sabia sentar sozinho! Harry queria pelo menos que o bebê começasse a comer sólidos antes de inserí-lo aos poucos na creche e seu pequeno ainda tinha sua fonte de nutrição exclusivamente do leite do peito.

Shanghai | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora