ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 20- sᴇɴᴛɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴘᴇʀᴄɪsᴛᴇɴᴛᴇs

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• Aveline Narrando •

Assim que coloco os pés para fora do aeroporto sou cercada por jornalistas e vários flashes tampam minha visão. Tento dar um passo mas acabo tropeçando no pé de algum repórter e quase caio no chão se não fosse por Bakugo que me agarrou pela cintura, me ajudando a me estabilizar novamente. Ele se vira para a multidão que nos cerca e fala em um tom autoritário

— Vocês podem nos deixar passar? A Aveline acabou de voltar de uma viagem cansativa. Nós teremos uma coletiva de imprensa amanhã então parem de encher o saco! 

As câmeras e os microfones são abaixados e eles abrem espaço para que nos possamos passar para chegar até o motorista que já nos esperava. 

Nós entramos no carro e assim que me sento, tiro o óculos escuro enquanto jogo minha cabeça para trás soltando um suspiro

— Cansada?

— Pra caralho! Eu tenho que realmente ir para a coletiva de imprensa amanhã?

— Óbvio, você tem que esclarecer algumas coisas, já se esqueceu?

— Você não precisa me lembrar das minhas obrigações

Ele dá alguns tapinhas no meu ombro e eu fecho meus olhos, repassando em minha mente a papelada que eu ainda tenho que preencher.

[...]

Desço do carro e estico meus braços cruzando meus dedos os ouvindo estalar.

— Vem, nós não vamos demorar muito aqui. Meu tio pediu para visitar ele antes de ir para o apartamento

— Tá, mas não vamos ficar por muito tempo — Ele diz saindo do carro contra sua vontade e avisando ao motorista para voltar daqui há duas horas

Caminho até a porta da casa e percebo que está destrancada, abro a mesa e ascendo a luz pois como estava de noite, não dava para ver nada.

— Surpresa! — Meus amigos gritam saindo de trás dos móveis assim que a iluminação toma conta do local

Eu olho para eles embevecida, ainda sem acreditar direito no que estava vendo. Bakugo me cutuca, me tirando do meu transe.

— Eu não sabia que a minha volta merecia uma festa dessas — Falo sorrindo enquanto abria os braços

Eles vem correndo em minha direção e se jogam encima de mim. Eles berram de felicidade e eu sinto meu ombro se umedecer. Olho para o lado e vejo Uraraka

— Não precisa chorar, eu não vou ir embora de novo — Falo dando alguns tapinhas em sua cabeça

Ela sorri enquanto eu passo minha mão em seu rosto.

— Você ficou tão gentil! Meu bebê cresceu!

— Pode não parecer mas é culpa daquele ali — Falo apontando para Bakugo

Ele olha pra mim e levanta o dedo do meio enquanto desvia o olhar.

Eles saem de cima de mim e vejo meu tio se aproximando.

— Você cresceu e é tão bom te ver de novo

Eu não falo nada e apenas o abraço. Meus olhos vão para Momo que está sentada no sofá com cara de tédio. Quando ela percebe que estou olhando para ela, ela sorri amigavelmente para mim e  assim que eu decido ir em sua direção vejo Todoroki a entregar um copo de cerveja e ela agradece o puxando pela camisa e lhe dando um beijo.

Eu desvio o olhar e dou de cara com Bakugo com dois coquetéis em mãos.

— Feito com seu whisky favorito — Ele diz me entregando a taça de Manhattan

𝐎𝐬 𝐢𝐠𝐮𝐚𝐢𝐬 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞𝐦 𝐬𝐞 𝐚𝐭𝐫𝐚𝐞𝐦Onde histórias criam vida. Descubra agora