Matar ou Morrer

Win

Naquele breve momento deitado sobre o peito de Bright com suas mãos suavemente acariciando meu cabelo pude finalmente fechar meus olhos sem medo. Não importava o quanto de sangue carregava em minhas mãos, ele não deixava sentir-me culpado.

~~Dia Anterior~~

- Irmã você não pode está mesmo considerando isso! - Uma das mulheres demonstrava indignação em relação ao plano.

- É nossa melhor chance, confia em mim. - A outra mantinha-se calma.

- Tudo bem. Vamos. -

Depois de concordarem iniciamos o plano, na verdade era bem simples, primeiro elas me matariam e antes que meu cérebro se desliga-se me trariam de volta. Não demorou muito antes que fong voltesse.

- Está tudo pronto? - Ele carregava consigo um sorriso que aparentava doer mil vezes mais que meus ferimentos.

- Está, podemos começar quando quiser senhor. - A mais velha respondeu.

- Então meu Tinezinho já adivinhou o que faremos hoje? - Fong agachou-se  em minha frente.

- Pode ter me deixado fraco mas não burro. - Respondi.

- Ok, então não vamos adiar mais que o necessário. Começem. - Ele ordenou afastando-se.

A primeira onda veio quando uma das meninas puxou uma alavanca. A eletricidade queimava todo meu corpo  por dentro e fora, meu sangue parecia água fervente.

- Reduza. - Fong ordenou.

Minhas últimas lembranças são: A mulher mais velha aumentar a voltagem "acidentalmente";
Fong gritando algo como "ele não pode morrer ainda!" e uma dor inexplicável como se meu corpo explodisse.

- Eu sabia que não daria certo! Por que escutei você? Estamos mortas e condenamos nossa mãe junto! - Ouvia essa voz feminina gritar mas não conseguia vê-la.

- Ele está respirando, fica calma nós conseguimos. - outra voz feminina ressoava.

Ao consegir abrir meus olhos me deparei com ambas caminhando de um lado a outro por uma sala pouca iluminada, elas pareciam impacientes.

- Podem parar? Minha cabeça doe só de olhar. - Disse tentando me levantar.

- Finalmente. - A mais velha disse.

- O que aconteceu? - Perguntei confuso.

- Você morreu e voltou a vida, agora precisamos ir. - A mais nova disse  ajudando-me.

- Espera, agora que são oficialmente minhas assassinas e salvadoras poderiam me dizer seus nomes? - Argumentei já em pé apoiado sobre o  ombro da que me ajudava.

- Meu nome é Primily e essa é minha irmã Tu. - Ela respodeu.

- Eles nos alcançaram precisamos ir. - Tu disse observando pela fresta de uma cortina o que acontecia lá fora.

- Como assim? - Ela parecia nervosa o que me fez questionar.

- Nosso plano não saiu como o planejado, enquanto lhe traziamos de volta Fong descobriu e mandou seus capachos nos matarem. - Tu  arrancava uma tábua solta do chão retirando uma arma do local enquanto falava.