It is love among us? (BL/Yaoi)

Capítulo 40 - Charvid.

Em um final de semana ensolarado, David despertou no horário de sempre, como era de costume. Preguiçosamente, o garoto se arrastou para fora da cama desarrumada e abriu as janelas que tornavam o quarto escuro.

E como já sabia, Charles sempre estava esperando ali para cumprimentá-lo. Assim que sentiu a energia da manhã, ele disse com uma voz rouca e sonolenta sem nem olhar para fora: "Bom dia, Charles."

"..."

Sem resposta, David rapidamente mirou através de sua janela, encontrando apenas uma outra janela fechada, as cortinas recém colocadas impediam a visão de dentro, algo muito incomum.

O garoto que estava com os cachos completamente bagunçados se esforçou ficando da ponta do pé para ver algo mais. Pela primeira vez, nenhum sinal de Charles.

Isso era definitivamente estranho!

David logo recuperou as forças, esquecendo-se a moleza do que é acabar de acordar, se apressou em tirar o celular do carregador ao lado da cama, e checou suas mensagens. A última de Charles tinha sido enviada ontem, pela tarde.

Esse cara tinha finalmente desistido? David atualizou as mensagens mais uma vez, depois mais uma, e mais outra vez. Apenas para confirmar, ele realmente não tinha enviado nada.

Com esse surpreendente acontecimento da manhã, o garoto foi cumprir sua rotina matinal.

...

No almoço, Diane que estava servindo uma refeição que dessa vez, foi muito bem feita pela sua esposa habilidosa, perguntou curiosa: "Humm, o que tanto faz nesse celular? Não desgruda."

Agatha riu enquanto colocava o prato de sua filha, na qual não tirava o dedo de dentro do nariz. A mãe abaixava o dedo melequento, mas a menina voltava a caverna-lo em suas narinas.

"Nada…", David encheu a boca de arroz: "Só conversando com uns amigos."

"Oh!", a mãe de cabelos cacheados apresentou espanto ao recordar de algo: "Acabei de lembrar! Uma amiga minha disse que viu ambulâncias vindo em direção à nossa casa, pela madrugada. Vocês ouviram algo?"

Bella assentiu e disse: "Tinham ambulâncias no meu sonho!"

A mãe de cabelos coloridos franziu as sobrancelhas: "Ela viu de madrugada? Eu não ouvi nada, estava bem plena no meu décimo terceiro sono."

A chegada desse assunto fez David bloquear a tela de seu celular e prestar atenção na conversa.

"Bem, ela disse que estava na varanda quando viu, a Graça não é de mentir!"

"Pera lá, Graça não é a mulher fofoqueira do início da rua? Por que ela estaria na varanda de madrugada?"

Agatha exclamou: "Graça não é fofoqueira! Ela só é muito bem informada."

Diane lançou um olhar investigativo para sua esposa: "Desde quando vocês são amigas? Explica isso direito aí."

David interrompeu a discussão que estava prestes a se formar: "Eu ouvi."

As duas mulheres voltaram a atenção ao filho.

"Eu estava jogando de madrugada, tinha uma ambulância aqui perto."

Diane perguntou: "Você sabe onde? Parada em que casa?"

"E depois a Graça é fofoqueira…", Agatha murmurou.

O garoto cacheado estava pensativo enquanto respondia vagamente: "Eu não sei ao certo. A sirene estava alta, mas como não foi em frente à nossa, talvez…"