Capítulo Vinte e Um;

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Min continuava fitando as cartas entre suas mãos, não estava nem mesmo com vontade de jogar, só estava fazendo aquilo porque seu irmão havia insistido muito.

— Yoon, o que foi? — Jungkook perguntou. 

— Eu estou preocupado com o Jimin. — resmungou, debruçando-se sobre a mesa.

— Não se preocupe, Jimin é ótimo no que faz. — Taehyung tentou tranquilizar o tatuador.

Aquelas palavras de Mim deixaram o jovem Min ainda mais curioso, ele queria saber de onde veio tudo isso, não é possível que uma pessoa que apenas trabalha como segurança tenha tudo isso.

— Yoongi, ele herdou isso do pai dele. — Tae ditou, enquanto tomava um pouco de seu refri. — Não se preocupe.

— Ele herdou do pai? 

— Sim, isso tudo veio de uma herança.

Kim continuou a explicar, não estava mentindo, já que o pai de Jimin havia deixado tudo aquilo para o filho, algo que nem mesmo o governo sabia, era como se ele já temesse algo.

— Eu estava me perguntando como um segurança tinha tudo isso! — riu fraco. — Me tranquilizei. — levantou-se. — Eu vou pro quarto.

Min não esperou que os outros dois dissesse algo, apenas seguiu para o quarto de Park, precisava deitar-se e descansar um pouco. 

— Meu irmão sempre fica assim quando o Jimin não está. — resmungou, sentando-se no colo do mais velho.

— Vai por mim, até mesmo no trabalho Park fica apenas pensando no seu irmão. — riu.

Jeon confirmou, e rebolou lentamente sobre o colo de Kim, rindo de um jeitinho sapeca quando escutou o arfar alheio.

— Ontem você foi o ativo, hoje eu quero você como meu passivo. — Jeon ditou, levantando-se e sentando de frente para o mais velho.

— A-Aqui não. — sussurrou envergonhado.

— Aqui não...vamos para o seu quarto, amor. — beijou o pescoço alheio.

Jungkook era o completo oposto de Taehyung, já que sempre era o que tomava a iniciativa e era sem dúvida o mais fogoso da relação.

— Eu adoro você. — sussurrou, ficou de pé com Jeon ainda em seu colo e seguiu para seu quarto, sem separar o beijo.

Assim que os dois chegaram no quarto, Jeon jogou Taehyung sobre a cama e subiu sobre o mesmo, já tirando suas roupas.

— Você é perfeito, sabia? — sussurrou, com um biquinho em seus lábios, distribuindo beijo por todo o corpo bronzeado do mesmo.

— J-Jungkook! — gemeu baixinho.

— Eu tô muito excitado...porque tudo em você me deixa assim. — mordeu o lábio inferior. 

O mais novo finalmente conseguiu se livrar de todas as roupas dele, e logo se desfez das suas próprias. Começou a admirar cada tracinho do corpo de Kim.

— Céus, você poderia ser um modelo de revista nude. — comentou. — Puta merda, Kim Taehyung, você é muito gostoso.

— J-Jeon… — sussurrou envergonhado.

— Vou cuidar muito bem de você, amor.

Iniciou os beijos pelo pescoço alheio, enquanto sua destra fazia movimentos lentos sobre o membro do mais velho, que gemia arrastado com os toques que recebia.

— Gosta dos meus cuidados, amor? — perguntou baixinho, afastando as pernas do mais velho.

— J-Jungkook! — resmungou, de olhos fechados.

— Não estava tão tímido quando estava me fazendo gemer loucamente...ontem. — posicionou seu membro na entrada do mais alto. 

— Eu… — sua voz foi interrompida por um gemido alto, quando o mais novo se enterrou em si.

— Tae Tae...você é gostoso demais. — temeu arrastado. — Apertadinho. — beijou todo o corpo de Kim.

Taehyung levou suas mãos até as costas de Jeon, deixando suas unhas percorrerem a pele pálida do mais novo, deixando suas marcas ali, sem nenhum pudor.

01:31 a.m.

Park chegou na mansão, já sem as roupas de trabalho, e com o seu cabelo na cor branca. Correu pela sala, subiu as escadas e foi direto para seu quarto, encontrando Min encolhidinho sobre a cama.

— Voltei, bebê. — sussurrou. — Demorei?

— Jiminie!!! — agarrou-se ao mais velho. — Senti sua falta. — falou baixinho. — Senti muita saudade.

Jimin abraçou forte o mais novo, e beijou sua testa. Sorriu simples e ficou fazendo carinho nos cabelos do tatuador.

— Por que está mais manhoso que o de costume? — indagou baixinho. — Está doente?

— Não. — sussurrou. — Jimin, promete não me deixar...promete? — agarrou-se ainda mais ao corpo alheio. 

Park sentou-se na cama e puxou Yoongi para seu colo, e continuou fazendo carinho nos cabelos do mais novo.

— O que houve?

— Eu te amo. — ditou baixinho. — Eu te amo, Jimin… Por favor, não me deixa.

“Não devia tornar-se tão dependente, Yoongi!” Park pensou.

— Bebê.

— Eu preciso de você, do seu carinho...do seu calor...da sua pele.

— Eu não vou te deixar, ok? — falou baixinho, ao ver as lágrimas do tatuador, percorrerem por suas bochechas pálidas. — Não chore. Fico sem reação quando você chora. — confessou.

— Desculpa.

“Às vezes parece que você tem dualidade...comigo é um bebê chorão e manhoso, com os outros um cara rude e fechado” o de cabelos brancos pensou, enquanto ninava o mais novo.

— Eu estou aqui… — sussurrou.

Min confirmou e se aninhou no colo do outro, deixando-se levar pelo perfume delicado que o mesmo tinha, sentindo-se protegido pelo corpo másculo do mais velho.

— Eu prometo que não deixarei nada e nem ninguém...te machucar. — Park afirmou, quando percebeu que o tatuador já dormia. — Eu prometo!

02:20 a.m.

Hoseok já estava em seu quarto de hotel, o pendrive continuava ali sobre a mesa, o agente procurava um pouco mais de coragem. Não queria por em risco nada que julgava importante.

— Eu preciso fazer isso! — afirmou.

O agente pegou seu notebook e publicou o pendrive, logo acessando a pasta disponível.

– Olá, eu sou o agente 017, Park. Tenho 30 anos… Faz pouco tempo, mas descobri que a associação de segurança faz coisas indevidas.

Jung franziu o cenho, olhou atentamente para o homem que estava ali naquela tela, e não demorou muito para reconhecê-lo, ele foi seu professor por alguns meses, e depois sumiu.

– Havia um caso de fraude governamental, algo muito sério...um furo muito grande, estavam retirando dinheiro das verbas que deveriam ser para a saúde, escolaridade, e bens a população. O pior, tudo indica que muitos dos bandidos que foram pegos por nós, hoje em dia está livre...não porque comprou sua e sim porque pagou pela liberdade.

O agente 017 continuou falando e expondo tudo que havia descoberto sobre seus superiores, o vídeo só parou quando um menino apareceu, ele era pequenino e bochechudo. Hoseok teve certeza de que aquele era Park Jimin.

— Se ele sabia de tudo isso...como ele pretendia provar? — indagou-se.

A resposta não demorou a aparecer, algo como pastas secretas começaram a surgir, entretanto, elas estavam programadas com uma senha, caso ele tentasse e errasse pelo menos uma única vez, todo o arquivo iria se auto destruir.

— Merda! — esbravejou. — Eu preciso saber mais sobre isso.

Jung agora estava com uma terrível dúvida, não sabia se seguia seu coração ou sua razão.

Kitty Gang e o Tatuador (YoonMin)Onde histórias criam vida. Descubra agora