Min continuava fitando as cartas entre suas mãos, não estava nem mesmo com vontade de jogar, só estava fazendo aquilo porque seu irmão havia insistido muito.
— Yoon, o que foi? — Jungkook perguntou.
— Eu estou preocupado com o Jimin. — resmungou, debruçando-se sobre a mesa.
— Não se preocupe, Jimin é ótimo no que faz. — Taehyung tentou tranquilizar o tatuador.
Aquelas palavras de Mim deixaram o jovem Min ainda mais curioso, ele queria saber de onde veio tudo isso, não é possível que uma pessoa que apenas trabalha como segurança tenha tudo isso.
— Yoongi, ele herdou isso do pai dele. — Tae ditou, enquanto tomava um pouco de seu refri. — Não se preocupe.
— Ele herdou do pai?
— Sim, isso tudo veio de uma herança.
Kim continuou a explicar, não estava mentindo, já que o pai de Jimin havia deixado tudo aquilo para o filho, algo que nem mesmo o governo sabia, era como se ele já temesse algo.
— Eu estava me perguntando como um segurança tinha tudo isso! — riu fraco. — Me tranquilizei. — levantou-se. — Eu vou pro quarto.
Min não esperou que os outros dois dissesse algo, apenas seguiu para o quarto de Park, precisava deitar-se e descansar um pouco.
— Meu irmão sempre fica assim quando o Jimin não está. — resmungou, sentando-se no colo do mais velho.
— Vai por mim, até mesmo no trabalho Park fica apenas pensando no seu irmão. — riu.
Jeon confirmou, e rebolou lentamente sobre o colo de Kim, rindo de um jeitinho sapeca quando escutou o arfar alheio.
— Ontem você foi o ativo, hoje eu quero você como meu passivo. — Jeon ditou, levantando-se e sentando de frente para o mais velho.
— A-Aqui não. — sussurrou envergonhado.
— Aqui não...vamos para o seu quarto, amor. — beijou o pescoço alheio.
Jungkook era o completo oposto de Taehyung, já que sempre era o que tomava a iniciativa e era sem dúvida o mais fogoso da relação.
— Eu adoro você. — sussurrou, ficou de pé com Jeon ainda em seu colo e seguiu para seu quarto, sem separar o beijo.
Assim que os dois chegaram no quarto, Jeon jogou Taehyung sobre a cama e subiu sobre o mesmo, já tirando suas roupas.
— Você é perfeito, sabia? — sussurrou, com um biquinho em seus lábios, distribuindo beijo por todo o corpo bronzeado do mesmo.
— J-Jungkook! — gemeu baixinho.
— Eu tô muito excitado...porque tudo em você me deixa assim. — mordeu o lábio inferior.
O mais novo finalmente conseguiu se livrar de todas as roupas dele, e logo se desfez das suas próprias. Começou a admirar cada tracinho do corpo de Kim.
— Céus, você poderia ser um modelo de revista nude. — comentou. — Puta merda, Kim Taehyung, você é muito gostoso.
— J-Jeon… — sussurrou envergonhado.
— Vou cuidar muito bem de você, amor.
Iniciou os beijos pelo pescoço alheio, enquanto sua destra fazia movimentos lentos sobre o membro do mais velho, que gemia arrastado com os toques que recebia.
— Gosta dos meus cuidados, amor? — perguntou baixinho, afastando as pernas do mais velho.
— J-Jungkook! — resmungou, de olhos fechados.
— Não estava tão tímido quando estava me fazendo gemer loucamente...ontem. — posicionou seu membro na entrada do mais alto.
— Eu… — sua voz foi interrompida por um gemido alto, quando o mais novo se enterrou em si.
— Tae Tae...você é gostoso demais. — temeu arrastado. — Apertadinho. — beijou todo o corpo de Kim.
Taehyung levou suas mãos até as costas de Jeon, deixando suas unhas percorrerem a pele pálida do mais novo, deixando suas marcas ali, sem nenhum pudor.
01:31 a.m.
Park chegou na mansão, já sem as roupas de trabalho, e com o seu cabelo na cor branca. Correu pela sala, subiu as escadas e foi direto para seu quarto, encontrando Min encolhidinho sobre a cama.
— Voltei, bebê. — sussurrou. — Demorei?
— Jiminie!!! — agarrou-se ao mais velho. — Senti sua falta. — falou baixinho. — Senti muita saudade.
Jimin abraçou forte o mais novo, e beijou sua testa. Sorriu simples e ficou fazendo carinho nos cabelos do tatuador.
— Por que está mais manhoso que o de costume? — indagou baixinho. — Está doente?
— Não. — sussurrou. — Jimin, promete não me deixar...promete? — agarrou-se ainda mais ao corpo alheio.
Park sentou-se na cama e puxou Yoongi para seu colo, e continuou fazendo carinho nos cabelos do mais novo.
— O que houve?
— Eu te amo. — ditou baixinho. — Eu te amo, Jimin… Por favor, não me deixa.
“Não devia tornar-se tão dependente, Yoongi!” Park pensou.
— Bebê.
— Eu preciso de você, do seu carinho...do seu calor...da sua pele.
— Eu não vou te deixar, ok? — falou baixinho, ao ver as lágrimas do tatuador, percorrerem por suas bochechas pálidas. — Não chore. Fico sem reação quando você chora. — confessou.
— Desculpa.
“Às vezes parece que você tem dualidade...comigo é um bebê chorão e manhoso, com os outros um cara rude e fechado” o de cabelos brancos pensou, enquanto ninava o mais novo.
— Eu estou aqui… — sussurrou.
Min confirmou e se aninhou no colo do outro, deixando-se levar pelo perfume delicado que o mesmo tinha, sentindo-se protegido pelo corpo másculo do mais velho.
— Eu prometo que não deixarei nada e nem ninguém...te machucar. — Park afirmou, quando percebeu que o tatuador já dormia. — Eu prometo!
02:20 a.m.
Hoseok já estava em seu quarto de hotel, o pendrive continuava ali sobre a mesa, o agente procurava um pouco mais de coragem. Não queria por em risco nada que julgava importante.
— Eu preciso fazer isso! — afirmou.
O agente pegou seu notebook e publicou o pendrive, logo acessando a pasta disponível.
– Olá, eu sou o agente 017, Park. Tenho 30 anos… Faz pouco tempo, mas descobri que a associação de segurança faz coisas indevidas.
Jung franziu o cenho, olhou atentamente para o homem que estava ali naquela tela, e não demorou muito para reconhecê-lo, ele foi seu professor por alguns meses, e depois sumiu.
– Havia um caso de fraude governamental, algo muito sério...um furo muito grande, estavam retirando dinheiro das verbas que deveriam ser para a saúde, escolaridade, e bens a população. O pior, tudo indica que muitos dos bandidos que foram pegos por nós, hoje em dia está livre...não porque comprou sua e sim porque pagou pela liberdade.
O agente 017 continuou falando e expondo tudo que havia descoberto sobre seus superiores, o vídeo só parou quando um menino apareceu, ele era pequenino e bochechudo. Hoseok teve certeza de que aquele era Park Jimin.
— Se ele sabia de tudo isso...como ele pretendia provar? — indagou-se.
A resposta não demorou a aparecer, algo como pastas secretas começaram a surgir, entretanto, elas estavam programadas com uma senha, caso ele tentasse e errasse pelo menos uma única vez, todo o arquivo iria se auto destruir.
— Merda! — esbravejou. — Eu preciso saber mais sobre isso.
Jung agora estava com uma terrível dúvida, não sabia se seguia seu coração ou sua razão.
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Kitty Gang e o Tatuador (YoonMin)
FanfictionKitty Gang - vulgo Park Jimin -, é um dos criminosos mais procurados em todas a Coréia do Sul, conhecido por seus crimes e sua doce mania de demonstrar o quanto ama o rosa, mesmo nos crimes mais bárbaros. Ninguém conhece sua verdadeira identidade, t...