Capítulo Nove;

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O moreno encarou o mais velho em seguida olhou para a bolsa.

— Brinquedos? — indagou curioso, ainda entre os braços do mais velho.

— Sim, conhece BDSM, não é, bebê? — perguntou com os lábios bem próximos da orelha alheia. 

— S-Sim. — a voz vacilou no mesmo instante, seu corpo reagiu de uma forma estranha.

— Não vou fazer, se não quiser, mas eu não sou o príncipe carvalheiro, pelo contrário, eu sou o verdadeiro anjinho caído. — sugou o maxilar do mais novo. — Seja rápido, porque meu chimychimy está duro. — pressionou sua coxa contra a parte íntima do tatuador.

— Eu quero. — sussurrou ofegante sentindo as primeiras fisgadas em seu baixo ventre.

Park resolveu calar-se ali, deixaria o momento ser sexy e gostoso, apenas isso. Começou a tirar o pijama do outro, deixando selares por cada partezinha exposta, a pele do tatuador era completamente branquinha, só de imaginar o quão vermelhinha e marcada ela iria ficar, Park já sentia seu corpo estremecer.

— Vou começar de forma bem leve. — sussurrou rouco, causando espasmos prazerosos por todo o corpo pálido do mais novo.

— Como irá começar, Jimin? — indagou de um jeito completamente necessitado.

O loiro se afastou e foi até a mochila, tirou dali duas algemas felpudas, lamentou-se por não ter trazido o afastador de pernas. Ao ver o pequeno anel peniano com vibrador, deu um leve sorrisinho sapeca, aquele era um dos seus brinquedinhos favoritos, era torturante para pessoas “novas nesse mundo”, já que ele tardava a ejaculação. 

— Está excitado, tatuador. — voltou a se aproximar. — Molhadinho. — segurou o pênis alheio, fazendo uma massagem lenta.

— Jimin, caralho! — esbravejou alto, agarrando-se aos lençóis da cama.

— Huh, que boquinha suja. — pegou as algemas, prendeu o pulso direito na cabeceira, em seguida fez o mesmo com o pulso esquerdo, deixando Yoongi um pouco imobilizado. — Como vai fazer agora, gatinho?

— Idiota! — sussurrou ofegante.

Jimin pegou o anel peniano e encaixou no sexo do mais novo, arrancando um gemido arrastado do mesmo.

— Me chama de idiota novamente. — falou em um tom de voz bem sério e ligou o vibrador. — Não chama seu daddy assim. 

— Idiota. — provocou entre gemidos. — Idiota, um puta idiota.

— Você assim… Não passa de um putinha. — deixou o anel peniano fazer aquele trabalho torturante e voltou até sua mochila.

Retirou todos os brinquedinhos que iria usar naquela noite, como era a primeira, e não pôde trazer tudo que tinha vontade de usar naquele corpinho de porcelana, pegou os brinquedos sexuais mais simples e eficazes; chicote, capa peniana solúvel, capa peniana com estimulador, bolinha explosiva, prendedor de mamilos, o restante seria seu próprio corpo.

“Ah, mas não vai demorar até você está no meu quarto, garotinho, e eu vou te fuder tão bem, que irá esquecer até seu nome” Park sorriu com o próprio pensamento.

Ao ouvir os gemidos roucos do tatuado seu corpo todo se estremeceu, era incrível as reações que o outro lhe causava. Enquanto tirava suas roupas observava o corpo alheio, branquinho e coberto por tatuagens de diversos estilos, estava louco para beijar cada um delas e descobrir seus significados mais impuros.

— Jiminie-ah! — choramingou dominado pelo prazer, seu corpo já estava no limite, a vontade de gozar estava lhe consumindo, puxou seus pulsos com força fazendo as algemas os apertarem. — Me fode logo, caramba! — seu corpo se arqueou minimamente buscando por contato, qualquer um por mais lento ou simples que fosse. 

Kitty Gang e o Tatuador (YoonMin)Onde histórias criam vida. Descubra agora