Kitty Gang e o Tatuador (YoonMin)

Capítulo Dez;

09:37 a.m.

Jung Hoseok buscou por uma instalação simples, mas que facilitasse seu trabalho, era um ponto que não ficava nem no centro e nem muito afastado da cidade.

— Vejamos, ele com toda a certeza tem uma movimentação grande nesta cidade. — Jung falou a si mesmo enquanto iniciava suas pesquisas. 

Artigo; Kitty Gang ataca novamente, justo ou injusto? Bandido ou o nosso Robin Hood da vida moderna?

O agente franziu o cenho com aquela informação, nem precisava continuar para que já soubesse das ações do criminoso.

— Hum, isso é estranho. — anotou o tal tema na caderneta, e continuou sua navegação pela internet, buscando por mais informações.

Reportagem; O tão famoso criminoso Kitty Gang fez uma doação extremamente gorda – valor não foi revelado –, para um orfanato localizado em Gyeonggi.

— Por diabos um assassino, ladrão, faria tal coisa? 

Com toda certeza as ações de Kitty eram quebras cabeças, e as informações que o agente tinha em mãos não era nem metade das peças que faltava.

11:57 a.m.

— Hyung!!! — Jungkook chamou em frente ao estúdio, e foi adentrando. — Oi, Jay, cadê meu hyung? — indagou preocupado.

— Ele está gripado, e por isso não levantou da cama, então estamos trabalhando.

— Por céus. — Jeon ficou extremamente preocupado.

“O quão mal você está para não estar nem supervisionando, como sempre faz?” Kook pensou enquanto ia para o andar de cima.

— Hyung, você… — parou de falar ao encarar o irmão mais velho com uma pomada um tanto estranha em mãos. — O que aconteceu? — adentrou mais o quarto alheio.

Os olhos do mais novo percorreram pelo tronco desnudo do tatuador, as partes onde não tinha tatuagens, estavam completamente vermelhas e algumas roxas.

— Quem te espancou? — Min ficou completamente corado.

“Você tinha que aparecer agora, maninho?” Yoongi pensava enquanto bolava uma coisa para contar.

— Espera. — focou na pomada, poderia não ter passado por experiências complicadas, mas tinha certeza que aquilo era pra assadura. — Yoonnie-hyung! — Kook pulou na cama do moreno.

— Não faz isso, caralho. — esbravejou ao sentir dor, em partes do corpo que nem mesmo deveria. — Eu estou completamente destruído, deixa comigo, quando aquele vagabundo do Park estiver aqui, eu vou pegar o pescoço dele e torcer!

— Isso tudo foi uma noite? — Jeon indagou com os olhinhos arregalados. — Eu nem quero saber sobre o que aconteceria se vocês dois vivessem juntos. — ditou rindo.

— Engraçadinho, continua que eu enfio essa pomada bem entre suas pernas. — falou em um tom sério.

— Eu só vou trabalhar às 14h então posso ficar aqui mais um tempinho, e cuidar de você. — levantou-se. — Pelo menos ele te trouxe café da manhã na cama.

— É, foi estranho… — confessou com as bochechas um tanto coradas.

— Yoonnie-hyung, você nunca quis nada com o Kwon, exatamente por querer algo sério. — começou a pegar as roupas que estavam espalhadas no chão. — E com esse rapaz, acha que terá algo sério?

— Eu… Foi o primeiro vacilo em toda a minha vida. — suspirou. — Kwon voltou a sumir, como sempre faz. — lembrou. — No entanto, sempre vi ele como um amigo, melhor amigo, não tinha como fazer ou ter nada com ele.