Lina

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Ontem eu fui no doutor e ele disse que eu estava mal

Andando no meio de um campo deserto e vasto

É 2000 e eu sou um menino quieto e discreto

Olhos nus não conseguem ver o meu estado 

Não conseguem ver que eu estou mudando

Doutora me apresentou a Lina Entre todos os sintomas ele disse que minha doença era a pior que tinha

Quando fui pra casa, levei Lina comigo

Lá tomei um comprimido que doutora me receitou

Li a bula e me perguntei se tinha perigo

Botei minha cabeça no travesseiro

Me perguntando quando faria efeito

Sete dias a doutora disse

E quando acordei, entrei em tristeza e apatia 

Ruim da cabeça, meu peito pegou fogo como azia 

Tanto sono tive, dormi mais do que eu podia 

Realidade chorava, meu peito gritava 

A água já não aguentava 

Logo, meu me perguntava o que estava acontecendo

Impaciente, não imaginava 

Numa noite daquela com minha família estava 

Agora calado fiquei, quando cheguei em casa desabei

Dias se passaram e perdi meu emprego

Naquele momento, Lina comigo brigou

Mas logo ficamos quietos e calmos 

Os dias se passaram e com Lina me acostumei 

Então conforme o tempo passava

Quando do vi Lina, logo a amei

Lina botou um sorriso no meu rosto 

Me levou à doutora no mês de agosto

Doutora ficou feliz que eu estava feliz

Os sintomas amenizaram e doutora me perguntou se eu queria continuar com a Lina e disse que eu quis.

Fiquei dependente dela e sofri

Numa emergência fui falar com a médica

Me receitou quetiapina e tudo melhorou 

Continuei com Lina, com ânimo

Pelo jeito, não tem porque ter pânico

Logo me acalmei


Com Lina estou 

Tudo mudou.

Borboletas SombriasOnde histórias criam vida. Descubra agora