Dançando que se aprende a viver

Eu te entretenho

A condução se perdia em movimentos ousados, sua cabeça parou no meu pescoço onde seus lábios deixavam beijos molhados, mas o foco da dança se perdeu e suas pernas bateram no sofá, caímos, dessa vez é diferente eu caio por cima. Suas mãos sobem pela minha cintura, encaro seus olhos e desço para seus lábios.

- parece que caímos mais uma vez.- disse ele lembrando da última vez.

- realmente, só que agora uma coisa mudou.- minha mão sobe do seu peitoral até seu pescoço

- o que séria?- sua mão aperta levemente minha cintura.

- que dá outra vez ficamos nos encarando como agora, mas dessa vez.- minha voz foi ficando cada vez mais baixa.- alguém vai tomar uma atitude.

Sem pensar mais, tomo seus lábios e a música que toca ao fundo somente dita o ritmo do que se passa no sofá.

Já de joelho no sofá me sento em seu colo, as mãos dele não perdem tempo e espalmam minhas coxas, tudo se torna cada vez mais exitante.

-Mas Rodrigo espera... Você não vai começar com manias?.- ele sorriu malicioso pela suposição.

Ele puxou Francesca contra seu corpo, que gemeu baixo, - manias? a pressão que seguro sua cintura não é o suficiente para deixar marca, mas...- a apertou ainda mais, sentindo-a contra si notou que já estava animado com a situação e a feirante a sua frente também notara.

Entrando no jogo do publicitário - mas então... Qual a pressão para ficar mais claro tudo isso.- mexeu a cintura roçando seu corpo contra ele que dessa fez foi quem fechou os olhos.

Mas o jogo não era do feitio de ambos, nesse momento Francesca se rende e o beijo sedento é a melhor opção, ambos queriam aquilo, mas ela ainda receosa, pois o último homem que vira daquela forma fora Guido a 20 anos, parou o beijo e encarou.

- eu não posso Rodrigo, o Guido...- ele pousou o dedo sobre meus lábios, me calando sutilmente.

-xiiiiiu Fran Fran, se o Guido te amou, ele está feliz que você está com alguém que te ama, e não adianta falar que é cedo porque eu te amo com todas as letras.- ela sorriu pela declaração, os olhos dele emanavam sentimento, via que era puro.

O sinal que ele esperava lhe foi dado, as mãos da feirante lhe percorreram do ombro a curva do pescoço, onde a mesma o puxou de encontro a si, falava com tanta propriedade para as filhas, mas agora se encontrava em uma sinuca de bico, pois o nervosismo se misturava com o desejo, a experiência era mínima perto do tamanho da expectativa.

Rodrigo a deita no sofá, e o beijo se alonga, o vestido com os primeiros botões abertos e a barra que já se encontrava quase na cintura, as mãos do publicitário conheciam as curvas da mulher a sua frente, as pernas bem definidas onde as mãos dele deram uma atenção especial, a ex-bailarina não mediu esforços para que ele contemplasse a área que tanto gostara, levantou a perna onde ao ver isso Rodrigo se levantou do sofá, retirou a sandália assim tateou da sola do pé até a base da coxa e foi beijando fazendo-a arrepiar pelo toque, logo abaixou e fez questão de levantar a outra para que ele repetisse o ato.

Ele estende as mãos a ela que pega e se levanta junto dele a música lenta ainda tocava ao fundo, o dono da casa a estava prestes a conduzi-la para o interior da residência, mas quando os pés dela tocam o chão, ele respira fundo, ela logo percebe o nervosismo e ri, mas tem uma ideia.

- onde é?- ela pergunta.

- onde é o que?- ele estava nervoso pelos pés dela estarem tocando o chão sem tapete, que nem entendeu onde ela queria ir.

Segurando o rosto dele entre as mãos fazendo com que ele a olhasse.- Rôrô olha pra mim, onde fica o quarto?- ele ainda estava um pouco nervoso.

- seguindo o corredor a última porta, mas Fran Fran...- dessa vez foi o dedo dela que pousou nós lábios.