Consigo manter o foco e ficar com a cabeça nas frutas, hoje às vendas foram ótimas, por mais que a Carmela não tenha feito nada para vender as coisas, mas o movimento está alto já se passam das 6, não dará tempo de eu chegar em casa antes do motorista.
- ih mãe, vai dar bolo no ricaço.- minha filha diz enquanto me ajuda a guardar algumas coisas que sobraram.
- é Carmela, mas que movimento hoje, vou ter que ligar e desmarcar a aula.
- ele vai ter que se contentar só com as uvas mesmo.- ela começou a rir, de primeira eu não entendi o riso, mas logo eu lembro do que ela disse mais cedo.
- Não foi essa educação que te dei Carmela, respeito, se fosse mais nova já teria ganhado uns tapas.
- aí mãe até parece que não sabe de nada, eu e meus TRÊS irmãos viemos do tempo e do vento.
- Não vou falar com você Carmela, ficamos entendidas.- ela sai rindo e levando algumas caixas.
Pego meu celular para avisar o Rodrigo que teremos que desmarcar não vai dar tempo de eu ir, disco e começa a chamar.
"Oi francesca, estou atrasado? se bem que são 6 horas e 42 minutos, o combinado era que você saísse de casa às 7 horas em ponto e..."
- Rodrigo, calma.- tenho de corta-lo se não levantaria 15 hipóteses para o tempo existente entre 6:42 e 7 horas.- eu estou ligando porque teve muito movimento na feira e não cheguei em casa e não vai dar tempo, por isso acho melhor remarcarmos a aula para amanhã, o que acha?
"Oh... Tudo bem, entendo, se bem que tive outra idéia."
- como assim?
"Você já está indo em bora da feira."
- Não estou terminando de guardar umas caixas aqui, vai mais uns 20 minutos.
"Ok então"
Ele desliga o telefone.
- Rodrigo?! Rodrigo?- não acredito que ele desligou na minha cara.
- ih mãe, seu esquesito desligou na sua cara.- ela pega mais umas caixas.
- ah Carmela, dona mia em, me deixe em paz, ele não é esquesito...- ela para e me encara.- tá bom ele é esquesito, mas eu tô tentando ajudar ele a ser menos esquesito, mas que eu achei falta de educação ele desligar na minha cara isso foi.
Deixo para lá, e ajudo a fechar a barraca guardar o restante das coisas, eu e Carmela estamos indo para o ponto de ônibus, chegando lá, o banco está ocupado ficamos em pé aguardando, quando um carro preto, bem conhecido para no ponto, baixa o vidro, lá está.
- Rodrigo o que você está fazendo aqui agora.- ele sorri.
- vim buscar minha professora eu viria antes mas fiquei preso a um especto de cores que deixaram na minha sala, um maço de folhas coloridas, e eu tive que organizar de acordo com o sistema CMYK, sistema de cores para impressão já que eu estava falando de papel.- reviro os olhos com as manias.- mas deixemos as cores para trás e vamos?
- achei que você tivesse desmarcado, você desligou na minha cara.- fiz cara de chateada.
- eu queria fazer uma surpresa, pensei em ligar de volta para contar porque fiquei ansioso pela ideia, mas fui forte e não contei.
- parabéns uma evolução com a sua ansiedade.- senti orgulho dele, ele esta evoluindo cada vez mais.- mas Rodrigo não posso, vou com a Carmela, já está tarde andar de ônibus sozinha, e daqui até em casa são três ônibus.
- não seja por isso, eu levo a sua filha até sua casa e aí vamos para a nossa aula.
- não mãe, que isso eu vou pra casa sozinha, ligo pro Giovane, ou pro Adonis, se preocupa não, vai seu Rodrigo, leva sua professora pra aula.
- eu vou mas e com o coração na mão, se cuida minha filha, me ligue quando chegar.- beijo seu rosto.
- eu ligo, se cuide também, e é melhor ir logo porque o ônibus está chegando e o seu Rodrigo está na vaga.
Entro correndo no carro mando um beijo para ela e que retribui e ele sai, o rumo.
Não sei onde...
Gente oiê então eu vou escrever essa fic com capítulos curtos, pra render kkkkk, já que ela a princípio não vai ser longa (eu acho) então o cap pode ser curto hj e longo amanhã, mas pode ser tudo curto eu não sei, só sei que tô amando escrever essa historinha.
Obg a quem tá lendo até o próximo.
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Dançando que se aprende a viver
FanfictionEle cheio de manias, ela com a paciência e o coração enorme, ajuda-lo a manter a acalma e tomar menos remédios enquanro ambos redescobrem algo maior.