Capítulo VII

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Masky on

Bom, saímos da casa. Confesso, estou bastante nervoso, porque eu nunca saí com alguém. Olho para ele: ele estava lindo. Tinha uma camisa vermelha com umas calças de ganga bem escuras. Eu  estava com uma camisa branca e umas calças pretas. 

- Tás lindo - ele olha para mim

- O-obrigada... tu também - coro

- Então... onde é que vamos?  - pergunto

- A um sítio - ele responde ironicamente

- Uau... Que novidade... - ironizo com ele 

- Tô a brincar. Vamos a um restaurante 

Vamos o resto do caminho a falar. Eu tive a tentar acertar o sítio onde íamos jantar, mas errei todos, ou acertei, mas ele mentiu-me.

- Já chegámos - ele para à frente de um restaurante

- Wow... pera, é o Alma!! - olho para a placa ao pé da porta (autora: é um restaurante maravilhoso do chefe Henrique Sá Pessoa, recomendo)

- Gostaste da ideia?? - ele dá-me um beijo na bochecha

- Hum hum. E obrigado!!

- Vamos entrar? Estou com fome - Brian diz, abrindo a porta

O restaurante é super chique. É grande, com mesas mais ou menos grandes e separadas, por causa do corona. Os empregados são muito simpáticos, e a comida é maravilhosa!! 

Somos mesmo anormais. O pessoal usa máscaras normais, e nós a usar máscaras com fanarts nossas, um pouco ridículo.

Ah, e nós nem somos normais. Porquê? Pessoas normais comem cada um o seu prato. Nós vamos roubando comida um ao outro, como anormais.

- Wow... estava ótimo - saímos do restaurante. O dia está ótimo: o sol está-se a pôr, o clima não podia ser mais romântico

- Então, Tim - ele começa a falar, um pouco envergonhado - quero levar-te a um sítio. Anda.

- Okay... e é aonde??

- Algures - ele aperta a minha mão

Depois de 10 minutos a andar por um terreno acidentado, ele para de andar e eu fico ao lado dele, pois eu ia atrás dele.

- É este sítio?

- Hum hum.

É... lindo!! É uma cascata pequena, com relva à volta, uns arbustos floridos e umas flores. Tem também algumas rochas até grandes, que dão para duas pessoas se sentarem. 

- É-é lindo!! Obrigada Brian!! - abraço-o

- Ainda bem que gostaste, pequeno

- Ei! Não sou pequeno! Só tenho menos 2 centímetros que tu! - reclamo com ele, que ri

- Olha - ele começa a falar, quando já estamos sentados numa das pedras 

Masky off

Hoodie on

Okay, vou começar a falar...

- Olha - começo a falar. E ya, estou bué nervoso - é assim, eu convidei-te para sair, porque... eugostodeti - digo esta última parte mais rapidamente

- Quê? - ele olha para mim

- Eu g-gosto de ti - coro, e fico tipo um tomate - e é assim, queres namorar comigo?? - mostro uma caixinha de anéis

- T-também gosto de ti - vejo o Masky corar - e aceito namorar contigo!!

Aproximo-me dele e fico bem perto dele. Hum, ele é bastante bonito assim, corado. Nestes pensamentos, ele cessa a distância que havia entre nós e beija-me. Ponho a minha mão na nuca dele, e aprofundo mais o beijo. 

Pela falta de ar, ele para o beijo. Ele afasta-se um pouco de mim, e vejo a cara dele corada, e com um fio de saliva a conectar-nos, o que me faz corar mais um pouco.

- P-porquê Brian?

- Porque eu gosto de ti. - abraço-o

- Anda, vamos para casa. - ele olha para mim

- Para quê? Temos a noite toda. - ele sussurra-me ao ouvido

Resultado? Ficamos uma boa parte da madrugada aos beijos, coisas bem carinhosas.

Quando vamos para casa, temos que passar num caminho bem estreito. E... o Timothy tropeçou numa pedra e cai dentro de água,  o que me faz rir um pouco.

- Tá tudo bem? - pergunto, aproximando-me dele

- Hum hum - ele pega na minha camisa e atira-me para dentro de água

- Ei!! Vou-te bater!! - começo a fazer -lhe cócegas, mesmo dentro de água. Como o dia está quente, não há problemas

- P-para!!! - ele não consegue parar de rir

- Porquê? - sussurro-lhe ao ouvido

- I-isso faz cócegas!!!

- Ok... eu paro - paro de lhe fazer cócegas. Ele está vermelho e ofegante

- Meu deus... - o Tim sai da água e senta-se numa pedra

- E então? O que achaste do encontro? - saio também da água

- Divertido

- Bacano. Vamos? Tô a ficar com frio... - e é verdade. O meu corpo está frio e cheio de arrepios

- Ya, de boas

Chegamos à mansão, e algum pessoal está à porta, como se tivessem à nossa espera.

- Conta tudo - a Kate puxa-me

- Não... agora, vou aproveitar. Beijos...

Vou com o Masky para o nosso quarto, e, ao entrarmos, tranco a porta sem ele perceber.

Ele deita-se na minha cama e fica a olhar para mim. Olho para ele e começo a beijá-lo.

Tivemos uma parte da noite aos beijos, e não passámos disso. Afinal, há mais pessoal na mansão. Apesar de eu querer ouvir o Masky gemer, não o posso fazer com o pessoal aqui.

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E bom guys... foi este o encontro deles!!! Espero que tenha sido diferente do normal, e com humor no meio... e um ar romântico no final, claro

Não vai haver aquilo né, mas momentos que vão perceber o que aconteceu... hehe

Ah, e hoje poderão sair mais capítulos, pois amanhã vou fazer o teste do Covid, e estou BASTANTE nervosa, não sei bem o porquê, mas é do meu corpo, I guess... E então, até já!!!



Um amor na mansão CreepypastaOnde histórias criam vida. Descubra agora