3. eu convidei jeon jungkook para sair!

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iain bbs

ontem foi o enem, por isso nem dei sinal de vida por aquikk mas pra compensar tá aí o terceiro capítulo dessa pohaaa

boa leitura, aproveitem 😘

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QUATRO ANOS ATRÁS.

- Obrigado, Chim.

Jimin assentiu, enquanto Taehyung pegou para si a lata de refrigerante que o outro lhe estendia com carinho.

O mais baixo sentou-se ao seu lado, ajeitando o paletó costurado sob medida, tão preto quanto seus tênis lavados um dia antes.

Olhou para o melhor amigo, aquele com o olhar perdido e os lábios em contato com a abertura do objeto de metal, bebericando da bebida. Voltou a mirar o altar decorado.

Grandes buquês rodeavam a imagem do Senhor, assim como o grande cartaz com a foto do seu pai, que sorridente dava um tom mais claro para o lugar.

Jimin suspirou e olhou para as próprias mãos, antes de levantar minimamente a voz:

- Sinto muito, Tae.

Taehyung riu soprado.

- Você me diz isso todos os anos.

O mais baixo lhe olhou de soslaio e sorriu fraquinho.

- É o que se diz, não é?

O estudante de TI - que na época ainda era formando do ensino médio - concordou.

- Vamos? - deu um tapinha no próprio joelho e se levantou.

Jimin lhe olhou dos pés à cabeça quando já estava de pé, notando o corpo magro e alto enfiado em um paletó que sabia que lhe pesava na pele. Suspirou, sentindo-se triste pelo moreno ter que passar por isso pelo quarto ano consecutivo, e o se pôs de pé também.

O Kim arrastou os pés até a o lado externo da igreja, sentindo a brisa fresca lhe invadir os pulmões. Respirou fundo, atraindo a atenção de Jimin, que se pôs ao seu lado, em todos os sentidos.

- Eu não sei por que continuam fazendo essas missas, sabe? - disse Taehyung. - Não é como se a minha mãe acreditasse que ele está morto - suspirou. - Ela ainda acha que ele pode voltar a qualquer momento. Imagino as cenas que devem se passar na mente dela, dele entrando pela porta de casa e dizendo "Oh, amor, me perdoe pela demora, como estão as crianças?", é a cara dela.

Jimin olhou para os próprios pés, sentido pela situação do outro.

- Talvez seja um modo dela lembrar dele, digo, fisicamente - olhou para o amigo. - Tem as flores, as fotos e tal. Talvez seja isso.

Taehyung concordou, ainda em silêncio. E puxou do bolso o celular, vendo que a cerimônia já havia chegado ao fim.

- Er... Chim?

O mais baixo lhe olhou com ternura.

- Sim?

- Eu sei que você deve estar cansado, mas você podia, sei lá... - brincou com as próprias unhas antes de prosseguir a fala: - Vir para a minha casa?

O garoto ruivo - na época - lhe sorriu com carinho e apenas assentiu, sem mais nem menos.

- Claro que vou, Tae.

Taehyung lhe direcionou um sorriso contido, e logo eles estavam na frente da casa do mais alto. Este que esperou a mãe destrancar a porta e logo puxou levemente o amigo para que entrasse também.

VULGAR ↬tkkOnde histórias criam vida. Descubra agora