Harry Potter : Uma Volta no Tempo

A Reconciliação - Parte 1

- COMO É QUE É?! - Rony gritou indignado, quase cuspindo na cara do guarda. - AGENDAMENTO?! TEMOS QUE AGENDAR HORA PRA FALAR COM AQUELA VACA?!

- RONY! - Hermione mete um tapa na nuca dele, o ruivo se contraindo de dor. - Controle a sua boca! Estamos na frente de uma autoridade! Quer ser preso?

  - AI, desculpa! - ele pede com um bico. - Só acho o cúmulo a gente precisar marcar visita com aquela vaga... mulher! Mulher! Eu disse mulher agora!

   Hermione revira os olhos, não querendo brigar com ele. Mas tinha que concordar, era o cúmulo!

   Depois de Kingsley fazer todos as pesquisas ao seu alcançe sobre a ampulheta e nada conseguir para ajudá-los, Harry e todos os outros resolvem ir até Azkaban e falar com Umbridge, a criadora do objeto. Agora sem os Dementadores, o acesso ao local era muito menos desagradável com bruxos fortalecendo o lugar e não aquelas criaturas horrendas das trevas. Porém, antigamente os Dementadores deixavam pessoas entrarem há qualquer hora_ era mais almas para eles conhecerem e se alimentarem, mesmo que não devessem.

    Mas agora eram os próprios bruxos que guardavam Azkaban, e as regras de visitas e circulamentos no prédio ficaram um pouco restritas: Agendamento.

    - Senhor, por favor! - Gina falou há frente dos outros, desesperada. - Nós temos que falar com essa mulher agora! Nossos filhos estão desaparecidos e ela é a única que pode nos dar respostas!

    - Bem, lamento saber que seus filhos sumiram justo no Natal. - o guarda fala de forma seca, nem um pouco triste por eles. - Mas sem agendamento não há visita. E às 19 horas as visitas já foram encerradas de qualquer maneira.

    - M-mas isso é uma injustiça! - Jorge disse indignado. - Eu nunca soube que Azkaban precisava agendar visitas para falar com prisioneiros!

   - Vocês nunca nem pisaram aqui, é normal que não conheçam as regras. - o guarda fala, todos eles plantados no lado de fora da prisão, entre os rochedos. - As visitas acabaram por hoje. Mandem um patrono amanhã, e apartir das 6 horas.

    Todos se entreolham, nenhum deles sabendo muito bem o que fazer para contornar o guarda. Eles não queriam esperar até amanhã, eles não podiam ficar nem mais um dia se quer sem fazer nada! Seus filhos precisavam de ajuda e o futuro deles também!

   Harry se adiantou, ficando frente à frente com o guarda estoico.

   - Senhor, por favor. - Harry tentava ser profissional acima de tudo. - Nós precisamos falar com essa mulher hoje! Quanto mais tempo passar, pior vai ser para as nossas crianças!

   O segurança arqueou as sombrancelhas para ele, desconfiado.

   - Não compreendo no que essa mulher pode afetar, não é como se ela tivesse saído daqui e chegado perto de seus filhos. - o homem olhou-os impaciente. - Ela está em segurança máxima, não tem nada haver com o sumiço deles!

   - Isso é o que você pensa! - Astoria rosnou. - Ela aprontou muito antes de ser presa!

   O guarda não diz nada, apenas encara todos de volta, mostrando que não mudará de opinião. Harry tenta convencê-lo a abrir uma exceção, mas o guarda nega ainda mais irritado, dizendo que não irá favorecê-lo só porque era o famoso Harry Potter e o braço direito do Ministro.

   Harry ficou indignado.

   - Mas eu não quero privilégio nenhum! - Harry retruca, Gina com as mãos em seus ombros para acalmá-lo. - Só quero achar os meus filhos!

   - Bem, ache-os amanhã. - o homem vira-se de costas. - Com licença que tenho mais o que fazer, feliz Natal.

    E foi-se embora, deixando-os na entrada de Azkaban sem mais nenhuma palavra. Trancou o grande portão com magia.