Investigações

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Harry e Rony chegaram à Mansão Malfoy com Draco, no momento em que aparataram ali ambos sentiram seus pés tremerem.

Os dois sabiam que já se passara muito tempo desde a época em que foram aprisionados por Comensais da Morte, mas mesmo depois de quase 20 anos, as lembranças do que eles enfrentaram ainda eram muito fortes.

Todos agradeciam à Merlin por não precisarem visitar Draco ali, ele e Astoria tinham sua própria casa há algumas quadras da mansão.

- Pensando longe? - Draco perguntou quando viu a dupla encarando sua antiga casa. - Eu também vivo tendo memórias daquela época quando venho aqui.

- Hm, mas as nossas não são muito agradáveis. - murmurou Rony ao pensar na Ascenção de Voldemort, Belatriz e Dobby. Eram memórias bem difíceis. - Ainda bem que Mione não veio conosco. Ela não iria conseguir entrar, mesmo depois de tanto tempo!

Harry afirma com a cabeça, esse pensamento também vindo em sua mente. Draco trocou o peso dos pés, desconfortável.

- As minhas também não são tão agradáveis, desde o quinto ano quando Voldemort se abrigou na minha casa. - contou o loiro, também encarando os portões. - A presença dele aqui, quase todos os dias, era terrível!

Harry e Rony olharam para o loiro, receosos. Era estranho ver os três ali juntos_ todos contando os seus traumas.

Se alguém dissesse nos tempos de escola que eles seriam amigos de Draco Malfoy, Harry e Rony teriam achado essa pessoa louca e doente com toda à certeza. Mas apesar de terem essa amizade agora, eles ainda preferem não ficar lembrando do passado.

Principalmente na época do ressurgimento de Voldemort.

Em silêncio eles caminham para os portões da casa; Draco tocou a campainha e esperou. Levou um tempo até uma mulher loira aparecer no jardim e ir até eles.

Apesar da idade alta, Narcisa Malfoy ainda parecia muito bela e jovem.

- Draco! - Narcisa segurou as barras da grade no portão; encarou o filho com saudade. - Quanto tempo você não aparece por aqui, meu filho!

- Oi, mãe. - o loiro a cumprimentou. - Desculpe não ter passado a véspera de Natal aqui, com a senhora.

- Está tudo bem! - a mulher sorriu, abrindo os portões. - Você veio me ver e isso é o que importa!

- Eu preciso falar com o papai. - contou o rapaz e apontou para os companheiros. - Nós precisamos!

Foi só nesse momento que Narcisa notou os outros rapazes. O olhar de surpresa dela foi mínimo, mas ainda assim não se comparou ao seu olhar de desapontamento.

- Potter. - Narcisa o cumprimentou séria; ignorou Rony completamente. - Há quanto tempo.

- Como vai, senhora Malfoy? - Harry perguntou calmo e sereno, não vendo a mulher pessoalmente há 19 anos. - Desculpe por incomodar você e o seu... marido. Mas o que temos para conversar é urgente!

- Eu sei que é, não haveria de ser menos que isso para o senhor voltar à minha casa por vontade própria. - diz a mulher calma, sem expressões. Se virou para Draco. - Achei que tinha vindo me visitar....

- Eu viria de qualquer jeito, mãe! - afirmou Malfoy. - Mas é que isso é realmente sério... é sobre o Scorpious.

Os olhos de Narcisa amoleceram imediatamente com a mensão da criança. Sua pose firme e séria ficou trêmula e nervosa.

- O que aconteceu com o meu neto? - ela perguntou com olhos brilhantes. - Por que ele não veio com você?

- É uma longa história. - Rony quem falou, se sentindo chateado pela mulher nem tê-lo cumprimentado. - Nós podemos entrar?

Harry Potter : Uma Volta no TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora