The Last Card - Chishiya & Niragi | HIATUS

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  As coisas nesta nova Tóquio só podiam ser resolvidas de duas formas, trabalhando em equipes como esquadrões ou cada um por si em jogos envolventes a matança e a ganância por pequenas cartas de baralho. Muitos dos habitantes desaparecidos haviam mudado seus costumes, afinal, era tudo uma questão de sobrevivência e traição, e obter inimigos não seria uma vantagem tão gloriosa em um espaço tão pequeno.

  O companheirismo e a consideração haviam sido sem duvidas deletados das mentes dos jogadores, mesmo com alianças para tal busca as cartas, muitos sabiam que só poderiam ser retirados um de cada vez daquele universo e ninguém ao menos se sabe ao certo quanto tempo levará até a primeira pessoa ser levada ao mundo.

  Por isso Chishiya necessitava correr contra o tempo para conquistar todas as cartas daquele resort, possuia um número específico para saídas daquele pesadelos, eram exatamente duas chances de saídas e se bobiasse pelas cartas escondidas por este, obteriam três passagens para a verdadeira Tóquio. E a prova disso eram as vezes cuja Kuina lhe dedurava as entregas de cartas que o chefe recebia de baixo de suas narinas.

  As ruas estavam calmas, e aquilo chegava ser um grande incômodo a Niragi, sentia falta do movimento, de poder usar a força contra pessoas ingênuas a seu redor, sabia que a Praia já não obtinha tanta graça e muito menos Chishiya a seu lado.

  O platinado mantinha sua pose de sempre conforme caminhavam pelo asfalto em busca de um restaurante bom para desfrutarem dos restos perdidos. As mãos sobre o bolso branco de seu moletom deixavam o menor cada vez mais desleixado, e por algum motivo o moreno se sentia a vontade e sem nenhuma vontade de enfrentá-lo, talvez por saber que perderia feio em uma briga verbal e acredita-se que na física também.

— Podes ao menos me dizer onde estamos indo?

— Sério que não confia em mim? — A cara tristonha muito mal feita fez Chishiya elevar uma de suas sombrancelhas como um tradicional costume.

"Vamos lá! Eu nem sou tão louco assim" Vociferou após parar a frente do menor com suas mãos apoiadas sobre a fina cintura. Chishiya apenas forçou um sorriso ao jovem, já este entendera o recado. "Estamos atravessando a avenida principal, tem um ótimo restaurante com petiscos de longa data"

— Então a sua bela ideia é me levar para comer?

— Exatamente pequeno rapaz, nada melhor que uma boa carne caçada na hora

— Tsc, essas coisas são fúteis

— Comida não é fútil, é de extrema importância

— Caçar animais neste mundo macabro, sim

  O mais alto ali entreabriu seus labios deixando escapar um baixo "Ahn!?" vindo dali.

  O restaurante que Niragi havia mencionado era de fato um bem elegante, algo que de certa forma Chishiya sabia que combinava com a personalidade atual do rapaz. Enquanto o platinado desfrutava dos pequenos utensílios do estabelecimento, Niragi estava de saída para caçar um mero coelho apenas para obterem um prato principal.

  O coelho que se mantinha pendurado pelas delicadas patas traseiras aos grandes dedos do moreno. Chishiya fez uma careta de horror, coelhos eram seus animais favoritos e aquela não era uma das melhores imagens já vistas por si.

— Você esta bem?

  O outro evitou encara-lo, a sensação de nausea era inevitável. Continuou a cortar pequenas cenouras sobre o balcão.

— Uhum, vá cozinhar isto — Comentou apressado

— Você tem nojinho do nosso amigo?? - Zombou do menor com um sorriso travesso aos labios — Vamos, ele quer te dar oi...

  Este chacoalhou o coelho sobre as mãos de forma impulsiva, fora tempo o suficiente para obter uma faca prensada sobre o balcão com brutalidade

— Ande, ou eu arranco sua língua.

꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷

   O pequeno almoço havia sido aproveitado por ambos sobre uma das mesas redondas do estabelecimento tradicional japonês, sem muito falatório por parte do menor já que para si era de total constrangimento dialogar com um suposto inimigo. Mesmo que não o considerasse como tal, haviam certos receios que eram impossíveis de serem deletados de sua mente.

  Niragi não deixaria de ser o psicótico e problemático regente cuja tirava proveito daqueles que o subestimavam de formas tão simplistas, e isto deixava com que o platinado o tratasse com indiferença - algo que costumava a fazer com frequência com outros seres a sua volta cuja não lhe passavam segurança, o que construía em si um ego fraco que muitos ali julgavam por ser estabelecido como frio e calculista, além de sua habilidade de suspeitar de qualquer um a sua volta.

  O entardecer da cidade parecia mais lento que o comum. Talvez fosse a sensação de angústia em dividir espaço com outro alguém cuja não fosse de sua confiança.

  Estavam sentados sobre uma pequena a ponte onde Chishiya nem ao menos soube explicar a sua mente como exatamente estava ali. Precisava voltar ao resort e terminar ao máximo de consultar uma estratégia imaginaria de invadir o quarto do regente

— Você está muito aéreo

  O moreno balançou suas pernas e encarou o além.

— E você muito calmo, estamos kits

— Como assim calmo?

— Você sabe, não usando ameaças e nem ao menos erguendo sua arma para mim — Deu de ombros encarando o lado oposto de seu rosto

— Bancar o valentão cansa, sabia?

  O platinado não deixou de soltar um riso irônico vindo de seus labios. Como poderia ter certeza de que tudo a sua volta não fora uma mera armadilha e distração para descobrirem coisas relativas a seu plano?

— E desde quando você banca o "fortão"? Porque ao meu ver, você sempre foi este estilo de pessoa

— Tsc, isso é algo muito pessoal, mas nenhuma pergunta é de graça meu caro Shuntaro. Me diga o porque aceitou estar ao meu lado ?

  Chishiya riu conforme o dito do moreno e apenas negou com a cabeça

— Não, meu caro Suguru. uma resposta por uma pergunta

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n/a: meu deus não me xinguem!

o capítulo pode estar curto e pequeno mas eu to com um bloqueio criativo danado, além de não estar com tanto tempo para escrever já que minhas aulas estão de volta!

por favor não desitam de mim;-;

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