"Promete aproveitar cada segundo Desse tempo que já passa tão veloz Me lembro quando você chegou nesse mundo Sorrindo aos poucos quando ouviu minha voz"
- Promete Ana Vilela
Friday, 18th april 2032
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Chego em casa, após uma viagem que eu fiz para à Praga. Não encontro ninguém na sala, mas eu sei que todos estão em casa, é onde tinham dito que poderia os encontrar ao chegar. Jogo-me sobre o sofá, e a primeira coisa que faço, é tirar os sapatos.
- Baby? Marcus? Aaron? Charly? - chamo por todos, mas ninguém me responde. Pego nos calçados que tinha deixado no chão, na pequena mala, e subo para o andar de cima, descalça, em direção ao quarto.
No decorrer do caminho, não os vi em nenhum dos seus respetivos quartos. Chego no meu, deixo a mala perto da poltrona, sigo para o closet, antes de tomar um banho, decido ir procurá-los. Desço as escadas.
Dirijo-me para o jardim. Nesta época de primavera, está bem florida. Consigo encontrá-los mais longes, estavam trajados com os vestuários habitualmente utilizados numa partida de basquetebol, o que evidencia que estiveram na placa que temos aqui em casa. Estão numa mesa, juntamente com a pequena, "no chá da tarde", como habitualmente gosta de o fazer.
Desde que comecei a ler livros de histórias do país, de uma forma mais infantil que pudesse entender, e soube que temos o costume de tomar a respetiva bebida no horário da tarde especificamente às 17 horas, todos nós tornamos sujeitos a o fazer.
Seu pai e os seus irmãos, não conseguem negar à um pedido feito por ela. Nenhum deles gostam de chás, mas, até que não torna um esforço por estarem a passar este momento com ela. Charlyé uma criança amável, com apenas um sorriso, já nos consegue dominar completamente.
Vejo o Marcus a jogar o chá na grama, e fingir que bebeu tudo. Com certeza é um ato que me faz rir. Tiro o telemóvel do bolso traseiro da calça, e decido registrar este momento. Aproximo deles.
- Mum! - observa-me, desce da cadeira, e logo vem em minha direção, a correr. Fico da sua altura para receber o seu caloroso abraço. Levanto-me com ela no colo.
- Como a littleestá pesadinha!
- Se eu soubesse que veria agora, esperaria para tomarmos o chá mais tarde.
- Mas não foi bom com o pai e os irmãos?
- Foi ótimo, como sempre. - Marcus diz com tanta convecção, que até eu se não o conhecesse, não diria que estava a fingir.
- Chás sempre possuem um gosto... peculiar. - diz o Aaron.
