"Call it magic Call it true I call it magic When I'm with you And I just got broken Broken into two Still I call it magic When I'm next to you"
- Magic Coldplay
Wednesday, 29th july 2020
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Estamos a caminho do aeroporto, para o encontro com os meus avôs. Eu já encontrei com eles apenas uma vez, foi há 4 meses, e o afeto permaneceu forte. Eles fazem parte da minha família, e estão no meu coração.
- Ansiosa para ver os teus avôs? - pergunta.
- Muito! Eles são pessoas muito amáveis.
A seleção inglesa venceu o campeonato europeu entre as seleções, estando em frente à Bélgica. Foi uma partida que faltou fôlego. Foi até às penalidades, o que com certeza fez ter mais nervosismo, mas o melhor de tudo é que vencemos, e todos os jogadores tiveram a vossa primeira conquista com uma taça da seleção. Um orgulho do Marcus, torna-se um orgulho meu.
Mayla e Jadon ainda tiveram alguns dias em Manchester, no qual foram conhecer a instituição. Fomos para o show do Boyz II Men na cidade, o que obviamente não poderia faltar de ouvir os seus clássicos ao vivo.
No decorrer do caminho, em direção ao nosso destino, algo na estrada chama a minha atenção. Um carro estava capotado. Fiquei em alerta logo no momento.
- Marcus, pára o carro. Marcus, pára o carro agora.
- O que aconteceu?
- Um acidente. Um carro está capotado ali. - ele pára o automóvel, e vê na mesma direção que eu. - Estão pessoas ali. Temos que pedir ajuda. Temos que pedir ajuda o quanto antes. - comecei a ficar aflita, e ficar com a respiração acelerada. - Onde está o telemóvel? Onde está o telemóvel?
- Está aqui, está aqui.
- Ligue para uma ambulância, ligue agora. - eu não conseguia esperar, tirei o cinto de segurança, e saí do carro. - Jasmine, ESPERA! - não tinha levado a atenção o que eu ouvi.
Corri em direção ao carro. Ao chegar mais perto, vi que um casal estava nos bancos da frente, e atrás uma criança desacordada. Eu conhecia aquele casal, eu conhecia aquela criança...
- Meu Deus, Marcus! É o Marcus que está neste carro, com os pais. - a gasolina já estava a escorrer pelo chão, e não por muito tempo, entraria em uma explosão, mas para mim, é como se nada disso estava para acontecer. O que pensei na hora foi avançar para o automóvel, e salvá-los.
Tentei abrir a porta da frente, mas estava travada. Eu nem senti a presença do Marcus, que quando dei por mim, estava também a tentar fazer o mesmo, mas com a porta traseira.
