Theodore Nott

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Antes do sol clarear já havia levantado, colocando meus afazeres em ordem

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Antes do sol clarear já havia levantado, colocando meus afazeres em ordem. Sempre olhando para meu relógio em meu pulso e marcando em meu caderno de anotações seguindo o cronograma que fiz no começo da semana, tudo passo a passo, seja uma breve conversa afim de socializar como os horários das minhas rondas, assim me sinto segura e confiante. Tudo sai como eu quero, exceto e claro aquelas esferas cinza, que por breves momentos de descuido deixei passar pela minha mente.

Oh Merlin, se eu pudesse me azarar eu faria certamente isso.

Quando me juntei a mesa para poder tomar minha refeição Harry ainda estava quase dormindo, dei um sorriso verdadeiro que não dava a dias com a cena dele. Rony como sempre comendo, não perdi meu tempo olhando para ele. refiz a lista do que preciso fazer mentalmente da primeira aula até a última, o que preciso rever e quais dúvida posso tirar durante as aulas, então Ron interrompe minha divagação.

— o que ele tanto olha para cá ? – Rony diz olhando para a mesa da sonserina, olho para onde ele olha, engulo seco tencionando os meus dentes. Malfoy olha para cá, de um jeito que ele nunca tinha olhado, não existe um sorriso presunçoso, ele parece sério como se observasse algo com curiosidade então sinto minha nuca se arrepiar, perco o fôlego e fecho os olhos balançando a cabeça desviando dos olhos que ainda estão em mim.

Estou ficando louca

Minha consciência me alerta em tom alarmante

Malfoy apenas deve ter arrumado outro jeito de nos perturbar. Harry parece não ter ouvido o comentário do Rony.

Pobre Harry está quase dormindo

Dou mais um sorriso voltando a minha refeição e aos meus pensamentos repassando tudo novamente, fingindo não notar a presença aqueles olhos que agora eu descobri serem cinza. Largo minha refeição pela metade, não gosto dessa nova intimidação, prefiro as ofensas do que isso. Minha única aula com ele é poção, então se eu chegar antes que todos na hora das refeições posso evitar encontrá-lo o que eu farei a todo custo.

Nenhum dos meninos está ao meu lado, ando sozinha com um pergaminho na mão lendo com atenção a cada palavras dessa redação que preciso entregar na aula de poção. Acabei de sair de feitiços e sai o mais rápido possível enquanto ando em direção às masmorras e devo admitir, a maioria dos alunos estão descansando mas esse tempo certamente é útil para revisar a redação, Snape não iria tolerar nenhum erro meu, irar usar para me constranger na frente de suas serpentes. Enquanto estou me deslocando de uma aula para a outra envolta em meus pensamentos como se alguém tivesse pregando uma boa peça em mim, antes de curvar um corredor escuto sua voz dou uma mordida nos lábios parando enrolando o pergaminho gentilmente.

Conheço essas vozes

Penso em da meia volta, mas corro o risco de chegar e encontrar alunos na sala e pior posso levar um sermão de Snape sobre pontualidade se eu for fazer o caminho mais longo.

Hesito.

Sei o que estou fazendo é errado.

– aposto que não… quer dizer eu não sei — diz Malfoy, em um tom que eu nunca ouvi me atrevo a olhar rapidamente, ele está com a cabeça abaixada e a mão na nuca, parece em agonia.

A pessoa que ele conversa e Nott, o garoto de cachos castanhas.

Os dois têm postura defensiva ambos estão inquieto, claramente é uma conversa particular, eles não conhece feitiço de privacidade?

Nott é diferente de Crab e Goyle, é um sonserino mas não ofende a ninguém e parece ser um dos únicos que não faz o que Malfoy manda parece ter uma cabeça que pensa por si só, ao contrário de Crab e Goyle como o Rony já disse uma vez e ouso pensar são burros feito pedra.

– é bem simples não e Draco? — diz Nott em um tom malicioso, ele o está provocando.

– não Theo, não brinque comigo porra! — o tom do Malfoy sai mais alto, a maneira como ele diz o primeiro nome de Nott sai de forma quase amigável, quase escapa um sorriso desdenhoso do meu rosto em pensar que ele pode ser amigável com alguma pessoa, então escuto seus passos na minha direção e rapidamente finjo já está naquele caminho colocando um semblante neutro em meu rosto, eles para abruptamente e eu concluo que essa não era uma conversa para alguém escutar, finjo confusão.

– o que? — digo o mais rispidamente que consigo – saia da minha frente! — Nott puxa o braço do Malfoy como ele ainda está surpreso com minha presença ele e facilmente puxado pelo seu amigo saindo da minha frente.

– Draco — Nott diz, quase em tom de aviso ele empurra o ombro dele para ele continuar, mas ele não se move do lugar engulo seco fazendo minha varinha se soltar da minha manga a seguro com ela ainda escondia sobre minha roupa, não vou ser pega desprevenida.  

– o que você ouviu ? — ele diz baixo se aproximando em passos lentos tirando as mãos de Nott do seu ombro.  

– o que está falando ? — balanço a cabeça fingindo desinteresse, mas não recuo, não dessa vez, vou encará-lo de frente – o que está insinuando? — cerro meus olhos nele, acho que fui convincente já que sua postura suaviza e ele parece finalmente soltar a respiração que ele estava prendendo, olho pra Nott que também relaxa sua postura, Malfoy o olha indicando com a cabeça para eles continuar seu caminho, mas ao passar pelo meu lado ele para, fazendo nossos ombros encostarem e vira o rosto na minha direção, continuou como estou, prendo a respiração pelo contato.

– nada — ele dá um sorriso malicioso ou desdenhoso, não sei diferenciar porque estou sentindo o membro fantasma – plus on veut, mieux on veut. –  sua voz sai como um sussurro, é francês “mais queremos, melhor queremos.” De Charles Baudelaire um poeta trouxa procuro mentalmente o nome da sua obra "Fusées". Malfoy falando francês recitando um poeta trouxa? Ele continua seu caminho com o seu amigo, volto a respirar normalmente me encosto na parede gelada. Preciso do livro para reler e entender o porque ele citou para mim, por qual motivo ele falou normalmente comigo, como uma pessoa normal. Tiro meu caderno da minha bolsa fazendo uma anotação da frase

Mais queremos, melhor queremos.”

Com uma grande interrogação assim como anotando o nome da obra para pedir para meus pais me mandarem Charles Baudelaire Fusées

Um Olhar Inesperado Dramione e Theomione 《 Editando 》Onde histórias criam vida. Descubra agora