Hogwarts Express

1.7K 106 24
                                    


* Uma pequena nota.
Apenas o primeiro encontro deles, espero que gostem. 

Hermione deu uma leve olhada para dentro do próximo compartimento que ela deveria procurar, erguendo o queixo e endireitando os ombros bravamente, como a Grifinória que ela estava determinada a se tornar, segundo os livros que ela devorou assim que soube que era uma bruxa, uma grifinória ou uma corvinal, ambas as casas se encaixaria perfeitamente. Ela abriu a porta com cuidado. Os cinco ocupantes pareciam ter a idade dela; no máximo eram um ou dois anos mais velhos. Era impossível saber com certeza. O que ela sabia era que todos eles vinham de famílias mágicas porque, ao contrário dela, eles não usavam uniformes indistintos de Hogwarts, mas elegantes, vestes de bruxos do dia a dia pelo menos ela presumia conforme ela observou os bruxos no beco diagonal ou na plataforma.

Para ela era mais difícil enfrentar crianças da idade dela, os mais velhos a olhava com uma diversão ou um leve aborrecimento, respondiam a sua pergunta sobre o sapo e a deixavam seguir em frente. Os mais próximos de sua idade eram menos previsíveis e aceitaram seu pedido com menos bom humor. Ser desprezada e rejeitada por crianças mais velhas era uma coisa, mas era difícil engolir aqueles que seriam seus colegas. Ela queria muito fazer amigos em Hogwarts e certamente não queria bagunçar tudo antes mesmo de chegar à escola.

Ela observou os ocupantes do compartimento dois dos meninos chamaram sua atenção primeiro por causa de seu tamanho. Eles eram simplesmente enormes. Ambos tinham cabelos escuros cortados rente, mas não havia inteligência por trás de seus olhos, então, apesar do tamanho, ela não estava particularmente assustada.

Então havia uma garota com um corte de cabelo curto e nariz arrebitado que praticamente irradiava animosidade. Ela conhecia esse tipo de garota, elas sabiam se vestir e pentear e até aplicar cosméticos. Um menino que está sentando ao lado da janela nem fez questão de levantar seus olhos do seu livro, como se a presença dela não importasse muito para ele, seus cabelos cacheados caída sobre sua testa enquanto seus olhos devorava as linhas do seu livro, Hermione ficou curiosa para saber qual livro mantinha a atenção do garoto fazendo ele ser quase parte do vagão. Não existia uma oração para que ela se encaixar com eles. Na verdade, a experiência disse a ela que era melhor ficar fora de seu radar completamente, eles estavam destinados a exercer o poder e poderiam usá-lo contra ela.

Mas foi o último menino que quase a interrompeu. Ele era obviamente o líder do grupo. Ela não sabia como sabia disso, mas tinha certeza. Ele tinha uma aparência incomum; pálido, com traços aristocráticos marcantes e cabelo tão loiro que era quase branco. Havia algo nele que a atraía. Algo que a fez esperar que, mais do que qualquer outra pessoa neste trem, ele gostasse dela; por mais improvável que isso pudesse ser, considerando suas observações sobre seus companheiros.

Ela respirou fundo pelo nariz, lembrando-se de sua promessa ao menino lamentável, mas gentil, a quem ela prometeu ajudar a encontrar seu animal de estimação, e começou a falar

- olá, eu sou Hermione Granger. Você viu um sapo? Um menino chamado Neville perdeu um. – e o que aconteceu nos próximos minutos a fez perder a paciência como nunca antes, e se arrepender por meses depois.

.

.

.

Ela tinha um cabelo ridículo. Ele nem sabia que o cabelo poderia ser assim. E uma voz muito mandona e atitude igual seu tom. Ela apenas presumiu que poderia entrar em seu compartimento e exigir coisas deles.

Crabbe e Goyle pareciam quase imperturbáveis. Claro que estavam, eles estavam ocupados inalando as guloseimas que pegaram no carrinho, não que eles geralmente se importassem muito de qualquer maneira, ele bufou quando olhou para seu amigo Theo, que estava mais alheia do que os dois, em seu livro trouxa fantasioso, Draco pensou com cesura se o pai dele soubesse que ele tinha interesse em coisas trouxa seria o fim de Theo e assim a amizade dele com Draco, já que ele pegou o livro na biblioteca da casa Malfoy. Pansy fez menção de se levantar, mas ele acenou para ela, ele não iria permitir que ela falasse por todos eles, ela iria aprender sobre isso.

Ele se levantou da cadeira, as primeiras impressões sempre são importantes,

- minhas desculpas, Srta. Granger, mas não vimos um sapo. - ela sorriu tensamente

- bem, obrigada de qualquer maneira. – Ela se virou para sair do compartimento e ele teve o desejo repentino de impedi-la.

- posso apresentar eu sou Draco Malfoy esse é Greg Goyle, Vincent Crabbe, Theodore Nott e Pansy Parkinson – ele indicou a cada um deles.

- Granger? – Pansy fungou com desdém, sem dúvida sentindo a dor de ser deixada por último em suas apresentações – esse não parece nenhum nome que eu conheço.

- Oh, bem, meus pais são trouxas – ela respondeu com um encolher de ombros – eu não sei se existe alguma família mágica chamada 'Granger'.

O silêncio no compartimento era ensurdecedor. Até Theo levantou os olhos do seu livro olhando com cuidado para a menina de cabelos espesso parada a frente do compartimento.

- trouxas? – Draco sentiu seus lábios se curvarem em uma expressão de desgosto, seu coração caindo de decepção. Apesar da atitude e do cabelo, ele havia decidido nos últimos segundos que queria conhecê-la, mas isso nunca aconteceria agora.

- isso é um problema? – ela perguntou, ombros retos em desafio.

Draco ficou maravilhado com a coragem dela em até mesmo se aproximar deles, ela não sabia o quão suja ela era?

Ele bufou uma risadinha incrédula

- só porque isso te torna o mais baixo, eu não contaria em encontrar um lugar aqui, Granger, você não pertence. Volte para a sua espécie – ele sibilou, gesticulando vagamente de volta para Londres.

- Draco não seja rude! – Theo como um perfeito lufa-lufa protestou, mas o garoto não deu atenção para ele assim como a garota.

Ela ficou lá apenas olhando para ele, e por um momento ele se preocupou se teria que lidar com uma garota chorando. Sangue ruim ou não, não era uma perspectiva agradável. Mas então seus olhos brilharam, suas narinas dilataram-se e ele poderia jurar que sentiu sua magia aumentar, parecia uma tempestade se aproximando.

- você disse que seu nome era 'Malfoy? – ela disse de repente, em uma voz desconcertantemente calma. Ela deu vários passos lentos em sua direção, como um predador perseguindo sua presa, e Draco percebeu que ela poderia ser igualmente perigosa, mas se recusou a recuar, ele não iria demostrar fraqueza, muito menos na frente de seus amigos.

Ela parou bem na frente dele, eles infelizmente eram da mesma altura. Ela sorriu maliciosamente e se inclinou direto para o espaço dele

- derivado do francês que significa 'má-fé'? - ela disse, o rosto pintado com malícia – bem, isso certamente não é um bom presságio para o seu futuro. Acho que vou aceitar meu passado trouxa, muito obrigado. – o silêncio dominou o vagão que foi interrompido com uma risadinha divertida de Theo

Malfoy piscou para ela, chocado com sua coragem, e tentou pensar em uma réplica apropriada, seu orgulho maior do que seu senso de autopreservação no momento. No entanto, antes que ele pudesse piscar, ela girou nos calcanhares e saiu correndo; as portas do compartimento batendo uma na outra depois de sua partida.

Ele não entendia porquê machucá-la o machucava tanto. E ele entendeu ainda menos porque ele realmente se sentiu humilhado por suas palavras. Ele fez o que pôde para tirá-la da cabeça, que era infelizmente um exercício fadado ao fracasso.

Um Olhar Inesperado Dramione e Theomione 《 Editando 》Onde histórias criam vida. Descubra agora