Tentei te esquecer: Miraculous

Bela adormecida

Por Marinette:

Eu cheguei em casa e começou a chover. Coloquei um pijama e admirei rapidamente a paisagem na janela indo para minha cama.

- Como está se sentindo, marinette? - disse tikki.

- Estou cansada de sentir coisas pelo Adrian e não sei mais o que fazer quanto a isso. - suspiro.

- O Adrian anda mais carinhoso com você, talvez esteja começando a sentir algo.

- Mas ele sempre é um amor com todos, isso não quer dizer nada.

- Você que sabe.

Fiquei pensando sobre o que a tikki disse até dormir. Será que o Adrian está mesmo começando a me ver com outros olhos? Seria por isso que terminou com Kyoko? Não, marinette! Você foi longe demais. Terminar com alguém como a Kyoko por mim? Quem faria isso? Ela é tão mais legal que eu...

Por Adrian:

Assim que ela entrou no táxi corri para uma esquina me transformando em Chat Noir. Acompanhei o carro até vê-la chegar em casa. Esperei um pouco, mas tive que ir para casa pela chuva. Espero que meu pai não tenha descoberto sobre minha saída.

[...]

Atravesso a janela do meu quarto e me destransformo. Confiro se a porta ainda esta trancada e dou um suspiro ao confirmar que sim. Blagg sai do meu casaco e fica me encarando.

- Que foi? - digo tirando a camisa e procurando minha toalha.

- Você fica negando, mas no fundo sabe que está caidinho pela marinette.

- Não sei do que você está falando. Ela só é... fofa, uma boa amiga, a admiro e quero cuidar dela.

- Tá com cara de bobo apaixonado agora.

-São sentimentos que se tem por uma irmã por exemplo.

- Você está em negação.

- Eu não estou em negação!

- está sim! E não fica nervosinho. Você está tão obscecado em amar a Ladybag e não ser correspondido que esquece que existem garotas tão legais quanto ela.

( Ela mesma)

- Mas a Ladybag faz meu coração bater mais forte.

- Amor não é taquicardia, seu bobalhão! - dei de ombros e fui para o banheiro pensativo.

Me peguei pensando se o blagg estava certo, se eu estava negando algo que estava realmente acontecendo. Será que eu amo a marinette e só eu não consigo ver isso? Por que eu não quero ver isso, afinal? É tão difícil dar o braço a torcer e ser feliz com alguém que não seja a Ladybug? E por isso?
Primeiro eu tinha que checar algo, e para isso eu precisava visitar a Marinette essa noite. Eu sei que estou sendo impulsivo, mas sei que não vou dormir até descobrir uma coisa.

[...]

A janela no quarto dela estava aberta, então entrei pela mesma. Andei cauteloso e me ajoelhei à beira de sua cama. Ela estava dormindo em uma posição engraçada então dei um sorriso ao vê-la a princípio. Logo peguei suas cobertas e a cobri melhor. Levei um susto quando trocou de posição. Juro que se ela acordar não tenho nenhuma mentira na ponta da língua pra tentar escapar dessa. Porque, nossa, olha a hora!? Que loucura eu estou fazendo? Mas voltando! Minha ideia é olhar para ela e tentar dizer sinceramente para mim mesmo que não sinto nada romântico por ela. Para o anel não me destransformar e eu nao ter como voltar para casa, decidi ficar como Adrian por enquanto até decidir sair e virar o Chat novamente.

- Bom, estou olhando para você, é como eu disse para o blagg, você é a pessoa mais fofa que eu conheço e está muito mais fofa enquanto dorme. - sussurrei pegando um cadeira e me sentando ao lado da cama. - Por que você fica vermelha, afinal? Eu nunca entendo. É quando gosta de alguém? - cheguei mais perto e afundei meu dedo indicador em sua bochecha molenga. Deu vontade de apertar, mas se fizesse isso ela com certeza acordaria. Me afastei e admirei seu rosto por alguns minutos e me peguei lembrando das coisas legais que só aconteceram porque a Mari sempre se esforçava para me ajudar principalemte a sair de casa, também me fazendo sentir alguém especial assim como parte do nosso grupo de amigos.
Nunca vou esquecer dos nossos amuletos da sorte. Não vou negar que achei estranho no começo carregar aquele negócio rosa pra lá é pra cá. Contudo, sempre que eu olhava pra ele, mesmo que não tivesse certeza se era eficaz, sabia que a pessoa que me tinha dado representava um pouco da sorte que tinha na minha vida. E a sorte que eu tinha era de ter a Mari na minha vida e o amuleto me lembrava isso. Pensando agora, sei que quero ela perto de mim pelo resto da minha vida...

- mham... vêm gatinho! A tia Mari quer fazer carinho em você... - sussurrou enquanto dormia com voz manhosa. Quando escutei sorri encantado.

- Muito engraçadinha sonhando com um gato, em? - acariciei sua mão e ela sorriu. Meu coração estava exuberante e imptunizado por ela. Tudo o que queria fazer era continuar olhando para ela e sentir essa ternura aquecer meu coração por mais tempo. - Parece que eu te amo mesmo, não é, princesa... - sorri e beijei sua mão logo a deixando. Me transformei e fui para casa com um sorriso bobo no rosto. Agora eu tenho certeza, há mais alguém que mexe com meu coração de um jeito incomum.