Tentei te esquecer: Miraculous

o encontro part 1

Por marinette:

- tikki, ele vai vir aqui!! Estou nervosa!! - corri de um lado para o outro.

- Video-game? Nada romântico! Se eu fosse você diria "jantar romântico". - ela respondeu.

- Não me deixa mais nervosa! E jantar é formal demais, no cinema já fomos e... sei lá, eu tive um branco na hora! Foi coragem demais marcar isso, então já é um motivo para me orgulhar... ou temer. Se isso for um fiasco eu vou perder meu namorado? Aí, meu Deus, o Adrien é meu namorado! - gritei auto.

- Mari, tudo bem aí em cima? - Meu pai gritou.

- ai não! Eu pensei que eles estariam trabalhando em algum lugar! Se o Meu pai souber que eu e Adrien namoramos vamos parar de namorar porque meu pai é doido!!

- Acho que você puxou isso dele. - comentou dando risinhos.

- TIKKI! - a repreendo.

- FILHA? - Meu pai grita de novo e eu desço as escadas pela metade para falar com ele.

- Oi, pai?! O que foi? - Sorrio nervosa.

- Escutei você falando auto e fiquei preocupado. - fez uma cara de confuso - Sua mãe está fazendo o jantar, desce quando ela te chamar, não quero filha minha morrendo de fome porque estava ocupada gritando sei lá o quê sozinha no quarto.

- Sabe, pai... eu marquei de sair com um amigo agora. A gente vai comer fora e nos divertir. Então não precisa se preocupar tanto com minha alimentação quanto o fato de eu falar sozinha. É até bem normal! Pesquisa no Google! Quer dizer que sou uma pessoa inteligente.

- Quê amigo é esse?

- Inteligente como o meu paizão que arrasa no videogame, na padaria, em tudo! Você é perfeito, sabia? - desconverso e volto para o meu quarto.

- Te enrolou de novo? - Sabine disse se aproximando com um sorriso.

- O quê posso fazer? A garota se destrai tanto com as qualidades do pai, como posso culpá-la por não responder o que eu perguntei? Aliás, deve ser aquele garoto que ela coleciona fotos. Mas se for eu vou caçá-lo para ter uma conversinha.

- Só não assusta o menino, amor!

- Essa é a ideia!

Meus pais me fizeram mudar o plano de última hora. Eu não posso deixar meu pai interrogar o Adrien ainda, isso vai apavorá-lo! Tenho que marcar em algum lugar.

- Fliperama! - Tikki me deu uma boa ideia.

- Obrigada, Tikki! Você é perfeita! - a presenteei com um macarón. - dei uma pausa - Tudo bem! - disse olhando para o meu celular - Agora é só dizer que o endereço mudou. Vai, Mari! Liga para o seu homem!

Celular:

- ...

- Alô...? - É a voz do Gabriel, pai do Adrien. Congelo e logo desligo o celular.

Por Adrien:

Eu estava acabando de me arrumar quando percebi que meu pai estava na supervisão cotidiana que normalmente é tarefa da nathally. Isso é um problema! Saindo do banho eu o ví segurando meu celular.

- Quem é princesa? Chama a Marinette assim? A garota do concurso do chapéu? - engoli o seco.

- E-eu... - tento me recompor. Isso foi assustador. O que faço? Ele vai me proibir de namorar a Marinette?

- Fale!

- Eu amo ela! É minha namorada! - O encaro destemido.

- Ok. - pausou dando de contas - Treine piano e não se distraia com essa garota! É uma ordem! Se piorar seu desempenho te proibo de vê-la... e com isso também digo "adeus escola". - O vejo sair do quarto e uma raiva cresce no meu peito. Me cansa ser sempre um "Eu te mato". Custa tem um pai normal que diz " que legal, filho" quando falo algo como "gosto de uma garota"? Eu só queria que minha mãe estivesse aqui... ela sim não me via como um robô.

Decido ligar para a Marinette de volta.

Celular:

- ...

- Mari?

- Oi! Desculpa ligar antes... seu pai atendeu. Não sei se estavam ocupados. E também desculpa ter desligado na cara dele! Ele deve achar que sou uma mal-educada!

- Você é perfeita! Não se preocupa!

- Eu queria desmarcar o encontro aqui em casa.

- por quê? - falo decepcionado e caminho até o piano para colocar no modo automático para o meu pai não voltar aqui ou me escutar conversando.

- Mudei de ideia! Um fliperama parece ser mais legal! O que acha?

- Nunca fui em um desses antes! Deve ser divertido! - falo animado.

- Perfeito! Então nos encontramos no shopping? - disse.

- Claro! Quando eu chegar te ligo.

- Então até mais,... a-amor!! - meu rosto cora ao escutar a última palavra. Ela realmente me chamou de amor ou estou sonhando? Isso foi tão meigo... É a cara da marinette... E também algo que minha mãe dizia quando falava comigo. Quando ela era viva era a única pessoa que me apelidava carinhosamente e eu me sentia a pessoa mais especial do universo. Quem diria que tornaria a sentir assim. Mas, querendo ou não, acabo pensando sobre perder essa coisa tão especial. Perder minha mãe foi difícil, ela levou grande parte de mim quando morreu. Se por acaso algo acontecer a Mari eu tenho certeza de que... Bom, é melhor não arruinar meu humor. Afinal, é para eu ficar feliz! Tenho a melhor namorada do mundo!

[...]

Por marinette:

Eu desmaiei depois do telefonema então agora só tenho meia hora para chamar o táxi e me arrumar. Como eu faço essas coisas? O destino sempre faz de mim uma atrasada maluca!

- Corre, corre, Mari!! - Tikki me puxava pela manga da blusa. O celular tocou, era o táxi confirmando. Eu tenho que descer!

- estou bonita? - perguntei antes de sair pelas escadas.

- Magnífica!

- Então tá bem! Vamos! - ela pula na minha bolsa. Sinto um leve cheiro doce. - Levando lanchinho? - pergunto enquanto descia a escada e analisava o perímetro. Meu pai não pode mesmo me ver saindo, ele vai me atrasar mais ainda.

- Sempre! - disse abafada pela bolsa. Consegui sair pela porta da frente. O táxi estava bem na porta.

- Não sei como não fica cheio de formigas aí dentro. - Comento enquanto entro no táxi achando que o Moço não escutou.

- Eu limpo muito bem esse veículo, mocinha! - O Moço do táxi era um vovô ranzinza. Que vergonha, ele pensou que falei com ele. Tikki está dando risada na bolsa.

- N-não! Eu estava falando comigo mesma. É que minha bolsa é bem suja. Não suja suja, tipo "sou uma porca desajeitada com minhas coisas", só... - Ele suspirou entediado. - Suja. - término de explicar e coloco o cinto de segurança para que ele não pense que desisti de ser levada por ele.