Capítulo 2

1K 142 60
                                    

    Camile 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

    Camile 

    Pouco tempo depois, o furgão foi estacionado e meus sequestradores abriram a porta traseira para tirar o morto que me fazia companhia. Encolhi-me contra a parede de metal, mas nenhum deles me olhou, enquanto o gordinho, denominado de Pimpo, que tinha ficado encarregado de dirigir meu carro, puxava o corpo com certa dificuldade. 

    O homem que havia me amarrado, o tal Rage, curvou-se para dentro do veículo e pegou uma pá que eu não tinha notado antes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

    O homem que havia me amarrado, o tal Rage, curvou-se para dentro do veículo e pegou uma pá que eu não tinha notado antes. Pelo que o atirador tinha falado, aquele não era o meu local de destino. Então, não foi surpresa quando a porta foi fechada com um baque e a escuridão cobriu tudo novamente. 

    Por sobre o som da minha respiração acelerada, tentava ouvir os barulhos vindos de fora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

    Por sobre o som da minha respiração acelerada, tentava ouvir os barulhos vindos de fora. Mas, não ouvi nada além de passos e as batidas fortes da pá contra a terra seca. 

    Algum tempo depois, o gordinho abriu a porta traseira do furgão e jogou a pá suja de terra na poça de sangue que banhava o assoalho do veículo. O rapaz levemente ruivo, com cabelos crespos e barba cheia, suava em bicas, e olhou-me por trás dos óculos de grau, parecendo incomodado com a minha situação. Mas, não se demorou muito. Logo a porta foi fechada e o furgão foi posto em movimento outra vez. 

    A segunda parte da viagem foi mais demorada. Meu estômago dava voltas, nauseado com o movimento saltitante e o cheiro concentrado de sangue no espaço fechado. O líquido, então frio e pegajoso, tinha se espalhado de tal forma, que não foi mais possível fugir dele. Eu tentava não pensar no tecido da minha calça empapado contra minha pele, pois vomitar não era uma opção com aquela fita tapando minha boca. 

Ases do Inferno - Sedução sobre Rodas (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora