vii. perfect idea

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Joalin

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- E então? – Sabina perguntou. Estávamos falando por ligação já que eu havia perdido o horário da escola naquele dia e ainda estava de castigo.

- E então o que?

- Corbyn, como foi a conversa? – Revirei os olhos, ainda bem que ela não podia me ver.

- Ele não quer devolver a minha pulseira, ao menos que me veja pessoalmente e essas coisas idiotas - Dei de ombros enquanto enrolava uma mecha do meu cabelo em meu dedo - Você sabia que ele canta? E muito bem por sinal!

- Acho que nunca vi ninguém falar sobre isso, ele te disse algo?

- Ele me mandou um áudio.

- Sortuda – Gargalhei enquanto ela implorava para que eu mostrasse o áudio e então a porta do meu quarto se abriu repentinamente.

- Seu pai quer você lá em baixo para irmos jantar em algum lugar! Você tem dez minutos ou então faço ele te deixar aqui, você sabe que tanto faz.

A mais velha deu de ombros após cuspir as palavras sem saber que eu estava no meio de uma ligação. Ela me encarou uma última vez e então bateu a porta do quarto ao sair, fazendo com que eu revirasse os olhos.

- Que megera! – Sabina comentou e então eu suspirei.

- Eu acho que eu sou a Cinderela do século vinte e um - brinquei e então escutei a risada da garota - Eu tenho a madrasta má, as duas irmãs invejosas e agora o príncipe.

- Uma pena que você vai dispensar o príncipe ao invés de se casar com ele.

- A diferença é que o meu príncipe é pretendente da minha irmãzinha querida, então esquece.

- Amanhã conversaremos sobre isso afinal você ainda está sem a sua pulseira - Ela disse entre risadas - Agora vá jantar com a sua família.

- Não, obrigada – Dei de ombros - E elas não são a minha família.

- O que acha de eu ir aí já que eles vão sair? Depois eu posso sair pela janela.

- Ótima ideia! Eu te mando uma mensagem quando eles saírem – Sorri animada com a ideia – Você é a melhor, Sabina.

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Ajudei a morena a colocar suas longas pernas para dentro do meu quarto e então ela suspirou aliviada. Entrar pela porta da frente não era a melhor opção já que os empregados poderiam facilmente contar para o meu pai ou para a madrasta má e então eu estaria ferrada.

- Mal vejo a hora do seu castigo acabar, já estou cansada de pular a janela – A morena se jogou na minha cama, fazendo com que eu começasse a rir.

- Você só pulou a janela uma vez.

- E não pretendo pular nunca mais – Ela deu de ombros e tirou os sapatos para deitar na minha cama – E então, qual o plano?

- Plano? – Arqueei as sobrancelhas, totalmente confusa.

- Plano para pegar a sua pulseira já que ele não vai entregar para nós, na verdade só para você mas como ele não sabe que você é você...esquece - Ela se atrapalhou e então eu ri, eu amava o jeitinho dela.

- Eu tenho que ir até ele mas sem que ele me veja – Comentei pensativa, caminhando pelo quarto – Um encontro às cegas, só que literalmente.

- Já sei! – Ela gritou animada, estava tão afobada que até batia palmas – Garota, você acabou de me dar a ideia perfeita.

𝗖𝗜𝗡𝗗𝗘𝗥𝗘𝗟𝗔 | corblinOnde histórias criam vida. Descubra agora